Uma cartografia por meio dos mapas vivenciais dos diferentes usos do campus da UFJF
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9971 |
Resumo: | Como o campus contribui para a formação de diferentes pessoas? Em busca de responder a essa pergunta, o acadêmico Bernardo Marques Werneck desenvolveu a dissertação “Uma cartografia por meio dos mapas vivenciais dos diferentes usos do campus da UFJF”. A pesquisa demonstrou como as diferentes vivências construídas nesse espaço são formativas para aqueles que estão inseridos no campus, tendo eles vínculo com a Universidade ou não. O estudo foi realizado e apresentado no Programa de Pós-graduação em Educação, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Para desvelar os diferentes usos do campus da UFJF, a pesquisa qualitativa acessou as vivências de dez pessoas nos espaços da Universidade. Para isso, foi utilizada a metodologia da produção de mapas vivenciais pelos próprios participantes. Os sujeitos foram convidados a pensar uma produção cartográfica que demonstrasse suas ações. Werneck explica que a elaboração dos mapas contou com uma conversa inicial sobre o lugar a ser registrado e uma base do recorte espacial de pesquisa foi entregue ao grupo. A partir daí, com uma folha vegetal, que é posta sobre a base anteriormente entregue, as perguntas previamente elaboradas conduzem a produção do material. O mestrando observa que a partir da produção dos mapas, foram revelados diferentes usos por cada participante. Apareceram usos comuns de determinadas áreas do campus e, ao mesmo tempo, alguns bastante singulares. “O restaurante universitário, por exemplo, é registrado em um dos mapas como lugar de encontro e não para alimentação. Um ponto de ônibus também aparece como importante espaço de socialização para um dos sujeitos.” Já locais como os jardins no entorno da reitoria e o anel viário, onde a prática de exercícios físicos é constante, aparecem com usos em comum. Com base em sua experiência pessoal de intensa vivência no campus, o acadêmico conta que se interessou em investigar esse local e suas variadas maneiras de utilização como possibilidade formadora para as pessoas. Em relação às produções cartográficas, Werneck conclui que “o sujeito é quem atribui a função para o lugar, ou seja, ele ressignifica os espaços existentes dentro do campus universitário”. O acadêmico detalha, ainda, que os mapas e narrativas demonstraram que “o encontro entre as pessoas nesse espaço é um momento de formação importante, pois nos constituímos no outro”. O professor orientador, Cassiano Caon Amorim, destaca o retorno que o estudo traz para a sociedade como ponto chave para sua relevância. “A pesquisa fundamenta-se na perspectiva sócio-cultural e, no campo da educação, contribuiu tanto com metodologias de ensino quanto com elementos para gestão de espaços públicos; nesse caso, com o Campus da UFJF.” Além disso, na opinião do professor, a contribuição para a área acadêmica também ganha espaço devido a presença de uma metodologia de trabalho que possibilita a exibição de vivências. |
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O estudo foi realizado e apresentado no Programa de Pós-graduação em Educação, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Para desvelar os diferentes usos do campus da UFJF, a pesquisa qualitativa acessou as vivências de dez pessoas nos espaços da Universidade. Para isso, foi utilizada a metodologia da produção de mapas vivenciais pelos próprios participantes. Os sujeitos foram convidados a pensar uma produção cartográfica que demonstrasse suas ações. Werneck explica que a elaboração dos mapas contou com uma conversa inicial sobre o lugar a ser registrado e uma base do recorte espacial de pesquisa foi entregue ao grupo. A partir daí, com uma folha vegetal, que é posta sobre a base anteriormente entregue, as perguntas previamente elaboradas conduzem a produção do material. O mestrando observa que a partir da produção dos mapas, foram revelados diferentes usos por cada participante. 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O acadêmico detalha, ainda, que os mapas e narrativas demonstraram que “o encontro entre as pessoas nesse espaço é um momento de formação importante, pois nos constituímos no outro”. O professor orientador, Cassiano Caon Amorim, destaca o retorno que o estudo traz para a sociedade como ponto chave para sua relevância. “A pesquisa fundamenta-se na perspectiva sócio-cultural e, no campo da educação, contribuiu tanto com metodologias de ensino quanto com elementos para gestão de espaços públicos; nesse caso, com o Campus da UFJF.” Além disso, na opinião do professor, a contribuição para a área acadêmica também ganha espaço devido a presença de uma metodologia de trabalho que possibilita a exibição de vivências.-Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2019-05-08T11:31:33Z No. of bitstreams: 0Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2019-05-08T15:43:31Z (GMT) No. of bitstreams: 0Made available in DSpace on 2019-05-08T15:43:31Z (GMT). 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