O testamento vital e o melhor interesse do paciente à luz dos princípios da autonomia da vontade e da dignidade da pessoa humana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/3250 |
Resumo: | Esta monografia tem por objeto o estudo do Testamento Vital à luz dos princípios da autonomia da vontade e da dignidade da pessoa humana. A declaração prévia de vontade para o fim da vida é hoje uma realidade discutida no âmbito jurídico e das ciências da saúde. Com a aprovação da Resolução de nº 1.995 do Conselho Federal de Medicina em 2012, foi trazido à luz o debate acerca da possibilidade da própria pessoa, detentora de autonomia de sua vontade e em pleno gozo de suas faculdades mentais, decidir sobre o próprio tratamento caso ocorra condição superveniente que o impossibilite de deliberar a respeito. Daí podemos tirar duas conclusões válidas que conduzirão o nosso estudo, a saber: (i) a validade do referido documento está calcada no princípio da autonomia da vontade, visto que essa possibilidade de escolha se dá no campo das decisões pessoais, portanto, direito personalíssimo; (ii) o referido documento tem valor definitivo no que tange ao princípio da dignidade humana, eis que ninguém deve ser obrigado a se submeter a tratamento médico, eis que a Constituição da República institui o direito à vida, não o dever à vida, razão pela qual não se pode admitir que o paciente seja submetido a tratamento ou cirurgia contra a sua vontade. Como metodologia, aproprio-me da análise de livros, revistas, artigos bem como de julgados sobre o tema. |
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O testamento vital e o melhor interesse do paciente à luz dos princípios da autonomia da vontade e da dignidade da pessoa humanaTestamento vitalAutonomia da vontadePrincípio da dignidade da pessoa humanaDireitoDeverDireito civilAutonomia da vontadePrincípio da dignidade da pessoa humanaAutonomia privadaTestamentoLiving willFreedom of choicePrinciple of human dignityRightTo oweEsta monografia tem por objeto o estudo do Testamento Vital à luz dos princípios da autonomia da vontade e da dignidade da pessoa humana. A declaração prévia de vontade para o fim da vida é hoje uma realidade discutida no âmbito jurídico e das ciências da saúde. Com a aprovação da Resolução de nº 1.995 do Conselho Federal de Medicina em 2012, foi trazido à luz o debate acerca da possibilidade da própria pessoa, detentora de autonomia de sua vontade e em pleno gozo de suas faculdades mentais, decidir sobre o próprio tratamento caso ocorra condição superveniente que o impossibilite de deliberar a respeito. Daí podemos tirar duas conclusões válidas que conduzirão o nosso estudo, a saber: (i) a validade do referido documento está calcada no princípio da autonomia da vontade, visto que essa possibilidade de escolha se dá no campo das decisões pessoais, portanto, direito personalíssimo; (ii) o referido documento tem valor definitivo no que tange ao princípio da dignidade humana, eis que ninguém deve ser obrigado a se submeter a tratamento médico, eis que a Constituição da República institui o direito à vida, não o dever à vida, razão pela qual não se pode admitir que o paciente seja submetido a tratamento ou cirurgia contra a sua vontade. Como metodologia, aproprio-me da análise de livros, revistas, artigos bem como de julgados sobre o tema.This monograph is engaged in the study of living will to the principles of freedom of choice and dignity of the human person. Prior declaration of intent to the end of life is a reality today discussed the legal framework and the health sciences. With the approval of the number of Resolution 1995 of the Federal Council of Medicine in 2012, was brought to light the debate about the possibility of that person, owner of autonomy of his will and in good standing of their mental faculties decide on their own treatment if occurs supervening condition that makes it impossible to resolve on. Hence we can take two valid conclusions that will lead our study, namely: (i) the validity of the document is grounded on the principle of freedom of choice, since this choice is given in the field of personal decisions, so personal right ; (ii) the document has definite value in relation to the principle of human dignity, behold, no one should be forced to undergo medical treatment, behold, the Constitution establishes the right to life, not a duty to life, reason why we can not admit that the patient is undergoing treatment or surgery against their will. The methodology aproprio me the analysis of books, magazines, articles as well as judged on the subject.44 f.Universidade Federal FluminenseNiteróiOliveira, Cláudio Brandão deCardoso, Indio do BrasilMartins Júnior, ManoelGenovez, Juliane dos Santos2017-03-31T20:13:15Z2017-03-31T20:13:15Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/3250Aluno de GraduaçãoCC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-06-14T17:34:44Zoai:app.uff.br:1/3250Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202022-06-14T17:34:44Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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