A atuação das organizações da sociedade civil no processo de integração local dos refugiados no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Nélida Amâncio Teixeira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFLA
Texto Completo: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/40536
Resumo: Nos últimos anos o mundo vem se deparando com novos fluxos de refugiados nunca vistos desde a segunda guerra mundial. O Brasil está na rota destes refugiados, pois é visto como pioneiro na proteção internacional dos refugiados. Nesse sentido, as organizações da sociedade civil (OSC) surgem como o principal ator na atenção dada ao tema, uma vez que elas se configuram como o principal canal de acolhimento e proteção, para atender às demandas dos refugiados no país. Diante disso, torna- se importante analisar qual é o papel das OSC frente ao processo de integração local dos refugiados. Deste modo, o presente estudo analisou qual é o papel das OSC que pertencem a Rede Solidária para Migrantes e Refugiados (RedeMir) no processo de acolhida dos refugiados no Brasil. A coleta de dados foi realizada por meio de dados secundários e pela aplicação de questionários nas organizações que integram a RedeMir. A partir das respostas obtidas pelos questionários foram analisadas quais ações são desenvolvidas pelas OSC’s nas categorias: acolhimento, proteção, promoção e integração, que são as etapas que contemplam o processo de integração local. Os resultados obtidos apontaram que as OSC’s da RedeMir realizam diversas ações que são fundamentais para a efetivação da integração local dos refugiados, como o direcionamento para abrigos, a oferta de cursos de português e o auxílio na regularização do pedido de refúgio, dentre outras ações. Entretanto, elas enfrentam alguns desafios para promover estas atividades, tais como, ausência de recursos financeiros e alta demanda de usuários. Mas, mesmo diante dos desafios enfrentados as OSC’s da RedeMir conseguem desempenhar um papel de suma importância e fundamental na integração local dos refugiados no Brasil, estando presente em áreas que muitas vezes o Estado ainda não se faz presente.
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