Biobancos: a privacidade das informações e a dignidade da pessoa humana
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFGD |
Texto Completo: | http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2022 |
Resumo: | O objeto do presente trabalho é estudar como as atividades desenvolvidas pelos biobancos, notadamente os destinados à pesquisa, podem trazer severos impactos ao direito à privacidade. Inicialmente, buscamos refletir sobre a privacidade como um fenômeno social que vai sendo alterado de maneira substancial pela dinâmica histórica, social e econômica para, então, na modernidade, objetivar-se em um direito que pode ser exigido juridicamente. Com a crescente necessidade de coleta de informação para o planejamento e execução de programas de ação de instituições públicas e privadas surge a tensão entre a circulação de informações pessoais na economia globalizada ante o direito à privacidade dos indivíduos. Assim, o paradigma da privacidade como o direito a estar só (right to be let alone), gestado no artigo intitulado The Right to Privacy, de Samuel Dennis Warren e Louis Dembitz Brandeis, publicado na revista Harvard Law, em 1890, revela-se insuficiente para a tutela do direito à privacidade e da dignidade da pessoa humana. Essa vulnerabilidade tornou-se mais intensa sobretudo a partir do mapeamento do genoma humano por meio do Projeto Genoma, que permitiu desvendar o código genético. Desse modo, a utilização sem parâmetros éticoslegais de informações genéticas pode violar a privacidade e a dignidade da pessoa humana, na medida em que elas são suscetíveis a desencadear a discriminação do seu titular, dados estes designados de sensíveis. Assim, coloca-se a necessidade de governança sobre os biobancos para que seja assegurado o direito à atividade de pesquisa, bem como para assegurar a intangibilidade da dignidade da pessoa humana. Os biobancos já são uma realidade, inclusive no Brasil, como plataforma para a produção de conhecimento com enorme potencial para a inovação tecnológica e terapêutica. Dessa forma, desenvolve-se no presente trabalho a discussão sobre a necessidade de normativa sobre os biobancos no Brasil a partir dos aportes do jurista italiano Stefano Rodotà e das diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico e da Comissão Europeia, bem como dos instrumentos internacionais que regem a matéria. Conclui-se que a normativa sobre os biobancos deve contemplar, necessariamente, o direito ao consentimento informado, à anonimização de dados e à privacidade dos dados sensíveis como incidência do princípio da dignidade da pessoa humana presente na Constituição Federal de 1988. |
id |
UFGD-2_69f9729989d7304f8024ee2f5a3077b4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/2022 |
network_acronym_str |
UFGD-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFGD |
repository_id_str |
2116 |
spelling |
Contini, Alaerte Antonio Martellihttp://lattes.cnpq.br/1466991094261196Preussler, Gustavo de Souzahttp://lattes.cnpq.br/7966792380099410Guimarães, Verônica Maria Bezerrahttp://lattes.cnpq.br/9416295955715042http://lattes.cnpq.br/7093011267852928Santos, Bruno Henrique Caetano dos2019-11-04T19:11:25Z2019-11-04T19:11:25Z2017-03-22SANTOS, Bruno Henrique Caetano dos. Biobancos: a privacidade das informações e a dignidade da pessoa humana. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) – Faculdade de Direito e Relações Internacionais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2017.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2022Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-11-04T19:11:25Z No. of bitstreams: 1 BrunoHenriqueCaetanoSantos.pdf: 712968 bytes, checksum: 4a71d9eaeb0c77be6354491d701c22da (MD5)Made available in DSpace on 2019-11-04T19:11:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BrunoHenriqueCaetanoSantos.pdf: 712968 bytes, checksum: 4a71d9eaeb0c77be6354491d701c22da (MD5) Previous issue date: 2017-03-22O objeto do presente trabalho é estudar como as atividades desenvolvidas pelos biobancos, notadamente os destinados à pesquisa, podem trazer severos impactos ao direito à privacidade. Inicialmente, buscamos refletir sobre a privacidade como um fenômeno social que vai sendo alterado de maneira substancial pela dinâmica histórica, social e econômica para, então, na modernidade, objetivar-se em um direito que pode ser exigido juridicamente. Com a crescente necessidade de coleta de informação para o planejamento e execução de programas de ação de instituições públicas e privadas surge a tensão entre a circulação de informações pessoais na economia globalizada ante o direito à privacidade dos indivíduos. Assim, o paradigma da privacidade como o direito a estar só (right to be let alone), gestado no artigo intitulado The Right to Privacy, de Samuel Dennis Warren e Louis Dembitz Brandeis, publicado na revista Harvard Law, em 1890, revela-se insuficiente para a tutela do direito à privacidade e da dignidade da pessoa humana. Essa vulnerabilidade tornou-se mais intensa sobretudo a partir do mapeamento do genoma humano por meio do Projeto Genoma, que permitiu desvendar o código genético. Desse modo, a utilização sem parâmetros éticoslegais de informações genéticas pode violar a privacidade e a dignidade da pessoa humana, na medida em que elas são suscetíveis a desencadear a discriminação do seu titular, dados estes designados de sensíveis. Assim, coloca-se a necessidade de governança sobre os biobancos para que seja assegurado o direito à atividade de pesquisa, bem como para assegurar a intangibilidade da dignidade da pessoa humana. Os biobancos já são uma realidade, inclusive no Brasil, como plataforma para a produção de conhecimento com enorme potencial para a inovação tecnológica e terapêutica. Dessa forma, desenvolve-se no presente trabalho a discussão sobre a necessidade de normativa sobre os biobancos no Brasil a partir dos aportes do jurista italiano Stefano Rodotà e das diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico e da Comissão Europeia, bem como dos instrumentos internacionais que regem a matéria. Conclui-se que a normativa sobre os biobancos deve contemplar, necessariamente, o direito ao consentimento informado, à anonimização de dados e à privacidade dos dados sensíveis como incidência do princípio da dignidade da pessoa humana presente na Constituição Federal de 1988.porUniversidade Federal da Grande DouradosUFGDBrasilFaculdade de Direito e Relações InternacionaisCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITOBiobancoDignidade da pessoa humanaDireito à privacidadeBiobanksHuman dignityBiobancos: a privacidade das informações e a dignidade da pessoa humanainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTBrunoHenriqueCaetanoSantos.pdf.txtBrunoHenriqueCaetanoSantos.pdf.txtExtracted texttext/plain50466https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/2022/3/BrunoHenriqueCaetanoSantos.pdf.txt1c798e4b4c07acb00c6ad3377fa6ef39MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/2022/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALBrunoHenriqueCaetanoSantos.pdfBrunoHenriqueCaetanoSantos.pdfapplication/pdf712968https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/2022/1/BrunoHenriqueCaetanoSantos.pdf4a71d9eaeb0c77be6354491d701c22daMD51prefix/20222023-09-14 01:54:57.489oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/2022TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T05:54:57Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Biobancos: a privacidade das informações e a dignidade da pessoa humana |
title |
Biobancos: a privacidade das informações e a dignidade da pessoa humana |
spellingShingle |
Biobancos: a privacidade das informações e a dignidade da pessoa humana Santos, Bruno Henrique Caetano dos CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO Biobanco Dignidade da pessoa humana Direito à privacidade Biobanks Human dignity |
title_short |
Biobancos: a privacidade das informações e a dignidade da pessoa humana |
title_full |
Biobancos: a privacidade das informações e a dignidade da pessoa humana |
title_fullStr |
Biobancos: a privacidade das informações e a dignidade da pessoa humana |
title_full_unstemmed |
Biobancos: a privacidade das informações e a dignidade da pessoa humana |
title_sort |
Biobancos: a privacidade das informações e a dignidade da pessoa humana |
author |
Santos, Bruno Henrique Caetano dos |
author_facet |
Santos, Bruno Henrique Caetano dos |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Contini, Alaerte Antonio Martelli |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1466991094261196 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Preussler, Gustavo de Souza |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7966792380099410 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Guimarães, Verônica Maria Bezerra |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9416295955715042 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7093011267852928 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, Bruno Henrique Caetano dos |
contributor_str_mv |
Contini, Alaerte Antonio Martelli Preussler, Gustavo de Souza Guimarães, Verônica Maria Bezerra |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO |
topic |
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO Biobanco Dignidade da pessoa humana Direito à privacidade Biobanks Human dignity |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Biobanco Dignidade da pessoa humana Direito à privacidade |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Biobanks Human dignity |
description |
O objeto do presente trabalho é estudar como as atividades desenvolvidas pelos biobancos, notadamente os destinados à pesquisa, podem trazer severos impactos ao direito à privacidade. Inicialmente, buscamos refletir sobre a privacidade como um fenômeno social que vai sendo alterado de maneira substancial pela dinâmica histórica, social e econômica para, então, na modernidade, objetivar-se em um direito que pode ser exigido juridicamente. Com a crescente necessidade de coleta de informação para o planejamento e execução de programas de ação de instituições públicas e privadas surge a tensão entre a circulação de informações pessoais na economia globalizada ante o direito à privacidade dos indivíduos. Assim, o paradigma da privacidade como o direito a estar só (right to be let alone), gestado no artigo intitulado The Right to Privacy, de Samuel Dennis Warren e Louis Dembitz Brandeis, publicado na revista Harvard Law, em 1890, revela-se insuficiente para a tutela do direito à privacidade e da dignidade da pessoa humana. Essa vulnerabilidade tornou-se mais intensa sobretudo a partir do mapeamento do genoma humano por meio do Projeto Genoma, que permitiu desvendar o código genético. Desse modo, a utilização sem parâmetros éticoslegais de informações genéticas pode violar a privacidade e a dignidade da pessoa humana, na medida em que elas são suscetíveis a desencadear a discriminação do seu titular, dados estes designados de sensíveis. Assim, coloca-se a necessidade de governança sobre os biobancos para que seja assegurado o direito à atividade de pesquisa, bem como para assegurar a intangibilidade da dignidade da pessoa humana. Os biobancos já são uma realidade, inclusive no Brasil, como plataforma para a produção de conhecimento com enorme potencial para a inovação tecnológica e terapêutica. Dessa forma, desenvolve-se no presente trabalho a discussão sobre a necessidade de normativa sobre os biobancos no Brasil a partir dos aportes do jurista italiano Stefano Rodotà e das diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico e da Comissão Europeia, bem como dos instrumentos internacionais que regem a matéria. Conclui-se que a normativa sobre os biobancos deve contemplar, necessariamente, o direito ao consentimento informado, à anonimização de dados e à privacidade dos dados sensíveis como incidência do princípio da dignidade da pessoa humana presente na Constituição Federal de 1988. |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-03-22 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-11-04T19:11:25Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-11-04T19:11:25Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SANTOS, Bruno Henrique Caetano dos. Biobancos: a privacidade das informações e a dignidade da pessoa humana. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) – Faculdade de Direito e Relações Internacionais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2017. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2022 |
identifier_str_mv |
SANTOS, Bruno Henrique Caetano dos. Biobancos: a privacidade das informações e a dignidade da pessoa humana. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) – Faculdade de Direito e Relações Internacionais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2017. |
url |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2022 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Grande Dourados |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFGD |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Direito e Relações Internacionais |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Grande Dourados |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFGD instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) instacron:UFGD |
instname_str |
Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) |
instacron_str |
UFGD |
institution |
UFGD |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFGD |
collection |
Repositório Institucional da UFGD |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/2022/3/BrunoHenriqueCaetanoSantos.pdf.txt https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/2022/2/license.txt https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/2022/1/BrunoHenriqueCaetanoSantos.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
1c798e4b4c07acb00c6ad3377fa6ef39 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b 4a71d9eaeb0c77be6354491d701c22da |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1793963511422910464 |