Evolução recente da propriedade domiciliar no Brasil
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
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Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | https://doi.org/10.14350/rig.47358 http://hdl.handle.net/1843/52539 https://orcid.org/0000-0002-5368-8879 |
Resumo: | O debate sobre a propriedade privada é um tema recorrente que ainda mobiliza a atenção de muitos estudiosos. No Brasil, dado o passivo histórico de despossuídos, a tardia abolição da escravidão (1888) e a grande extensão geográfica do país, é fato conhecido que a casa própria sempre foi um sonho de milhões de famílias. Até hoje, milhões de moradias precárias marcam a fisionomia urbana das cidades brasileiras. Contudo, os últimos dados censitários permitem concluir que tem havido mudanças nesse quadro. No Brasil urbano, o ritmo de crescimento dos domicílios “próprios” e “não próprios” foi superior ao crescimento demográfico, sobretudo nas regiões Norte, Centro Oeste e Nordeste. Os dados indicam que a propriedade privada no Brasil se expandiu significativamente no começo do século XXI. Houve uma redução relativa dos imóveis residenciais de apenas um cômodo nas áreas urbanas, assim como aumentou a oferta de imóveis “não próprios” para serem alugados em todos os estados. De um modo geral, os domicílios “próprios” e “não próprios” tornaram-se mais “adequados”, principalmente no Sudeste, embora cerca de 22% dos domicílios estivessem alugados a preços excessivos em 2010. |
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Houve uma redução relativa dos imóveis residenciais de apenas um cômodo nas áreas urbanas, assim como aumentou a oferta de imóveis “não próprios” para serem alugados em todos os estados. De um modo geral, os domicílios “próprios” e “não próprios” tornaram-se mais “adequados”, principalmente no Sudeste, embora cerca de 22% dos domicílios estivessem alugados a preços excessivos em 2010.The issue of private property and its correlation with the expansion of modernity, with the affirmation of industrial capitalism, and with the consecration of laws and fundamental clauses is age-old and permeates the philosophical approaches from Plato and Aristotle to Morus, Hobbes, and Locke, reaching even authors from the Age of Enlightenment such as Rousseau and Voltaire, among others. The debate over private property is, therefore, a recurring subject that still captures the attention of many research scholars. In Brazil, given the historical record of the dispossessed, the late abolition of slavery (1888), and the sheer size of the country, it is a given fact that owning a household has always been the dream of millions of families. Even today, millions of precarious households shape the physiognomy of Brazilian cities. Nevertheless, recent census data have lead to the conclusion that changes in this scenario have occurred.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIAInvestigaciones GeográficasGeografiaPopulaçãoPropriedade PrivadaDomicíliosPropriedade PrivadaPopulaçãoDomicíliosEvolução recente da propriedade domiciliar no BrasilRecent evoluation of private property in Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://www.investigacionesgeograficas.unam.mx/index.php/rig/article/view/47358Ralfo Edmundo da Silva MatosCarlos Fernando Ferreira LoboAguirre Araújo Chavesapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALevoluçãorecentedapropriedade.pdfevoluçãorecentedapropriedade.pdfapplication/pdf1050132https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52539/2/evolu%c3%a7%c3%a3orecentedapropriedade.pdffa5386d96b1d4ec32e3adac1cd09962eMD52LICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52539/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD511843/525392023-04-26 17:18:14.795oai:repositorio.ufmg.br:1843/52539TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-04-26T20:18:14Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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