Comércio, política e ciência nas exposições internacionais: O Brasil em Turim, 1911. Parte 2
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Data de Publicação: | 2016 |
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Resumo: | Resumo O artigo analisa a participação do Pará na Exposição Internacional da Indústria e do Trabalho em Turim, realizada em 1911. A mostra paraense reuniu, sobretudo, produtos oriundos do extrativismo e pode ser caracterizada pelo discurso científico, materializado, principalmente, pela presença de um renomado cientista na comissão organizadora, o botânico suíço Jacques Huber (1867-1914), à época diretor do Museu Goeldi, em Belém. As razões do destaque dado à ciência na exposição paraense de Turim e do envolvimento de um cientista em um certame comercial são estudadas a partir de três questões: as estratégias diplomáticas em jogo; o papel atribuído à ciência na organização da mostra; e as forças dissonantes na representação do país, perceptíveis na dificuldade de elaborar um discurso nacional e na distância entre uma sociedade profundamente desigual e a imagem que se construiu dessa mesma sociedade. (A parte 1 deste artigo foi publicada na Varia Historia, vol. 31, n. 57, setembro-dezembro 2015). |
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Comércio, política e ciência nas exposições internacionais: O Brasil em Turim, 1911. Parte 2exposiçãoborracharepresentaçãoResumo O artigo analisa a participação do Pará na Exposição Internacional da Indústria e do Trabalho em Turim, realizada em 1911. A mostra paraense reuniu, sobretudo, produtos oriundos do extrativismo e pode ser caracterizada pelo discurso científico, materializado, principalmente, pela presença de um renomado cientista na comissão organizadora, o botânico suíço Jacques Huber (1867-1914), à época diretor do Museu Goeldi, em Belém. As razões do destaque dado à ciência na exposição paraense de Turim e do envolvimento de um cientista em um certame comercial são estudadas a partir de três questões: as estratégias diplomáticas em jogo; o papel atribuído à ciência na organização da mostra; e as forças dissonantes na representação do país, perceptíveis na dificuldade de elaborar um discurso nacional e na distância entre uma sociedade profundamente desigual e a imagem que se construiu dessa mesma sociedade. (A parte 1 deste artigo foi publicada na Varia Historia, vol. 31, n. 57, setembro-dezembro 2015).Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais2016-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752016000100141Varia Historia v.32 n.58 2016reponame:Varia História (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG10.1590/0104-87752016000100007info:eu-repo/semantics/openAccessSanjad,NelsonCastro,Anna Raquel de Matospor2016-01-18T00:00:00Zoai:scielo:S0104-87752016000100141Revistahttp://www.variahistoria.org/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpvaria@fafich.ufmg.br1982-43430104-8775opendoar:2016-01-18T00:00Varia História (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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