The ‘detrimental effect’ of corruption in Brazil: ‘who pays more?’ Applications using instrumental variable quantile regression

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Autor(a) principal: Rocha, Leonardo Andrade
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Khan, Ahmad Saeed, Lima, Patrícia Verônica Pinheiro Sales, Dal Poz, Maria Ester Soares, Oliveira, Fernando Porfírio Soares de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Nova Economia (Online)
Texto Completo: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/3695
Resumo: O presente estudo analisa o impacto da corrupção na dinâmica dos investimentos de empresas brasileiras. Para isto, foi adotado uma amostra de 3.444 empresas conforme os microdados disponíveis pelo Enterprise Surveys do Banco Mundial. Usando o estimador de regressão quantílica com variáveis instrumentais, proposto por Chernozhukov e Hansen (2006; 2008), os resultados do modelo apontam que, na ausência do controle devido aos problemas de endogeneidade, o estimador tradicional de Koenker e Basset (1978) tende a subestimar o impacto da corrupção na redução dos coeficientes de elasticidade dos investimentos das empresas. Firmas situadas nos quantis superiores da distribuição condicional das vendas apresentam melhores resultados na aplicação dos investimentos, mesmo após o efeito perceptivo da corrupção, ao contrário das empresas situadas nos quantis inferiores. Isto sugere que as firmas com elevada performance são menos ‘impactadas’ com a presença da corrupção em relação às firmas com baixa performance.
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spelling The ‘detrimental effect’ of corruption in Brazil: ‘who pays more?’ Applications using instrumental variable quantile regressionO “efeito nefasto” da corrupção no Brasil: “quem paga mais?” Aplicações com o uso de regressões quantílicas com variáveis instrumentaisO presente estudo analisa o impacto da corrupção na dinâmica dos investimentos de empresas brasileiras. Para isto, foi adotado uma amostra de 3.444 empresas conforme os microdados disponíveis pelo Enterprise Surveys do Banco Mundial. Usando o estimador de regressão quantílica com variáveis instrumentais, proposto por Chernozhukov e Hansen (2006; 2008), os resultados do modelo apontam que, na ausência do controle devido aos problemas de endogeneidade, o estimador tradicional de Koenker e Basset (1978) tende a subestimar o impacto da corrupção na redução dos coeficientes de elasticidade dos investimentos das empresas. Firmas situadas nos quantis superiores da distribuição condicional das vendas apresentam melhores resultados na aplicação dos investimentos, mesmo após o efeito perceptivo da corrupção, ao contrário das empresas situadas nos quantis inferiores. Isto sugere que as firmas com elevada performance são menos ‘impactadas’ com a presença da corrupção em relação às firmas com baixa performance.Departamento de Ciências Econômicas da UFMG2019-06-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/3695Nova Economia; Vol. 29 No. 1 (2019); 277-305Nova Economia; v. 29 n. 1 (2019); 277-3051980-53810103-6351reponame:Nova Economia (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/3695/2900Copyright (c) 2019 Nova Economiainfo:eu-repo/semantics/openAccessRocha, Leonardo AndradeKhan, Ahmad SaeedLima, Patrícia Verônica Pinheiro SalesDal Poz, Maria Ester SoaresOliveira, Fernando Porfírio Soares de2020-10-04T22:23:34Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/3695Revistahttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomiaPUBhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/oai||ne@face.ufmg.br1980-53810103-6351opendoar:2020-10-04T22:23:34Nova Economia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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