Sincronização de estro em cabras da raça Saanen com esponja intravaginal e CIDR-G®
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352005000500004 |
Resumo: | Compararam-se dois protocolos de curta duração, associados à aplicação de cipionato de estradiol (CE) para sincronização de estro, utilizando-se 12 cabras da raça Saanen, oito multíparas (M) e quatro nulíparas (N), distribuídas em dois tratamentos (T). O T1 (n = 4M e 2N) correspondeu à inserção de esponja impregnada com 60mg de acetato de medroxiprogesterona e o T2 (n= 4M e 2N), à inserção de CIDR-G®. No dia zero (d=0), dia da inserção dos dispositivos intravaginais, foi aplicado nos animais dos dois tratamentos 1mg de CE. Os dispositivos intravaginais permaneceram por cinco dias quando se iniciou a detecção de estro, realizada a cada seis horas. Exames ultra-sonográficos foram feitos diariamente, durante a permanência do dispositivo, e a cada seis horas após a detecção do estro, até 12 horas após a ovulação. Houve regressão folicular com a emergência de uma nova onda no quinto dia da permanência do dispositivo CIDR-G®. As taxas de manifestação de estro e de gestação foram de 5/6 e 1/5 para T1 e de 6/6 e 2/6 para T2, respectivamente. Os intervalos da retirada do dispositivo ao início do estro e da retirada do dispositivo ao fim do estro e a duração do estro foram: 74,0±39,1 e 34,7±15,1 horas (P<0,05), 137,2±42,1 e 90,0±11,2 horas (P<0,05) e 63,2±24,9 e 55,3±17,2 horas (P>0,05), para T1 e T2, respectivamente. Em T1 e T2, os intervalos do início do estro à ovulação foram 50,6±22,6 e 47,3±15,3 horas (P>0,05), do final do estro à ovulação, -12,6±9,1 e -8,0±4,5 horas (P>0,05) e da retirada do dispositivo à ovulação, 124,6±34,1 e 82,0±12,4 horas (P<0,05), respectivamente. O número de ovulações, o diâmetro do folículo ovulatório e a taxa de crescimento dos folículos ovulatórios foram: 1,2±0,45 e 2,33±1,03 (P<0,05), 8,4±2,4 e 6,2±0,1mm (P<0,05) e 2,4±0,97 e 2,9±1,67mm/dia (P>0,05), respectivamente, para T1 e T2. A utilização da esponja e do CIDR-G® associada ao CE foi efetiva em induzir o estro. A ausência de luteólise completa no momento da retirada do dispositivo foi responsável pela grande variação nas características estudadas. Recomenda-se que os dispositivos liberadores de progesterona e seus análogos sintéticos sejam deixados por, no mínimo, sete dias, quando associados ao CE. |
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