Não adesão ao seguimento ambulatorial por mulheres que experienciaram a violência sexual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Trigueiro, Tatiane Herreira
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Silva, Marcelo Henrique da, Oliveira, Deíse Moura de, Jesus, Maria Cristina Pinto de, Merighi, Miriam Aparecida Barbosa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/0104-07072018006490015
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7502
Resumo: Objetivo: compreender os motivos da não adesão ao seguimento ambulatorial por mulheres que experienciaram a violência sexual. Método: pesquisa qualitativa fundamentada na Fenomenologia Social de Alfred Schütz, realizada com 11 mulheres atendidas em um serviço especializado. Para obtenção dos dados, utilizou-se a entrevista com questões abertas, realizada entre outubro de 2014 e abril de 2015. O conteúdo foi organizado em categorias e compreendido a partir do referencial adotado. Resultados: evidenciou-se a falta de articulação da rede de atendimento para o acolhimento da mulher, o seu sofrimento em ter que relatar diversas vezes nos serviços a agressão e o constrangimento diante dos profissionais de saúde. Mesmo não tendo concluído o seguimento ambulatorial, a mulher espera superar a violência sofrida, ressignificando sua vida por meio da volta aos estudos e ao trabalho. Conclusão: a perspectiva destas mulheres mostra pontos relevantes a serem considerados por profissionais de saúde. Estes incluem a articulação entre os serviços que compõem a rede de atendimento e a melhoria do acolhimento, com valorização da relação intersubjetiva - entre a mulher e os profissionais - como um caminho para aumentar a adesão ao seguimento ambulatorial.
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Mesmo não tendo concluído o seguimento ambulatorial, a mulher espera superar a violência sofrida, ressignificando sua vida por meio da volta aos estudos e ao trabalho. Conclusão: a perspectiva destas mulheres mostra pontos relevantes a serem considerados por profissionais de saúde. Estes incluem a articulação entre os serviços que compõem a rede de atendimento e a melhoria do acolhimento, com valorização da relação intersubjetiva - entre a mulher e os profissionais - como um caminho para aumentar a adesão ao seguimento ambulatorial.Objetivo: comprender los motivos de la no adhesión al seguimiento ambulatorio por parte de mujeres que sufrieron violencia sexual. Método: investigación cualitativa fundamentada en la Fenomenología Social de Alfred Schütz y realizada con 11 mujeres atendidas en un servicio especializado. Para la obtención de los datos se utilizó la entrevista con preguntas abiertas que se llevó a cabo entre octubre del 2014 y abril del 2015. El contenido se organizó en categorías y fue comprendido a partir del referencial adoptado. Resultados: fue evidente la falta de articulación de la red de atendimiento para el acogimiento de la mujer y su sufrimiento al tener que relatar el problema varias veces en los servicios para agresión, y también, el constreñimiento ante los profesionales de la salud. Aún sin haber concluido el seguimiento ambulatorio, la mujer espera superar la violencia sufrida encaminando su vida por medio del regreso a los estudios y al trabajo. Conclusión: la perspectiva de estas mujeres muestra aspectos relevantes a ser considerados por los profesionales de la salud. Los mismos incluyen la articulación entre los servicios que componen la red de atendimiento y la mejoría del acogimiento, con valorización de la relación intersubjetiva, entre la mujer y los profesionales, como un camino para aumentar la adhesión al seguimiento ambulatorio.por--BrasilTexto & Contexto - Enfermagem-Violência sexualEstuproEnfermagemAssistência ambulatorialAtenção à saúdeViolencia sexualEstuproEnfermeríaAsistencia ambulatoriaAtención para la saludNão adesão ao seguimento ambulatorial por mulheres que experienciaram a violência sexualLa no adhesión al seguimiento ambulatorio por mujeres que sufrieron violencia sexualinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleTrigueiro, Tatiane HerreiraSilva, Marcelo Henrique daOliveira, Deíse Moura deJesus, Maria Cristina Pinto deMerighi, Miriam Aparecida Barbosainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILNão adesão ao seguimento ambulatorial por mulheres que experienciaram a violência sexual.pdf.jpgNão adesão ao seguimento ambulatorial por mulheres que experienciaram a violência sexual.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1594https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7502/4/N%c3%a3o%20ades%c3%a3o%20ao%20seguimento%20ambulatorial%20por%20mulheres%20que%20experienciaram%20a%20viol%c3%aancia%20sexual.pdf.jpgb819b2fac1a30f6692cad225b6b64a9cMD54ORIGINALNão adesão ao seguimento ambulatorial por mulheres que experienciaram a violência sexual.pdfNão adesão ao seguimento ambulatorial por mulheres que experienciaram a violência sexual.pdfapplication/pdf205939https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7502/1/N%c3%a3o%20ades%c3%a3o%20ao%20seguimento%20ambulatorial%20por%20mulheres%20que%20experienciaram%20a%20viol%c3%aancia%20sexual.pdf8495b36c6c5eb154b69b5c98a00535c3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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