Interpretação sismoestratigráfica 2D em águas ultraprofundas das Bacias de Campos e Santos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/27911 |
Resumo: | A sismoestratigrafia é amplamente adotada por acadêmicos e profissionais da indústria como um método de análise estratigráfica. Este método melhora consideravelmente a visão sobre as estruturas das bacias sedimentares e como acumulam e preservam os sedimentos e, por essa razão, tornou-se uma técnica de grande sucesso na busca de recursos naturais. Empregando-se dados sísmicos 2D e adaptando métodos publicados na literatura da indústria petrolífera, baseada na observação das feições geométricas estratais, e na ocorrência de eixos de crescimento e adelgaçamento em sequências sedimentares sin-tectônicas (sin-halocinéticas), foi realizado a identificação de deformações provocadas pelo fluxo de sal (inflação e deflação) com base em mapas e seções sísmicas. As feições geométricas estratais se baseiam na interpretação de terminações de refletores e no mapeamento de horizontes em ambientes de minibacias gerados a partir da halocinese que possuem forma tabular, com refletores plano paralelos, ou em tigela, com depocentros bem distintos e margens afinadas. Após ter sido realizada a análise sismoestratigráfica, deu-se início à análise de anomalias de amplitude no fundo marinho, a fim de melhor identificar regiões propícias para riscos geológicos e de possíveis instalações submarinas. Neste projeto foram aplicados atributos sísmicos para maximizar as anomalias de amplitudes, e, assim, melhorar a identificação e a delimitação dos refletores sísmicos. Para aprimorar a interpretação foram elaborados diversos mapas do fundo marinho afim de realizar a análise de amplitude. A área desse projeto engloba as bacias sedimentares brasileiras de Campos e Santos e foi denominada como Santos Fase 2, parte de uma grande aquisição realizada pela empresa TGS. Localizada na zona de ultrafronteira, possui uma lâmina d’água de aproximadamente 2500 a 3000 metros de profundidade (águas ultraprofundas). |
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Interpretação sismoestratigráfica 2D em águas ultraprofundas das Bacias de Campos e SantosSismoestratigrafiaBacia de CamposBacia de SantosPHASE 2AmplitudeAtributos SísmicosSismoestratigrafiaBacia sedimentarAtributo sísmicoÁguas ultraprofundasBacia de Campos (RJ e ES)Bacia de SantosSeismic StratigraphyCampos BasinSantos BasinPHASE 2AmplitudeSeismic AttributesA sismoestratigrafia é amplamente adotada por acadêmicos e profissionais da indústria como um método de análise estratigráfica. Este método melhora consideravelmente a visão sobre as estruturas das bacias sedimentares e como acumulam e preservam os sedimentos e, por essa razão, tornou-se uma técnica de grande sucesso na busca de recursos naturais. Empregando-se dados sísmicos 2D e adaptando métodos publicados na literatura da indústria petrolífera, baseada na observação das feições geométricas estratais, e na ocorrência de eixos de crescimento e adelgaçamento em sequências sedimentares sin-tectônicas (sin-halocinéticas), foi realizado a identificação de deformações provocadas pelo fluxo de sal (inflação e deflação) com base em mapas e seções sísmicas. As feições geométricas estratais se baseiam na interpretação de terminações de refletores e no mapeamento de horizontes em ambientes de minibacias gerados a partir da halocinese que possuem forma tabular, com refletores plano paralelos, ou em tigela, com depocentros bem distintos e margens afinadas. Após ter sido realizada a análise sismoestratigráfica, deu-se início à análise de anomalias de amplitude no fundo marinho, a fim de melhor identificar regiões propícias para riscos geológicos e de possíveis instalações submarinas. Neste projeto foram aplicados atributos sísmicos para maximizar as anomalias de amplitudes, e, assim, melhorar a identificação e a delimitação dos refletores sísmicos. Para aprimorar a interpretação foram elaborados diversos mapas do fundo marinho afim de realizar a análise de amplitude. A área desse projeto engloba as bacias sedimentares brasileiras de Campos e Santos e foi denominada como Santos Fase 2, parte de uma grande aquisição realizada pela empresa TGS. Localizada na zona de ultrafronteira, possui uma lâmina d’água de aproximadamente 2500 a 3000 metros de profundidade (águas ultraprofundas).Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorSeismic stratigraphy is widely embraced as a method of stratigraphic analysis by both academic and industry practitioners. This method has considerably improved the insight into how sedimentary basins accumulate and preserve sediments, for this reason, has become a highly successful exploration technique in the search for natural resources. Using a 2D seismic data and adapting the methodology published in the oil industry literature, which is based on the observation of the stratal geometric patterns, and at the occurrence of growth axes and thinning axes in a syn-tectonic (syn-halokinetic) sedimentary sequence, identification of deformations caused by the salt flow (inflation and deflation) was carried out, based on maps and seismic sections. The stratal geometric patterns were based on the interpretation of reflectors terminations and mapping horizons in mini-basin environments generated from halokinesis that have a tabular form, with straight parallel reflectors, or bowl form, with very distinct depocenters and sharp margins. After the seismic stratigraphic analysis, the analysis of amplitude anomalies on the seabed was initiated, in order to better identify regions suitable for geological risks and possible underwater installations. In this project, seismic attributes were applied to maximize the amplitude anomalies, and thus improve the identification and delimitation of the seismic reflectors. To boost the interpretation, several maps of the seabed were created in order to carry out the amplitude analysis. The area of this project encompasses the Brazilian Sedimentary Basins of Campos and Santos and was named as Santos Phase 2, part of a major acquisition carried out by the company TGS. Located in the ultra-frontier area, it has a water depth of approximately 2500 to 3000 meters in depth (ultra-deep waters).106 f.Silva, Cleverson GuizanFreire, Antonio Fernando MenezesFigueiredo Junior, Alberto Garcia deAyres Neto, ArthurCupertino, José AntônioDominguez, Ana Carolina Ferreira2023-02-16T14:18:36Z2023-02-16T14:18:36Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfDOMINGUEZ, Ana Carolina Ferreira. Interpretação sismoestratigráfica 2D em águas ultraprofundas das Bacias de Campos e Santos. 2021. 106 f. Dissertação (Mestrado em Dinâmica dos Oceanos e da Terra) - Programa de Pós-Graduação em Dinâmica dos Oceanos e da Terra, Instituto de Geociências, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2021.http://app.uff.br/riuff/handle/1/27911CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2023-02-16T14:18:40Zoai:app.uff.br:1/27911Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202023-02-16T14:18:40Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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A sismoestratigrafia é amplamente adotada por acadêmicos e profissionais da indústria como um método de análise estratigráfica. Este método melhora consideravelmente a visão sobre as estruturas das bacias sedimentares e como acumulam e preservam os sedimentos e, por essa razão, tornou-se uma técnica de grande sucesso na busca de recursos naturais. Empregando-se dados sísmicos 2D e adaptando métodos publicados na literatura da indústria petrolífera, baseada na observação das feições geométricas estratais, e na ocorrência de eixos de crescimento e adelgaçamento em sequências sedimentares sin-tectônicas (sin-halocinéticas), foi realizado a identificação de deformações provocadas pelo fluxo de sal (inflação e deflação) com base em mapas e seções sísmicas. As feições geométricas estratais se baseiam na interpretação de terminações de refletores e no mapeamento de horizontes em ambientes de minibacias gerados a partir da halocinese que possuem forma tabular, com refletores plano paralelos, ou em tigela, com depocentros bem distintos e margens afinadas. Após ter sido realizada a análise sismoestratigráfica, deu-se início à análise de anomalias de amplitude no fundo marinho, a fim de melhor identificar regiões propícias para riscos geológicos e de possíveis instalações submarinas. Neste projeto foram aplicados atributos sísmicos para maximizar as anomalias de amplitudes, e, assim, melhorar a identificação e a delimitação dos refletores sísmicos. Para aprimorar a interpretação foram elaborados diversos mapas do fundo marinho afim de realizar a análise de amplitude. A área desse projeto engloba as bacias sedimentares brasileiras de Campos e Santos e foi denominada como Santos Fase 2, parte de uma grande aquisição realizada pela empresa TGS. Localizada na zona de ultrafronteira, possui uma lâmina d’água de aproximadamente 2500 a 3000 metros de profundidade (águas ultraprofundas). |
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