FATORES QUE INFLUENCIAM OS CONSUMIDORES DE CAMPOS DOS GOYTACAZES NA ESCOLHA DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

• Autor(a) principal: SILVA, ESTEVÃO NASCIMENTO
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/31986

Este estudo investiga as preferências dos consumidores de serviços bancários em Campos dos Goytacazes diante do crescimento das instituições financeiras em contrapartida com a diminuição do número das agências e aumento dos serviços financeiros na cidade, analisando a influência dos fatores determinantes na escolha bancária dos consumidores como fatores sociais, culturais, pessoais e psicologicos alem de buscar compreender como a racionalidade econômica e a economia comportamental se relacionam nesse contexto. Por meio de uma pesquisa quantitativa e descritiva com 165 entrevistados que considerou o perfil socioeconômico, os objetivos de uso dos serviços bancários e os fatores que influenciam os consumidores este trabalho identificou padrões significativos na tomada de decisão dos entrevistados. Os resultados revelaram que, embora a Economia Comportamental sugira uma racionalidade limitada nos processos decisórios, os consumidores demonstraram uma preponderância por escolhas influenciadas pela racionalidade econômica em seu comportamento bancário. Fatores psicológicos, como a confiança na segurança das transações e a valorização da exclusividade de serviços para clientes de longo prazo, emergiram como influências dominantes na escolha da instituição financeira. Contrariando expectativas, os fatores culturais e pessoais apresentaram uma influência menor na decisão dos consumidores, enquanto os fatores sociais demonstraram ter um papel relevante, especialmente na importância atribuída à proximidade e disponibilidade dos profissionais bancários. Apesar das teorias que sugerem limitações na racionalidade, os resultados indicam uma inclinação dos consumidores a adotar uma abordagem mais racional e fundamentada ao selecionar serviços bancários, focando em variáveis psicológicas e sociais ao invés de culturais e pessoais, minimizando assim os riscos associados às suas operações financeiras.