Perfil de progesterona em novilhas com diferente atividade luteal e tratadas com implantes vaginais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neri,H.L.D.
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Fernandes,C.A.C., Palhão,M.P., Rossi,J.R., Varago,F.C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352015000200405
Resumo: O dispositivo de liberação de progesterona (DLP) é muito importante em protocolos de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). Representa cerca de 43% dos custos e é objeto de estudos sobre a eficiência da sua reutilização. No entanto, perfis de liberação de progesterona (P4) em animais com diferentes concentrações endógenas desse esteroide não são claramente descritos. Este estudo teve como objetivo avaliar a concentração sérica de P4 em fêmeas com diferentes situações de atividade luteal, tratadas com DLP novo (1g de P4) por 8 dias. Trinta novilhas mestiças cíclicas foram divididas em três grupos: em G1 e G2, o DLP foi inserido (D0) sete dias após a ovulação induzida. Adicionalmente, 0,15mg de D-cloprostenol foi administrado três dias depois para promover a luteólise em G2. Para G3, o corpo lúteo foi lisado antes da inserção do DLP para que a P4 exógena fosse a única fonte desse hormônio. O sangue foi coletado no D0, D3, D5 e D8, e a P4 avaliada por RIA. Médias de P4 foram comparadas entre os grupos em cada dia e dentro do grupo, entre os dias, utilizando o teste Tukey. Antes da inserção do implante (D0), os níveis de P4 foram, nos grupos, semelhantes em G1 e G2, e superiores a G3 (5,3±3,1a e 5,3±1,4avs 0,6±0.3bng/mL, respectivamente-P<0,05). No D3, ocorreu o mesmo perfil (5,7±2,6a e 5,4±2,0a e 3,6±0.8bng/mL, respectivamente para G1 e G2 vs G3, P<0,05). Trinta e seis horas (D5) após a PGF, a P4 no G2 caiu para níveis semelhantes aos do grupo G3 e ambos diferiram (P<0,05) de G1 (3,3±1,6b vs 2,4±0,9b e 2,1±0.7bng/mL). Essa diferença se manteve (P<0,05) em D8 (3,1±1,3a, 1,8±0,8b e 1,6±0.6b ng/mL). O aumento da P4 após a inserção (D3 - D0) foi maior (P<0,05) em G3 que em G1 e G2 (2,8±0,9a vs 0,4±1,8b e 0,2±1.4bng/mL). Os animais com maior P4 endógena levam a menor liberação de P4 exógena a partir do DLP. Portanto, os níveis remanescentes de P4 no DLP após o uso dependem da concentração endógena de P4 do animal e possíveis alterações durante a permanência.
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