Atividade antimicrobiana e citotoxicidade in vitro do óleo essencial de Tagetes minuta L. visando à aplicação no controle da mastite bovina
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352019000401251 |
Resumo: | RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana in vitro do óleo essencial de Tagetes minuta L. contra Staphylococcus aureus e Escherichia coli e a citotoxicidade sobre células epiteliais da glândula mamária bovina (MAC-T), visando a seu uso no tratamento da mastite bovina. A análise qualitativa do óleo revelou cis-tagetona (24,24%), di-hidrotagetona (16,65%), 1,3,6-octatrieno-3,7-dimetil-E (13,61%), trans-ocimenona (13,52%) e cis-ocimenona (10,06%) como compostos majoritários. Nos ensaios da atividade antimicrobiana, a concentração inibitória mínima (CIM) verificada foi de 1 mg/mL para a cepa padrão (ATCC 25923), cinco isolados de S. aureus provenientes de leite de vacas com mastite e a cepa padrão resistente à meticilina (MRSA) (ATCC 33592). Para a cepa padrão de E. coli (ATCC 8739) e dois isolados de leite de vacas com mastite, a CIM foi de 3 mg/mL. Elevado efeito citóxico do óleo sobre as células da linhagem MAC-T foi constatado. Concentrações superiores a 10 (g/mL do óleo resultaram em mais de 90% de morte celular. Tais resultados sugerem que, apesar da atividade antimicrobiana contra agentes causadores da mastite bovina, a utilização intramamária do óleo de T. minuta não seria recomendada. É importante destacar a sensibilidade da cepa MRSA ao óleo essencial, o que evidencia seu potencial como antisséptico e sanitizante. |
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