Avaliação dos efeitos do aspartame sobre a ingestão alimentar, os parâmetros físicos, bioquímicos e histopatológicos em ratos Wistar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,A.E.
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Souza,M.A., Gomes,M.S.C., Souza,E.C.M., Frazão,M.F., D'assunção,C.G., Maia,C.S., Tenório,F.C.A.M., Soares,J.K.B.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352016000601516
Resumo: RESUMO Nos últimos anos, tem-se observado um aumento no consumo de alimentos diet e light por adolescentes ou por aqueles que estão à procura de uma alimentação com baixo teor calórico, surgindo, assim, diversos edulcorantes, como o aspartame. Porém, seu consumo ainda gera polêmica, devido a muitos dados contraditórios e inconclusivos. Diante disso, objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação de aspartame sobre ingestão alimentar, parâmetros físicos, bioquímicos e histopatológicos em 18 ratos machos da linhagem Wistar, com cinco semanas de vida (ratos jovens), tratados durante 21 dias. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: grupo controle (GC) - tratados com água destilada por gavagem, e o grupo aspartame (GA) - tratados diariamente com 2mL/100g/dia de aspartame. Todos os animais receberam ração comercial (Essence(r)) e água ad libitum. O controle da ingestão alimentar foi registrado semanalmente. Foram aferidos os parâmetros físicos por meio da análise do peso corporal, da circunferência toráxica, da circunferência abdominal, do comprimento vértice-cóccix, da gordura abdominal total e do cálculo do índice de massa corporal; os parâmetros bioquímicos foram analisados por meio da glicemia, da lipoproteína de alta densidade e dos triglicerídeos; além de tais análises, foi realizado o estudo histopatológico do fígado. Durante todo o experimento, os ratos tratados com aspartame apresentaram um aumento significativo no peso corpóreo e na ingestão alimentar quando comparados ao grupo controle. Não houve diferença nas demais análises tanto físicas, quanto bioquímicas e histopatológicas comparando-se o GA com o GC (P<0,05). Com base nos resultados obtidos, é possível inferir uma maior chance de desenvolvimento da obesidade, oriunda do consumo regular desse tipo de adoçante, já que ele comprovou ser capaz de estimular o consumo de alimentos e, consequentemente, o ganho de peso corpóreo.
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