CARTOGRAFIAS DO ESPAÇO: o cinema como lugar da memória
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Húmus |
Texto Completo: | http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/16558 |
Resumo: | Através da análise de três filmes (Tangos - o Exílio de Gardel, Terra Estrangeira e Viajo porque preciso, volto porque te amo) que falam da nostalgia, apresento o cinema como o lugar do reencontro possível com os lugares da memória. As personagens destes filmes estão longe de casa, desterritorializados. Bazin, no seu texto Ontologie de l'image photographique, falava do carácter de verdade das imagens, - realistas em sua origem, cuja função primordial era “salvar o ser pela aparência” – e ressaltava: “Não se acredita mais na identidade ontológica de modelo e retrato, porém se admite que este nos ajuda a recordar aquele e, portanto, a salvá-lo de uma segunda morte espiritual.” Assim temos que a imagem surge, fundamentalmente, na arte, para salvar a todos da morte certa do esquecimento. Portanto o cinema funciona como o medium perfeito para traçar trajetórias de lembranças, como um álbum de recordações, e mais ainda, para mostrar, a sua maneira, como a nossa relação com o mundo é construída de fragmentos que vão sendo justapostos na tentativa de recriar o espaço e de dominar o caos. |
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CARTOGRAFIAS DO ESPAÇO: o cinema como lugar da memóriaAtravés da análise de três filmes (Tangos - o Exílio de Gardel, Terra Estrangeira e Viajo porque preciso, volto porque te amo) que falam da nostalgia, apresento o cinema como o lugar do reencontro possível com os lugares da memória. As personagens destes filmes estão longe de casa, desterritorializados. Bazin, no seu texto Ontologie de l'image photographique, falava do carácter de verdade das imagens, - realistas em sua origem, cuja função primordial era “salvar o ser pela aparência” – e ressaltava: “Não se acredita mais na identidade ontológica de modelo e retrato, porém se admite que este nos ajuda a recordar aquele e, portanto, a salvá-lo de uma segunda morte espiritual.” Assim temos que a imagem surge, fundamentalmente, na arte, para salvar a todos da morte certa do esquecimento. Portanto o cinema funciona como o medium perfeito para traçar trajetórias de lembranças, como um álbum de recordações, e mais ainda, para mostrar, a sua maneira, como a nossa relação com o mundo é construída de fragmentos que vão sendo justapostos na tentativa de recriar o espaço e de dominar o caos.Universidade Federal do Maranhão2021-04-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/16558Revista Húmus; v. 11 n. 31 (2021): BRASIL E PORTUGAL: leituras, experimentações, práticas comunitárias e coesão social e territorial2236-4358reponame:Revista Húmusinstname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)instacron:UFMAporhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/16558/9385Copyright (c) 2021 Revista Húmusinfo:eu-repo/semantics/openAccessTavares, Mirian Estela Nogueira2021-07-11T15:31:20Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/16558Revistahttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumusPUBhttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/oai||wellington.amorim@gmail.com2236-43582236-4358opendoar:2021-07-11T15:31:20Revista Húmus - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)false |
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