É possível discriminar a preferência lateral por meio da eletromiografia? - Uma revisão sistemática de escopo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Renata Cristina de
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15618
Resumo: A preferência lateral ou lado dominante é o uso mais frequente de um dos lados do corpo, tratando-se de comportamento motor, na realização de uma tarefa. Tendo em vista que a eletromiografia (EMG) é uma técnica de monitoramento da atividade elétrica muscular, o objetivo desse trabalho foi identificar, a partir da literatura, propriedades relacionadas ao recrutamento muscular e ao seu monitoramento por meio desta técnica que pudessem sugir evidências na discriminação do controle motor entre os lados dominante e não dominante. Para compor essa revisão de escopo, 30 artigos foram selecionados e retirados de 9.479 estudos encontrados nas bases de dados SCOPUS, Pubmed, Web of Science, Lilacs e EBSCO. Foram extraídas as seguintes informações: ferramenta utilizada para avaliar a lateralidade, delineamento do estudo, segmento corporal analisado e tipo de análise do sinal eletromiográfico e a relação entre EMG e lateralidade encontrada. Para avaliação de lateralidade, o Inventário de Lateralidade de Edimburgo foi o mais utilizado para membros superiores e a ação “perna que chuta a bola” para membros inferiores. Nos delineamentos dos estudos, a avaliação de lateralidade foi realizada majoritariamente em membros superiores, com grande variedade de músculos analisados em razão dos diferentes protocolos experimentais e objetivos de pesquisa. Foram encontrados resultados com diferenças estatisticamente significativas nos padrões da análise do sinal EMG para o lado preferencial em vinte artigos no domínio do tempo, três no domínio da frequência e três em eletromiografia invasiva. Os trabalhos mostraram que o diagnóstico de lateralidade pela leitura do EMG é relativo a depender do método de análise utilizado: amplitude integrada e normalizada, amplitude do sinal bruto, taxa de disparos das unidades motoras, raiz média quadrática (RMS) e conteúdo em frequência, assim como, pela natureza das tarefas utilizadas nos estudos (tempo de reação, tarefa estática e dinâmica). No domínio do tempo, os resultados significativos sugerem uma tendência de menor magnitude da amplitude EMG em membros superiores preferenciais, sugerindo uma possível consolidação desses grupos musculares pelo contínuo uso nas atividades diárias. O valor RMS apresentou proporção maior de resultados nesse sentido. No domínio da frequência os três artigos apresentaram resultados significativos para o lado preferencial, apresentando redução menos pronunciada da frequência mediana em membros superiores e, também, sugerindo uma tendência a fatigar mais lentamente e a ter menor falha na ativação. Os artigos de EMG invasiva sugerem uma melhor adaptação do membro superior preferencial com melhor sincronia nas taxas de disparo e menor limiar para o recrutamento da unidade motora nos membros superiores. As análises EMG aqui selecionadas foram, na sua maioria, para os membros superiores e sugerem uma melhor adaptação, com melhor consistência de sinergias e uma tendência a fadigar mais lentamente para o lado preferencial. As análises dos dados de músculos, como o bíceps e primeiro interósseo, tendem a indicar esse ajuste. Em membros inferiores, os três artigos selecionados sugerem que o menor tempo de reação do lado não preferencial apresentado na EMG seria uma adaptação como forma de proteção desse lado. Dessa forma, conclui-se que discriminar a lateralidade pela EMG depende do método de análise utilizado.
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Tendo em vista que a eletromiografia (EMG) é uma técnica de monitoramento da atividade elétrica muscular, o objetivo desse trabalho foi identificar, a partir da literatura, propriedades relacionadas ao recrutamento muscular e ao seu monitoramento por meio desta técnica que pudessem sugir evidências na discriminação do controle motor entre os lados dominante e não dominante. Para compor essa revisão de escopo, 30 artigos foram selecionados e retirados de 9.479 estudos encontrados nas bases de dados SCOPUS, Pubmed, Web of Science, Lilacs e EBSCO. Foram extraídas as seguintes informações: ferramenta utilizada para avaliar a lateralidade, delineamento do estudo, segmento corporal analisado e tipo de análise do sinal eletromiográfico e a relação entre EMG e lateralidade encontrada. Para avaliação de lateralidade, o Inventário de Lateralidade de Edimburgo foi o mais utilizado para membros superiores e a ação “perna que chuta a bola” para membros inferiores. Nos delineamentos dos estudos, a avaliação de lateralidade foi realizada majoritariamente em membros superiores, com grande variedade de músculos analisados em razão dos diferentes protocolos experimentais e objetivos de pesquisa. Foram encontrados resultados com diferenças estatisticamente significativas nos padrões da análise do sinal EMG para o lado preferencial em vinte artigos no domínio do tempo, três no domínio da frequência e três em eletromiografia invasiva. Os trabalhos mostraram que o diagnóstico de lateralidade pela leitura do EMG é relativo a depender do método de análise utilizado: amplitude integrada e normalizada, amplitude do sinal bruto, taxa de disparos das unidades motoras, raiz média quadrática (RMS) e conteúdo em frequência, assim como, pela natureza das tarefas utilizadas nos estudos (tempo de reação, tarefa estática e dinâmica). No domínio do tempo, os resultados significativos sugerem uma tendência de menor magnitude da amplitude EMG em membros superiores preferenciais, sugerindo uma possível consolidação desses grupos musculares pelo contínuo uso nas atividades diárias. O valor RMS apresentou proporção maior de resultados nesse sentido. No domínio da frequência os três artigos apresentaram resultados significativos para o lado preferencial, apresentando redução menos pronunciada da frequência mediana em membros superiores e, também, sugerindo uma tendência a fatigar mais lentamente e a ter menor falha na ativação. Os artigos de EMG invasiva sugerem uma melhor adaptação do membro superior preferencial com melhor sincronia nas taxas de disparo e menor limiar para o recrutamento da unidade motora nos membros superiores. As análises EMG aqui selecionadas foram, na sua maioria, para os membros superiores e sugerem uma melhor adaptação, com melhor consistência de sinergias e uma tendência a fadigar mais lentamente para o lado preferencial. As análises dos dados de músculos, como o bíceps e primeiro interósseo, tendem a indicar esse ajuste. Em membros inferiores, os três artigos selecionados sugerem que o menor tempo de reação do lado não preferencial apresentado na EMG seria uma adaptação como forma de proteção desse lado. Dessa forma, conclui-se que discriminar a lateralidade pela EMG depende do método de análise utilizado.The lateral preference or dominant side is the most frequent use of one side of the body, in the case of motor behavior, in performing a task. Given that electromyography (EMG) is a technique of monitoring electrical activity of the muscle, the purpose of this work was to identify, from the literature, properties related to muscle recruitment and its monitoring through this technique that could suggest evidence in discrimination of motor control between dominant and non-dominant sides. To compose this scope review, 30 articles were selected and taken from 9,479 studies found in the Scopus, PubMed, Web of Science, Lilacs and EBSCO databases. The following information was extracted: tool used to evaluate laterality, study design, analyzed body segment and type of electromyographic signal analysis and the relationship between EMG and the laterality found. For laterality evaluation, the Edinburgh Handedness Inventory was the most used for upper limbs, and the action “leg that kicks the ball” for lower limbs. In the study designs, the laterality evaluation was performed mostly on upper limbs, with a wide variety of muscles analyzed due to the different experimental protocols and research goals. Results with statistically significant differences in the EMG signal analysis patterns for the preferred side were found in twenty articles in the time domain, three in the frequency domain and three in invasive electromyography. The studies showed that the diagnosis of laterality by reading the EMG is related to the method of analysis used: integrated and normalized amplitude, gross signal amplitude, motor unit shooting, root mean square (RMS), and frequency content, as well as the nature of the tasks used in the studies (reaction time, static and dynamic task). In the time domain, significant results suggest a tendency of less magnitude of EMG amplitude in preferred upper limbs, suggesting a possible consolidation of these muscle groups by continuous use in daily activities. The RMS value presented greater proportion of results in this regard. In the frequency domain, the three articles presented significant results for the preferred side, showing less pronounced reduction in median frequency on upper limbs, and, also, suggesting a tendency to release more slowly and have less activation failure. Invasive EMG papers suggest a better adaptation of the preferred upper limb with better synchronization in firing rates and lower threshold for the motor unit recruitment in the upper limbs. EMG analyzes selected here were, mainly, for upper limbs and suggest better adaptation, with better synergies and a slowly tendency to fatigue on the preferential side. Muscle data analysis, such as biceps and first interiosity, tend to indicate this adjustment. In lower limbs, the three selected articles suggest that the shortest reaction time on the non-preferred side presented at EMG would be an adaptation as a form of protection on this side. Thus, it is concluded that discriminating laterality by EMG depends on the analysis method used.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-FuncionalUFJFBrasilFaculdade de Fisioterapiahttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALAtivação muscularContração muscularDominânciaEletromiografiaEMGLateralidadeDominanceElectromyographyEMGLateralityMuscle activationMuscular contractionÉ possível discriminar a preferência lateral por meio da eletromiografia? - Uma revisão sistemática de escopoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81031https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15618/2/license_rdf9b85e4235558a2887c2be3998124b615MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15618/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53ORIGINALrenatacristinadeoliveira.pdfrenatacristinadeoliveira.pdfapplication/pdf1349712https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15618/1/renatacristinadeoliveira.pdf60b09a124e1d5dc6ba085a7ce235da45MD51TEXTrenatacristinadeoliveira.pdf.txtrenatacristinadeoliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain147309https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15618/4/renatacristinadeoliveira.pdf.txt4594469f451febaceebce982b7389439MD54THUMBNAILrenatacristinadeoliveira.pdf.jpgrenatacristinadeoliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1221https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15618/5/renatacristinadeoliveira.pdf.jpg9461b779eb7795ecca0ecf0431c10bc4MD55ufjf/156182023-07-22 03:04:08.6oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/15618Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2023-07-22T06:04:08Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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