Fatores de risco para mastite subclínica em vacas leiteiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coentrão,C.M.
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Souza,G.N., Brito,J.R.F., Paiva e Brito,M.A.V., Lilenbaum,W.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352008000200001
Resumo: Os fatores de risco para mastite subclínica (CCS > 200.000 células/ml) foram estudados em 2.657 vacas, de 24 rebanhos de Minas Gerais. Cada rebanho foi visitado três vezes entre novembro de 2005 e junho de 2006. Amostras de leite (n=3.987) de vacas em lactação foram examinadas para contagem de células somáticas (CCS), e um questionário foi aplicado para obtenção de dados dos animais e do manejo do rebanho. Os valores para a média, mediana e desvio-padrão da CCS foram 608.000, 219.000 e 967.000 células/ml, respectivamente. Os fatores de risco para mastite subclínica foram: animais com a base do úbere junto ou abaixo do jarrete, rachaduras ou fissuras nas partes de borracha do equipamento de ordenha, inadequação das teteiras, deficiência de limpeza dos pulsadores, falta de treinamento dos ordenhadores, não-utilização de diagnóstico microbiológico para mastite, imersão do conjunto de teteiras em solução desinfetante entre a ordenha de animais distintos, e inserção total da cânula de antibiótico nos tetos na secagem da vaca. A alta variação da CCS (608.000± 967.000 células/ml) sugere que outros fatores, como o número de quartos mamários infectados e os patógenos envolvidos, podem ter influenciado os resultados. A metodologia utilizada não permitiu identificar todos os fatores que poderiam aumentar a CCS. Contudo, os resultados são úteis para aprimorar os programas de controle da mastite.
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