Análise de preços de produtos de origem orgânica, convencional, da agricultura familiar e patronal comercializados em feiras e supermercados de Chapecó

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Main Author: Toledo Junior, Nivio Miguel
Publication Date: 2016
Format: Bachelor thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
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Summary: A construção do espaço agrário brasileiro é marcada pela transformação dos sistemas de produção de alimentos em sistemas de produção de commodities bem como pela integração dos agricultores ao mercado através de um processo de mercantilização da agricultura. Tal processo é acompanhado de perto pela “revolução verde” que impacta fortemente sobre o espaço agrário nacional, no período da segunda metade do século XX. Este momento foi marcado pela adesão de tecnologias químicas por parte dos agricultores e pela construção e estabelecimento de grandes cadeias de comercialização, que colocaram os agricultores, principalmente os pequenos, como produtores integrados aos grandes mercados, bem como subordinados aos interesses de grandes empresas. Neste contexto, o estabelecimento de cadeias curtas de comercialização ganha caráter de resistência ao movimento de mercantilização da agricultura, proporcionando aos agricultores um espaço de comercialização direta aos consumidores, com possibilidade de maior estabilidade e autonomia. As feiras agroecológicas e da agricultura familiar de Chapecó são um bom exemplo de cadeias curtas, caracterizadas pelo comércio face-a-face, onde o próprio produtor faz a venda diretamente ao consumidor. Vale salientar a importância deste comércio direto para os agricultores, em especial os agroecológicos, que tem no mecanismo das feiras uma importante forma de escoar sua produção. Para tanto, o presente trabalho baseou-se num estudo de caso realizado no município de Chapecó (SC), com o objetivo de realizar uma análise de preços de produtos de origem orgânica, convencional da agricultura familiar e empresarial comercializados em feiras e supermercados de Chapecó. Foram coletados os preços de alguns produtos básicos da alimentação (arroz, feijão, geleias, pão caseiro, alface, repolho, laranja, banana, salame, queijo, bata-doce, mel e mandioca congelada), entre os meses de Julho a Outubro de 2016, a fim de possibilitar esta comparação. Para produtos que dispõem de um número maior de marcas comerciais e diferentes preços foram selecionadas marcas comerciais com um preço médio e a partir de então sempre foram coletados os preços de tal produto. No que tange aos preços encontrados foi possível perceber que na maioria dos casos estudados os valores do supermercado são maiores que aqueles praticados nas feiras, principalmente quando são comparados produtos orgânicos. Neste caso, na rede convencional (supermercado) os valores observados chegam a ser o dobro dos encontrados nas feiras. Na comercialização em feira de produtos agroecológicos e da agricultura familiar, destaca-se com preços inferiores ao mercado convencional a alface, seja na forma orgânica ou convencional de produção e os produtos minimamente processados como geleia, mel, queijos e salames. Dentre os preços mais elevados na rede varejista de comercialização cabe citar a mandioca congelada e a banana prata e caturra. Em contrapartida, as feiras apresentam maior susceptibilidade aos períodos de entre safra, como foi percebido com o feijão. Assim, é possível concluir que as feiras representam um importante mecanismo de comercialização para os agricultores, em especial os agroecológicos. Para os consumidores, representa um espaço para obtenção de produtos baratos e de qualidade.
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Neste contexto, o estabelecimento de cadeias curtas de comercialização ganha caráter de resistência ao movimento de mercantilização da agricultura, proporcionando aos agricultores um espaço de comercialização direta aos consumidores, com possibilidade de maior estabilidade e autonomia. As feiras agroecológicas e da agricultura familiar de Chapecó são um bom exemplo de cadeias curtas, caracterizadas pelo comércio face-a-face, onde o próprio produtor faz a venda diretamente ao consumidor. Vale salientar a importância deste comércio direto para os agricultores, em especial os agroecológicos, que tem no mecanismo das feiras uma importante forma de escoar sua produção. Para tanto, o presente trabalho baseou-se num estudo de caso realizado no município de Chapecó (SC), com o objetivo de realizar uma análise de preços de produtos de origem orgânica, convencional da agricultura familiar e empresarial comercializados em feiras e supermercados de Chapecó. Foram coletados os preços de alguns produtos básicos da alimentação (arroz, feijão, geleias, pão caseiro, alface, repolho, laranja, banana, salame, queijo, bata-doce, mel e mandioca congelada), entre os meses de Julho a Outubro de 2016, a fim de possibilitar esta comparação. Para produtos que dispõem de um número maior de marcas comerciais e diferentes preços foram selecionadas marcas comerciais com um preço médio e a partir de então sempre foram coletados os preços de tal produto. No que tange aos preços encontrados foi possível perceber que na maioria dos casos estudados os valores do supermercado são maiores que aqueles praticados nas feiras, principalmente quando são comparados produtos orgânicos. Neste caso, na rede convencional (supermercado) os valores observados chegam a ser o dobro dos encontrados nas feiras. 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Para os consumidores, representa um espaço para obtenção de produtos baratos e de qualidade.The construction of Brazilian agrarian space is marked by the transformation of food production systems into commodity production systems as well as the integration of farmers to the market through a process of commodification of agriculture. This process is closely followed by the "green revolution" that has a strong impact on the national agrarian space in the second half of the twentieth century. . The Brazilian agrarian space was marked by the adhesion of chemical technologies by farmers and by the construction and establishments of large chains, it put small farmers as producers integrated into large markets, as well as subordinated to the interests of large companies. In this context, the establishment of short marketing chains gains resistance to the commodification movement of agriculture, providing farmers with a direct marketing space for consumers, with the possibility of greater stability and autonomy. The agroecological and family fairs of Chapecó are good examples of short chains and are characterized by face-to-face trade, which the producer sells directly to the consumer. It is important to highlight this direct trade for the farmers, especially the agroecological ones; it presents an important way to dispose their production. In order to do so, the present work is about a specific case of study carried out in Chapecó city. The objective of this study was analyzing prices of organic, conventional and family farms products marketed in the fairs and supermarkets in Chapecó. The prices of some basic food products (rice, beans, jellies, homemade bread, lettuce, cabbage, orange, banana, salami, cheese, sweet potatoes, honey, frozen cassava) were collected from July to October 2016, in order to make the comparison between them. For products that have a greater number of commercial brands and different prices were selected trademarks with an average price and from then on have always been collected the prices of such product.Regarding the prices found we can see that in most of the cases studied, prices of the supermarket are more expensive than those of the fair, mainly organic products, when they are compared in the conventional network (supermarket), the products values are twice as many as those found at the fairs. In the market of fair of agroecological products and family agriculture, lettuce stands out with lowest prices in the conventional market, products such as jelly, honey, cheeses and salami, also present a lower price. They are produced as organic or conventionally way, they are less industrial processed products. Products as frozen yucca, banana silver and caturra, present the highest prices among the retail chain. In contrast, the fairs are more susceptible to the periods between the harvests, as it can be seen in the case of beans. In conclusion, these fairs represent an important marketing mechanism for farmers, especially agroecological, which it is in fact, good for consumers who can get quality products for lower prices than those of the traditional market. Thus, it provides an important tool for local development, it also contribute autonomy to farms, and fair trade to consumers.Submitted by Jeferson Rodrigues de Lima (jeferson.lima@uffs.edu.br) on 2017-10-03T23:25:21Z No. of bitstreams: 1 TOLEDO JUNIOR.pdf: 975023 bytes, checksum: 86696ee8c0305b1b673bfaa24aa095c0 (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-10-11T18:01:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TOLEDO JUNIOR.pdf: 975023 bytes, checksum: 86696ee8c0305b1b673bfaa24aa095c0 (MD5)Made available in DSpace on 2017-10-11T18:01:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TOLEDO JUNIOR.pdf: 975023 bytes, checksum: 86696ee8c0305b1b673bfaa24aa095c0 (MD5) Previous issue date: 2016porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus ChapecóAgricultura familiarAgricultura orgânicaPreçosComércioChapecó (SC)Análise de preços de produtos de origem orgânica, convencional, da agricultura familiar e patronal comercializados em feiras e supermercados de Chapecóinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/1485/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALTOLEDO JUNIOR.pdfTOLEDO JUNIOR.pdfapplication/pdf975023https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/1485/1/TOLEDO+JUNIOR.pdf86696ee8c0305b1b673bfaa24aa095c0MD51prefix/14852021-01-21 17:36:59.044oai:rd.uffs.edu.br:prefix/1485TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242021-01-21T19:36:59Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false
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