Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ezequiel, Danielle Guedes Andrade
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Paula, Rogerio Baumgratz de, Lovisi, Júlio César Moraes, Bicalho, Thaís Chehuen, Souza Fillho, Sergio Franca de, Rezende, Sarah de Paula Iennaco de, Costa, Monica Barros
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.5935/01012800.20130011
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7965
Resumo: INTRODUÇÃO: A aldosterona tem sido implicada na fisiopatologia da síndrome metabólica (SM), assim como da hipertensão arterial a ela associada; entretanto, o uso de antagonistas do receptor mineralocorticoide neste grupo de indivíduos foi pouco estudado. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos do bloqueio mineralocorticoide no comportamento pressórico, em parâmetros metabólicos, inflamatórios e renais de indivíduos com SM. MÉTODOS: Vinte e nove indivíduos com SM foram avaliados em estudo prospectivo que consistiu de dois períodos: basal (duas semanas), no qual foram obtidos dados demográficos e suspensa a medicação anti-hipertensiva, e período de tratamento, no qual foi administrada espironolactona (25 a 50 mg/dia), por 16 semanas. Em ambos os períodos, foram avaliados marcadores inflamatórios, metabólicos e renais, além da realização da monitorização ambulatorial da pressão arterial. RESULTADOS: Após tratamento com espironolactona, a pressão arterial sistólica e diastólica de 24 horas reduziu de 143,5 ± 15,17 mmHg para 133,2 ± 17,34 mmHg (p = 0,025) e de 85,2 ± 11,10 mmHg para 79,3 ± 11,78 mmHg (p = 0,026), respectivamente. Os níveis de colesterol HDL aumentaram de 44,0 ± 8,67 para 49,0 ± 6,75mg/dL (p = 0,000) e a proteína C reativa reduziu significantemente de 6,3 ± 7,54 mg/L para 4,6 ± 6,30 mg/L. Os níveis de glicemia de jejum, insulina, HOMA-IR e triglicérides não apresentaram alteração significante após bloqueio do receptor mineralocorticoide. A filtração glomerular estimada não se alterou, enquanto o logaritmo da albuminúria reduziu significantemente de 2,5 ± 0,92 para 2,0 ± 0,95. CONCLUSÃO: A administração de espironolactona em monoterapia a hipertensos com SM foi eficaz no controle da hipertensão arterial, reduziu a excreção urinária de albumina e elevou os níveis de colesterol HDL.
id UFJF_c756259f5981c12cf7c2fe2ec1080f60
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/7965
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling 2018-11-08T16:35:24Z2018-11-082018-11-08T16:35:24Z2013-033516972http://dx.doi.org/10.5935/01012800.20130011https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7965INTRODUÇÃO: A aldosterona tem sido implicada na fisiopatologia da síndrome metabólica (SM), assim como da hipertensão arterial a ela associada; entretanto, o uso de antagonistas do receptor mineralocorticoide neste grupo de indivíduos foi pouco estudado. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos do bloqueio mineralocorticoide no comportamento pressórico, em parâmetros metabólicos, inflamatórios e renais de indivíduos com SM. MÉTODOS: Vinte e nove indivíduos com SM foram avaliados em estudo prospectivo que consistiu de dois períodos: basal (duas semanas), no qual foram obtidos dados demográficos e suspensa a medicação anti-hipertensiva, e período de tratamento, no qual foi administrada espironolactona (25 a 50 mg/dia), por 16 semanas. Em ambos os períodos, foram avaliados marcadores inflamatórios, metabólicos e renais, além da realização da monitorização ambulatorial da pressão arterial. RESULTADOS: Após tratamento com espironolactona, a pressão arterial sistólica e diastólica de 24 horas reduziu de 143,5 ± 15,17 mmHg para 133,2 ± 17,34 mmHg (p = 0,025) e de 85,2 ± 11,10 mmHg para 79,3 ± 11,78 mmHg (p = 0,026), respectivamente. Os níveis de colesterol HDL aumentaram de 44,0 ± 8,67 para 49,0 ± 6,75mg/dL (p = 0,000) e a proteína C reativa reduziu significantemente de 6,3 ± 7,54 mg/L para 4,6 ± 6,30 mg/L. Os níveis de glicemia de jejum, insulina, HOMA-IR e triglicérides não apresentaram alteração significante após bloqueio do receptor mineralocorticoide. A filtração glomerular estimada não se alterou, enquanto o logaritmo da albuminúria reduziu significantemente de 2,5 ± 0,92 para 2,0 ± 0,95. CONCLUSÃO: A administração de espironolactona em monoterapia a hipertensos com SM foi eficaz no controle da hipertensão arterial, reduziu a excreção urinária de albumina e elevou os níveis de colesterol HDL.INTRODUCTION: In recent years, a role for aldosterone in pathophysiology of metabolic syndrome and hypertension in this syndrome has been suggested. However, the treatment with antagonists of mineralocorticoid receptor in these individuals has not properly addressed. OBJECTIVE: To evaluate the effects of mineralocorticoid receptor blockade on blood pressure, inflammatory, metabolic and renal parameters in non-diabetic hypertensive individuals with the metabolic syndrome. METHODS: Twenty nine patients with metabolic syndrome were enrolled in a prospective protocol that consisted of 2 periods: baseline (2 weeks) in which demographic data were obtained and antihypertensive medicines were withdrawn, and treatment period when the individuals were treated with spironolactone 25-50 mg once-a-day, for 16 weeks. In both periods, inflammatory, metabolic and renal parameters were assessed and the 24-hour ambulatory blood pressure monitorization was performed. RESULTS: After spironolactone treatment, 24 hour systolic and diastolic blood pressure decreased from 143.5 ± 15.17 mmHg to 133.2 ± 17.34 mmHg (p = 0.025) and from 85.2 ± 11.10 mmHg to 79.3 ± 11.78 mmHg (p = 0.026), respectively. HDL-cholesterol increased from 44.0 ± 8.67 mg/dl to 49.0 ± 6.75mg/dl (p = 0.000) and C-reactive protein decreased significantly from 6.3 ± 7.54 mg/l to 4.6 ± 6.3 mg/l (p = 0.009). Fasting plasma glucose, insulin, HOMA-IR and triglycerides did not change significantly after mineralocorticoid receptor blockade. Estimated glomerular filtration rate did not change whereas the logarithm of albuminuria decreased significantly from 2.5 ± 0.92 to 2.0 ± 0.9 (p = 0.028). CONCLUSION: In hypertensive subjects with MS the administration of spironolactone in monotherapy was effective for hypertension control, decreased uri nary albumin excretion and increased HDL-cholester ol plasma.por--BrasilBrazilian Journal of Nephrology-AlbuminúriaAldosteronaHipertensãoSíndrome X metabólicaAlbuminuriaAldosteroneHypertensionMetabolic syndrome XEspironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólicaSpironolactone reduces blood pressure and albuminuria of obese hypertensive patients with metabolic syndromeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleEzequiel, Danielle Guedes AndradePaula, Rogerio Baumgratz deLovisi, Júlio César MoraesBicalho, Thaís ChehuenSouza Fillho, Sergio Franca deRezende, Sarah de Paula Iennaco deCosta, Monica Barrosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILEspironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos.pdf.jpgEspironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1583https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7965/4/Espironolactona%20reduz%20a%20press%c3%a3o%20arterial%20e%20a%20albumin%c3%baria%20de%20hipertensos.pdf.jpge05daab41a6d6de7ffa79360a439e973MD54ORIGINALEspironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos.pdfEspironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos.pdfapplication/pdf113185https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7965/1/Espironolactona%20reduz%20a%20press%c3%a3o%20arterial%20e%20a%20albumin%c3%baria%20de%20hipertensos.pdf4db915bfd1fb6d33f3130a1da929d23dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7965/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTEspironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos.pdf.txtEspironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos.pdf.txtExtracted texttext/plain19805https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7965/3/Espironolactona%20reduz%20a%20press%c3%a3o%20arterial%20e%20a%20albumin%c3%baria%20de%20hipertensos.pdf.txtd9507e8d66d63aba1c22ba38ace9aeebMD53ufjf/79652019-06-16 11:04:11.578oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/7965TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T14:04:11Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Spironolactone reduces blood pressure and albuminuria of obese hypertensive patients with metabolic syndrome
title Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica
spellingShingle Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica
Ezequiel, Danielle Guedes Andrade
-
Albuminúria
Aldosterona
Hipertensão
Síndrome X metabólica
Albuminuria
Aldosterone
Hypertension
Metabolic syndrome X
title_short Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica
title_full Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica
title_fullStr Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica
title_full_unstemmed Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica
title_sort Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica
author Ezequiel, Danielle Guedes Andrade
author_facet Ezequiel, Danielle Guedes Andrade
Paula, Rogerio Baumgratz de
Lovisi, Júlio César Moraes
Bicalho, Thaís Chehuen
Souza Fillho, Sergio Franca de
Rezende, Sarah de Paula Iennaco de
Costa, Monica Barros
author_role author
author2 Paula, Rogerio Baumgratz de
Lovisi, Júlio César Moraes
Bicalho, Thaís Chehuen
Souza Fillho, Sergio Franca de
Rezende, Sarah de Paula Iennaco de
Costa, Monica Barros
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ezequiel, Danielle Guedes Andrade
Paula, Rogerio Baumgratz de
Lovisi, Júlio César Moraes
Bicalho, Thaís Chehuen
Souza Fillho, Sergio Franca de
Rezende, Sarah de Paula Iennaco de
Costa, Monica Barros
dc.subject.cnpq.fl_str_mv -
topic -
Albuminúria
Aldosterona
Hipertensão
Síndrome X metabólica
Albuminuria
Aldosterone
Hypertension
Metabolic syndrome X
dc.subject.por.fl_str_mv Albuminúria
Aldosterona
Hipertensão
Síndrome X metabólica
Albuminuria
Aldosterone
Hypertension
Metabolic syndrome X
description INTRODUÇÃO: A aldosterona tem sido implicada na fisiopatologia da síndrome metabólica (SM), assim como da hipertensão arterial a ela associada; entretanto, o uso de antagonistas do receptor mineralocorticoide neste grupo de indivíduos foi pouco estudado. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos do bloqueio mineralocorticoide no comportamento pressórico, em parâmetros metabólicos, inflamatórios e renais de indivíduos com SM. MÉTODOS: Vinte e nove indivíduos com SM foram avaliados em estudo prospectivo que consistiu de dois períodos: basal (duas semanas), no qual foram obtidos dados demográficos e suspensa a medicação anti-hipertensiva, e período de tratamento, no qual foi administrada espironolactona (25 a 50 mg/dia), por 16 semanas. Em ambos os períodos, foram avaliados marcadores inflamatórios, metabólicos e renais, além da realização da monitorização ambulatorial da pressão arterial. RESULTADOS: Após tratamento com espironolactona, a pressão arterial sistólica e diastólica de 24 horas reduziu de 143,5 ± 15,17 mmHg para 133,2 ± 17,34 mmHg (p = 0,025) e de 85,2 ± 11,10 mmHg para 79,3 ± 11,78 mmHg (p = 0,026), respectivamente. Os níveis de colesterol HDL aumentaram de 44,0 ± 8,67 para 49,0 ± 6,75mg/dL (p = 0,000) e a proteína C reativa reduziu significantemente de 6,3 ± 7,54 mg/L para 4,6 ± 6,30 mg/L. Os níveis de glicemia de jejum, insulina, HOMA-IR e triglicérides não apresentaram alteração significante após bloqueio do receptor mineralocorticoide. A filtração glomerular estimada não se alterou, enquanto o logaritmo da albuminúria reduziu significantemente de 2,5 ± 0,92 para 2,0 ± 0,95. CONCLUSÃO: A administração de espironolactona em monoterapia a hipertensos com SM foi eficaz no controle da hipertensão arterial, reduziu a excreção urinária de albumina e elevou os níveis de colesterol HDL.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-03
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-11-08T16:35:24Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-11-08
2018-11-08T16:35:24Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7965
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.5935/01012800.20130011
url http://dx.doi.org/10.5935/01012800.20130011
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7965
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Brazilian Journal of Nephrology
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv -
dc.publisher.initials.fl_str_mv -
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv -
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7965/4/Espironolactona%20reduz%20a%20press%c3%a3o%20arterial%20e%20a%20albumin%c3%baria%20de%20hipertensos.pdf.jpg
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7965/1/Espironolactona%20reduz%20a%20press%c3%a3o%20arterial%20e%20a%20albumin%c3%baria%20de%20hipertensos.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7965/2/license.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7965/3/Espironolactona%20reduz%20a%20press%c3%a3o%20arterial%20e%20a%20albumin%c3%baria%20de%20hipertensos.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e05daab41a6d6de7ffa79360a439e973
4db915bfd1fb6d33f3130a1da929d23d
000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37b
d9507e8d66d63aba1c22ba38ace9aeeb
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801661298001313792