Viabilidade técnica e econômica de bioestimulante aplicado em pós-emergência de feijão comum

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sambatti, Vinicius Cesar
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Gomes, Hugo Leonardo Lima, Dalazen, Giliardi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Agrarian (Dourados. Online)
Texto Completo: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/9753
Resumo: A intensificação da produção agrícola aumenta a busca por manejos que aumentem a produtividade das culturas, incluindo uso de bioestimulantes vegetais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade técnica e econômica do bioestimulante Stimulate®, aplicado nos estágios V4 ou R5 da cultura do feijão. Dois experimentos foram conduzidos em diferentes épocas (estação das águas e da seca) em Londrina, PR, no ano agrícola de 2016/17. Os tratamentos foram organizados em esquema fatorial (5x2) e consistiram em doses do bioestimulante Stimulate® (0; 500; 1.000; 1.500 e 2.000 mL ha-¹) e estágios fenológicos da cultura no momento da aplicação (V4 e R5). O rendimento de grãos e os componentes de rendimento da cultura foram avaliados e uma análise econômica foi realizada. Na estação das águas, a aplicação do bioestimulante na dose de 500 mL ha-1 apresentou os melhores resultados, resultando em produtividade 226 Kg ha-1 superior ao controle e aumento de rentabilidade em 6,22%. Na estação seca, a maior produtividade também foi alcançada com a aplicação de 500 mL ha-1, proporcionando uma produtividade 39,4% maior que o controle e um aumento de 36,4% na margem de lucro. Não foram observadas diferenças entre os estágios de aplicação para a variável rendimento de grãos. No entanto, para alguns componentes de rendimento, a aplicação em R5 resultou em melhores resultados. A estação das águas foi mais produtiva, com produtividade média de 3.630 kg ha-1, enquanto na estação seca a média foi de 1.360 kg ha-1. O uso do bioestimulante foi técnicamente e economicamente viável quando aplicado na dose de 500 mL ha-1 em ambos estádios do feijão comum (V4 ou R5) e épocas de cultivo (estação das águas e da seca).
id UFGD-10_5e66766ca59e004b83b27f483e4585d5
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/9753
network_acronym_str UFGD-10
network_name_str Agrarian (Dourados. Online)
repository_id_str http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/oaihttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/oai
spelling Viabilidade técnica e econômica de bioestimulante aplicado em pós-emergência de feijão comumTechnical and economic viability of biostimulant applied in post-emergence of common beanPhaseolus vulgaris. Regulador vegetal. Auxina. Citocinina. Giberelina.Phaseolus vulgaris. Plant regulator. Auxin. Cytokinin. Gibberellin.A intensificação da produção agrícola aumenta a busca por manejos que aumentem a produtividade das culturas, incluindo uso de bioestimulantes vegetais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade técnica e econômica do bioestimulante Stimulate®, aplicado nos estágios V4 ou R5 da cultura do feijão. Dois experimentos foram conduzidos em diferentes épocas (estação das águas e da seca) em Londrina, PR, no ano agrícola de 2016/17. Os tratamentos foram organizados em esquema fatorial (5x2) e consistiram em doses do bioestimulante Stimulate® (0; 500; 1.000; 1.500 e 2.000 mL ha-¹) e estágios fenológicos da cultura no momento da aplicação (V4 e R5). O rendimento de grãos e os componentes de rendimento da cultura foram avaliados e uma análise econômica foi realizada. Na estação das águas, a aplicação do bioestimulante na dose de 500 mL ha-1 apresentou os melhores resultados, resultando em produtividade 226 Kg ha-1 superior ao controle e aumento de rentabilidade em 6,22%. Na estação seca, a maior produtividade também foi alcançada com a aplicação de 500 mL ha-1, proporcionando uma produtividade 39,4% maior que o controle e um aumento de 36,4% na margem de lucro. Não foram observadas diferenças entre os estágios de aplicação para a variável rendimento de grãos. No entanto, para alguns componentes de rendimento, a aplicação em R5 resultou em melhores resultados. A estação das águas foi mais produtiva, com produtividade média de 3.630 kg ha-1, enquanto na estação seca a média foi de 1.360 kg ha-1. O uso do bioestimulante foi técnicamente e economicamente viável quando aplicado na dose de 500 mL ha-1 em ambos estádios do feijão comum (V4 ou R5) e épocas de cultivo (estação das águas e da seca).The intensification of agricultural production increases the search for management that increases crop productivity, including the use of plant biostimulants. The aim of this study was to evaluate the technical and economic viability of Stimulate® biostimulant, applied at V4 or R5 stages of common bean culture. Two experiments were carried out at different seasons (rainy and dry season) in Londrina, PR, in the 2016/17 agricultural year. The treatments were organized in a factorial scheme (5x2) and consisted of doses of the Stimulate® biostimulant (0; 500; 1,000; 1,500 and 2,000 mL ha-¹) and phenological stages of the crop at the time of application (V4 and R5). The grain yield and yield components of the crop were evaluated, and an economic analysis was carried out. In the rainy season, the application of the biostimulant at the dose of 500 mL ha-1 provided the best results, resulting in productivity 226 kg ha-1 higher than the control, and increased profitability by 6.22%. In the dry season, the highest productivity was also achieved with the application of 500 mL ha-1, providing a grain yield 39.4% higher than the control, and an increase of 36.4% in the profit margin. No differences were observed between the application stages for the grain yield variable. However, for some productivity components, the application in R5 resulted in better results. The rainy season was more productive, with an average yield of 3,630 kg ha-1, while in the dry season the average was 1,360 kg ha-1. The use of biostimulant was technically and economically viable when applied at a dose of 500 mL ha-1 at both common bean stages (V4 or R5) and growing seasons (rainy or dry season).Editora UFGD2020-11-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/975310.30612/agrarian.v13i50.9753Agrarian; v. 13 n. 50 (2020); 536-547Agrarian Journal; Vol. 13 No. 50 (2020); 536-5471984-2538reponame:Agrarian (Dourados. Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDenghttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/9753/6399Copyright (c) 2020 Agrarianinfo:eu-repo/semantics/openAccessSambatti, Vinicius CesarGomes, Hugo Leonardo LimaDalazen, Giliardi2020-12-11T14:59:27Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/9753Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarianPUBhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/oairevistaagrarian@ufgd.edu.br||1984-25381984-252Xopendoar:http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/oaihttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/oai2020-12-11T14:59:27Agrarian (Dourados. Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
dc.title.none.fl_str_mv Viabilidade técnica e econômica de bioestimulante aplicado em pós-emergência de feijão comum
Technical and economic viability of biostimulant applied in post-emergence of common bean
title Viabilidade técnica e econômica de bioestimulante aplicado em pós-emergência de feijão comum
spellingShingle Viabilidade técnica e econômica de bioestimulante aplicado em pós-emergência de feijão comum
Sambatti, Vinicius Cesar
Phaseolus vulgaris. Regulador vegetal. Auxina. Citocinina. Giberelina.
Phaseolus vulgaris. Plant regulator. Auxin. Cytokinin. Gibberellin.
title_short Viabilidade técnica e econômica de bioestimulante aplicado em pós-emergência de feijão comum
title_full Viabilidade técnica e econômica de bioestimulante aplicado em pós-emergência de feijão comum
title_fullStr Viabilidade técnica e econômica de bioestimulante aplicado em pós-emergência de feijão comum
title_full_unstemmed Viabilidade técnica e econômica de bioestimulante aplicado em pós-emergência de feijão comum
title_sort Viabilidade técnica e econômica de bioestimulante aplicado em pós-emergência de feijão comum
author Sambatti, Vinicius Cesar
author_facet Sambatti, Vinicius Cesar
Gomes, Hugo Leonardo Lima
Dalazen, Giliardi
author_role author
author2 Gomes, Hugo Leonardo Lima
Dalazen, Giliardi
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Sambatti, Vinicius Cesar
Gomes, Hugo Leonardo Lima
Dalazen, Giliardi
dc.subject.por.fl_str_mv Phaseolus vulgaris. Regulador vegetal. Auxina. Citocinina. Giberelina.
Phaseolus vulgaris. Plant regulator. Auxin. Cytokinin. Gibberellin.
topic Phaseolus vulgaris. Regulador vegetal. Auxina. Citocinina. Giberelina.
Phaseolus vulgaris. Plant regulator. Auxin. Cytokinin. Gibberellin.
description A intensificação da produção agrícola aumenta a busca por manejos que aumentem a produtividade das culturas, incluindo uso de bioestimulantes vegetais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade técnica e econômica do bioestimulante Stimulate®, aplicado nos estágios V4 ou R5 da cultura do feijão. Dois experimentos foram conduzidos em diferentes épocas (estação das águas e da seca) em Londrina, PR, no ano agrícola de 2016/17. Os tratamentos foram organizados em esquema fatorial (5x2) e consistiram em doses do bioestimulante Stimulate® (0; 500; 1.000; 1.500 e 2.000 mL ha-¹) e estágios fenológicos da cultura no momento da aplicação (V4 e R5). O rendimento de grãos e os componentes de rendimento da cultura foram avaliados e uma análise econômica foi realizada. Na estação das águas, a aplicação do bioestimulante na dose de 500 mL ha-1 apresentou os melhores resultados, resultando em produtividade 226 Kg ha-1 superior ao controle e aumento de rentabilidade em 6,22%. Na estação seca, a maior produtividade também foi alcançada com a aplicação de 500 mL ha-1, proporcionando uma produtividade 39,4% maior que o controle e um aumento de 36,4% na margem de lucro. Não foram observadas diferenças entre os estágios de aplicação para a variável rendimento de grãos. No entanto, para alguns componentes de rendimento, a aplicação em R5 resultou em melhores resultados. A estação das águas foi mais produtiva, com produtividade média de 3.630 kg ha-1, enquanto na estação seca a média foi de 1.360 kg ha-1. O uso do bioestimulante foi técnicamente e economicamente viável quando aplicado na dose de 500 mL ha-1 em ambos estádios do feijão comum (V4 ou R5) e épocas de cultivo (estação das águas e da seca).
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-11-23
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/9753
10.30612/agrarian.v13i50.9753
url https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/9753
identifier_str_mv 10.30612/agrarian.v13i50.9753
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/9753/6399
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2020 Agrarian
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2020 Agrarian
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Editora UFGD
publisher.none.fl_str_mv Editora UFGD
dc.source.none.fl_str_mv Agrarian; v. 13 n. 50 (2020); 536-547
Agrarian Journal; Vol. 13 No. 50 (2020); 536-547
1984-2538
reponame:Agrarian (Dourados. Online)
instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
instacron:UFGD
instname_str Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
instacron_str UFGD
institution UFGD
reponame_str Agrarian (Dourados. Online)
collection Agrarian (Dourados. Online)
repository.name.fl_str_mv Agrarian (Dourados. Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
repository.mail.fl_str_mv revistaagrarian@ufgd.edu.br||
_version_ 1792205858766061568