Editorial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Daniervelin Renata Marques
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Texto livre
Texto Completo: https://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/16696
Resumo: Neste segundo número do volume 8, primavera de 2015, apresentamos doze artigos que são frutos de pesquisas no Brasil e em Portugal. Podemos ver as várias formas em que as tecnologias se relacionam com a linguagem e a educação, com grande enfoque para o discurso midiático, em suas várias nuances. A seguir, vocês encontrarão mencionados os cinco artigos da trilha Linguagem e Tecnologia, cinco da trilha Educação e Tecnologia, um do Cadernos do STIS e uma resenha.Na trilha Linguagem e Tecnologia, Jaime de Souza Souza introduz este número com o instigante artigo “#Selfienaurna, memes, imagens e fenômenos: propagações digitais e uma proposta multimodal e semiótico-social de análise”, em que trata dos padrões de propagação de práticas linguístico-midiáticas, em forma de selfie, que se tornaram alvo de proibição nas cabinas de votação por parte da Justiça Eleitoral brasileira. Em “O gramático e a norma culta em títulos de entrevistas: entre citações e fórmulas discursivas”, Agnaldo Almeida de Jesus analisa os efeitos de sentidos sobre o gramático e a norma culta produzidos em títulos de entrevistas com Evanildo Bechara, abordando a questão do funcionamento midiático. Da parceria entre Francisco Veira da Silva e Ederson Luis Silveira, surgiu “Livros entre práticas e transformações: efeitos de sentido em discursos sobre a leitura na mídia”, em que pesquisam o discurso midiático, pela análise de uma capa de uma revista, em busca de efeitos de sentido relativos à leitura e, por conseguinte, de representações do leitor contemporâneo. Claudia dos Santos Gomes, no texto “Imagens meméticas e a comunic(ação) na web: um experimento analítico, reflexões e aplicabilidades acerca do discurso multimodal do Facebook”, propõe uma interessante relação entre História e imagens, para observar como as imagens do Facebook vêm revelando mensagens de cunho político, desde as eleições presidenciais de 2014 no Brasil. Para fechar esta trilha, Priscila Finger do Prado traz no artigo “O mago e a academia: o discurso sobre Paulo Coelho” a análise do discurso que consta no site da Academia Brasileira de Letras sobre Paulo Coelho.Na trilha Educação e Tecnologia, Fabiana Diniz Kurtz estabelece uma discussão em “Tecnologias de Informação e Comunicação e formação docente em Letras: uma análise qualitativa da legislação brasileira e portuguesa” sobre o papel que os documentos oficiais que pautam a educação e a formação docente em Letras no Brasil e em Portugal dão às tecnologias educacionais. A portuguesa Maria Helena Ançã, em “A promoção e difusão da língua portuguesa – vozes de estudantes lusófonos”, propõe um estudo de respostas de futuros professores de Português, de Portugal, Brasil e Cabo Verde, a questionários sobre a promoção e a difusão da Língua Portuguesa e sua internacionalização. No artigo “Textos multimodais na aula de língua estrangeira”, Daiane Winter considera o vídeo como um instrumento de motivação na aula de língua estrangeira, analisando um vídeo assistido pelos alunos e a produção de vídeo por eles. Em “Tecnologias digitais: reflexões sobre usos e excessos ilustradas pelos quadrinhos de Andre Dahmer”, Janaina Cabello põe em discussão as apropriações das tecnologias digitais e as constituições das subjetividades tendo como pano de fundo as ilustrações do quadrinista brasileiro Andre Dahmer. Em “Scratch – um primeiro olhar”, Flávia Linhalis Arantes, José Michael Leandro da Silva Ferreira e Paula Eduarda Justino Ribeiro analisam as respostas dos alunos ao olhar pela primeira vez para programas em Scratch com o objetivo de identificar como eles podem extrair informações dos programas, dando destaque parao fato de os comandos serem escritos na língua materna.Fruto de uma conferência online no STIS – Seminários Teóricos Interdisciplinares do Semiotec, o artigo de Regina Célia Fernandes Cruz, “Levantamento das omissões ortográficas na escrita infantil”, traz um estudo das omissões ortográficas recorrentes na escrita infantil de crianças de uma escola pública da periferia de Belém (PA).Fechando este número, Ana Paula Ferreira Sebastião resenha a obra “Agentes e vozes: um panorama da mídia-educação no Brasil, Portugal e Espanha”, editado por Ilana Eleá Santiago. Desejamos uma excelente leitura desses textos e que eles colaborem significativamente para as pesquisas e práticas de ensino de seus leitores.
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Claudia dos Santos Gomes, no texto “Imagens meméticas e a comunic(ação) na web: um experimento analítico, reflexões e aplicabilidades acerca do discurso multimodal do Facebook”, propõe uma interessante relação entre História e imagens, para observar como as imagens do Facebook vêm revelando mensagens de cunho político, desde as eleições presidenciais de 2014 no Brasil. Para fechar esta trilha, Priscila Finger do Prado traz no artigo “O mago e a academia: o discurso sobre Paulo Coelho” a análise do discurso que consta no site da Academia Brasileira de Letras sobre Paulo Coelho.Na trilha Educação e Tecnologia, Fabiana Diniz Kurtz estabelece uma discussão em “Tecnologias de Informação e Comunicação e formação docente em Letras: uma análise qualitativa da legislação brasileira e portuguesa” sobre o papel que os documentos oficiais que pautam a educação e a formação docente em Letras no Brasil e em Portugal dão às tecnologias educacionais. 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Em “Scratch – um primeiro olhar”, Flávia Linhalis Arantes, José Michael Leandro da Silva Ferreira e Paula Eduarda Justino Ribeiro analisam as respostas dos alunos ao olhar pela primeira vez para programas em Scratch com o objetivo de identificar como eles podem extrair informações dos programas, dando destaque parao fato de os comandos serem escritos na língua materna.Fruto de uma conferência online no STIS – Seminários Teóricos Interdisciplinares do Semiotec, o artigo de Regina Célia Fernandes Cruz, “Levantamento das omissões ortográficas na escrita infantil”, traz um estudo das omissões ortográficas recorrentes na escrita infantil de crianças de uma escola pública da periferia de Belém (PA).Fechando este número, Ana Paula Ferreira Sebastião resenha a obra “Agentes e vozes: um panorama da mídia-educação no Brasil, Portugal e Espanha”, editado por Ilana Eleá Santiago. 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