Influência de quitosana de baixa massa molar na manutenção da qualidade pós-colheita de morangos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavares, Tássia Silva
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Rocha, Denise Alvarenga, Freire, Luiza, Nogueira, Denismar Alves, Oliveira Junior, Ênio Nazaré De, Abreu, Celeste Maria Patto de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caderno de Ciências Agrárias (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufmg.br/index.php/ccaufmg/article/view/2952
Resumo: Morangos são altamente susceptíveis à deterioração, sendo assim é indispensável o conhecimento das mudanças fisiológicas que ocorrem durante o amadurecimento, na busca da manutenção da qualidade e do prolongamento da vida útil dos frutos. O uso de revestimentos comestíveis têm se mostrado promissores na busca do aumento do tempo de armazenamento de frutos. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar as mudanças ocorridas na pós- colheita de morangos. Os frutos foram adquiridos em um pomar comercial, na região de Itutinga-MG, selecionados, sanitizados, revestidos com quitosana e armazenados.  Os parâmetros avaliados a cada cinco dias (0, 5, 10, 15 e 20 dias) foram: firmeza, pectina total, pectina solúvel e % de solubilização, atividade enzimática da pectinametilesterase (PME) e poligalacturonase (PG) em morangos (Fragaria x ananassa Duch) tratados com duas concentrações de revestimentos de quitosana (0,5 e 1,0% m/v), mantidos por vinte dias a 5°C. Houve interação significativa entre tratamentos e dias de armazenamento para todos os parâmetros estudados (p<0,05). Verificou-se diminuição na firmeza a partir do 5° dia de armazenamento, aumento de pectina total, pectina solúvel, % de solubilização, atividade das enzimas pectinametilesterase (PME) e poligalacturonase (PG). Ocorreu acréscimo da atividade da PME até o 10°dia para as amostras controle e até o final do armazenamento nos frutos revestidos. As amostras controle apresentaram maior atividade da PG quando comparadas aos frutos revestidos. Os resultados indicam que revestimentos de quitosana retardam o metabolismo de morangos.
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