Uso das profilaxias pós-exposição e pré-exposição no Brasil na prevenção combinada do HIV (2011-2019).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kennedy Crepalde Ribeiro
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/52074
Resumo: Introdução: As profilaxias pós-exposição ao HIV (PEP) e a pré-exposição ao HIV (PrEP) estão disponíveis no Sistema Único de Saúde como alternativas para a prevenção combinada do HIV. A efetividade das profilaxias contra a infecção pelo HIV tem sido demonstrada na literatura, no entanto há poucas evidências de abrangência nacional sobre o uso da PEP e da PrEP. O objetivo geral com esse trabalho foi avaliar o uso da PEP após exposição sexual consentida (PEPSE) e da PrEP no Brasil. Objetivos: Os objetivos específicos foram: avaliar a tendência da prevalência do uso da PEPSE e da proporção de pessoas que repetiram a PEPSE em 365 dias entre os anos 2011 e 2019 (Estudo 1); avaliar os esquemas antirretrovirais para PEPSE mais dispensados entre os anos de 2011 e 2019 (Estudo 1); identificar características das pessoas que fizeram uso ou repetiram a PEPSE em 2018 (Estudo 1); analisar a adesão à PrEP em 365 dias entre pessoas iniciando a profilaxia em 2018 (Estudo 2); e identificar características das pessoas e dos serviços associados independentemente à adesão a PrEP em 365 dias (Estudo 2). Métodos: Ambos estudos utilizaram, como fonte de dados, as dispensações contidas no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom). No estudo 1, foram avaliadas as tendências na prevalência da PEPSE por milhão (2011-2019) e a proporção de pessoas que repetiram a PEPSE em 365 dias desde a primeira dispensação da PEPSE (2011-2018), no Brasil, por meio da regressão de joinpoint. Ademais, foi comparada a prevalência da PEPSE repetida de acordo com as características das pessoas e das Unidades Dispensadoras de Medicamentos em 2018, o ano mais recente disponível. No estudo 2, a adesão à PrEP foi estimada usando a proporção de dias cobertos (PDC) desde a primeira data de dispensação até 365 dias de acompanhamento para as pessoas com ano-índice de 2018. Considerou-se em adesão ao tratamento PDC ≥ 60%. Para determinar as características associadas à adesão, foi realizada uma análise de regressão logística mutuamente ajustada. Foram realizadas análises de sensibilidade elevando o limiar de adesão (PDC ≥ 80%); ou censurando pessoas pelo tempo de acompanhamento. Resultados: No Estudo 1 foram incluídas 198.801 pessoas. Foi observado que a prevalência da PEPSE aumentou 55,5% entre 2011-2019: de 0,7 por milhão de habitantes em janeiro de 2011 para 29,7 em dezembro de 2019. Os principais antirretrovirais prescritos para PEPSE no período acompanharam as recomendações clínicas nacionais vigentes em cada época. A proporção de pessoas que repetiram a PEPSE aumentou 11,8% desde 2011, chegando a uma proporção de 8,4% entre as pessoas com primeira dispensação em 2018. Dentre as características associadas à maior prevalência de uso repetido da PEPSE, estão os homens cisgênero, mulheres transgênero, homossexuais, adultos jovens (25-29 anos), unidades dispensadoras de medicamentos de cidades com mais de 500 mil habitantes, ou que atendem um maior número de pessoas. No Estudo 2 foram incluídas 5.131 pessoas iniciando a PrEP em 2018: 68% aderiram à PrEP (proporção de dias cobertos ≥60%) ao final de 365 dias. Observou-se, ainda, que 11,5% das pessoas tiveram dispensação única da PrEP em um ano. Os seguintes fatores foram associados à maior probabilidade de adesão: homens cisgênero, idade menor que 40 anos, homossexuais/gays/lésbicas, ter 12 ou mais anos de escolaridade e morar na região Sudeste. Utilizando PDC ≥ 80%, a proporção de pessoas aderentes diminuiu para 56,0% enquanto considerar a perda de acompanhamento elevou a proporção de pessoas em adesão para 91,6%. No entanto, as características associadas a adesão permaneceram semelhantes. Conclusão: Os achados desses estudos sinalizam a importância da oferta da prevenção combinada, especialmente no caso das populações com maior prevalência de repetição da PEPSE, bem como a necessidade de reforçar e desenvolver políticas de saúde pública que visem melhorar a adesão à PrEP para máxima efetividade.
id UFMG_08373184cfa43905baa8c26e16664966
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/52074
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Maria das Graças Braga Ceccatohttp://lattes.cnpq.br/1976803349720094Micheline Rosa SilveiraJuliana de Oliveira CostaFrancisco de Assis AcurcioAlexandre Sampaio MouraPaula Mendes LuzNazle Mendonça Collaço Vérashttp://lattes.cnpq.br/6022663546971643Kennedy Crepalde Ribeiro2023-04-17T15:50:26Z2023-04-17T15:50:26Z2022-08-08http://hdl.handle.net/1843/520740000-0001-8212-9374Introdução: As profilaxias pós-exposição ao HIV (PEP) e a pré-exposição ao HIV (PrEP) estão disponíveis no Sistema Único de Saúde como alternativas para a prevenção combinada do HIV. A efetividade das profilaxias contra a infecção pelo HIV tem sido demonstrada na literatura, no entanto há poucas evidências de abrangência nacional sobre o uso da PEP e da PrEP. O objetivo geral com esse trabalho foi avaliar o uso da PEP após exposição sexual consentida (PEPSE) e da PrEP no Brasil. Objetivos: Os objetivos específicos foram: avaliar a tendência da prevalência do uso da PEPSE e da proporção de pessoas que repetiram a PEPSE em 365 dias entre os anos 2011 e 2019 (Estudo 1); avaliar os esquemas antirretrovirais para PEPSE mais dispensados entre os anos de 2011 e 2019 (Estudo 1); identificar características das pessoas que fizeram uso ou repetiram a PEPSE em 2018 (Estudo 1); analisar a adesão à PrEP em 365 dias entre pessoas iniciando a profilaxia em 2018 (Estudo 2); e identificar características das pessoas e dos serviços associados independentemente à adesão a PrEP em 365 dias (Estudo 2). Métodos: Ambos estudos utilizaram, como fonte de dados, as dispensações contidas no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom). No estudo 1, foram avaliadas as tendências na prevalência da PEPSE por milhão (2011-2019) e a proporção de pessoas que repetiram a PEPSE em 365 dias desde a primeira dispensação da PEPSE (2011-2018), no Brasil, por meio da regressão de joinpoint. Ademais, foi comparada a prevalência da PEPSE repetida de acordo com as características das pessoas e das Unidades Dispensadoras de Medicamentos em 2018, o ano mais recente disponível. No estudo 2, a adesão à PrEP foi estimada usando a proporção de dias cobertos (PDC) desde a primeira data de dispensação até 365 dias de acompanhamento para as pessoas com ano-índice de 2018. Considerou-se em adesão ao tratamento PDC ≥ 60%. Para determinar as características associadas à adesão, foi realizada uma análise de regressão logística mutuamente ajustada. Foram realizadas análises de sensibilidade elevando o limiar de adesão (PDC ≥ 80%); ou censurando pessoas pelo tempo de acompanhamento. Resultados: No Estudo 1 foram incluídas 198.801 pessoas. Foi observado que a prevalência da PEPSE aumentou 55,5% entre 2011-2019: de 0,7 por milhão de habitantes em janeiro de 2011 para 29,7 em dezembro de 2019. Os principais antirretrovirais prescritos para PEPSE no período acompanharam as recomendações clínicas nacionais vigentes em cada época. A proporção de pessoas que repetiram a PEPSE aumentou 11,8% desde 2011, chegando a uma proporção de 8,4% entre as pessoas com primeira dispensação em 2018. Dentre as características associadas à maior prevalência de uso repetido da PEPSE, estão os homens cisgênero, mulheres transgênero, homossexuais, adultos jovens (25-29 anos), unidades dispensadoras de medicamentos de cidades com mais de 500 mil habitantes, ou que atendem um maior número de pessoas. No Estudo 2 foram incluídas 5.131 pessoas iniciando a PrEP em 2018: 68% aderiram à PrEP (proporção de dias cobertos ≥60%) ao final de 365 dias. Observou-se, ainda, que 11,5% das pessoas tiveram dispensação única da PrEP em um ano. Os seguintes fatores foram associados à maior probabilidade de adesão: homens cisgênero, idade menor que 40 anos, homossexuais/gays/lésbicas, ter 12 ou mais anos de escolaridade e morar na região Sudeste. Utilizando PDC ≥ 80%, a proporção de pessoas aderentes diminuiu para 56,0% enquanto considerar a perda de acompanhamento elevou a proporção de pessoas em adesão para 91,6%. No entanto, as características associadas a adesão permaneceram semelhantes. Conclusão: Os achados desses estudos sinalizam a importância da oferta da prevenção combinada, especialmente no caso das populações com maior prevalência de repetição da PEPSE, bem como a necessidade de reforçar e desenvolver políticas de saúde pública que visem melhorar a adesão à PrEP para máxima efetividade.Introduction: The combination HIV prevention framework includes multiple interventions that can be used to prevent HIV infeccion. HIV post-exposure prophylaxis (PEP) and HIV pre-exposure prophylaxis (PrEP) are available through the Unified Health System. The effectiveness of these prophylaxes against HIV infection has been found in the literature, however there is little national evidence on the use of PEP and PrEP. Objectives: The overall objective of this work was to evaluate the use of PEP following consensual sexual exposure (PEPSE) and PrEP in Brazil. The specific objectives were to: assess the trend in the PEPSE prevalence and the proportion of people who repeated PEPSE within 365 days between 2011 and 2019 (Study 1); evaluate the most dispensed antiretroviral regimens for PEPSE between 2011 and 2019 (Study 1); identify people characteristics among who used or repeated PEPSE in 2018 (Study 1); analyse PrEP adherence during 365 days among people initiating prophylaxis in 2018 (Study 2); and identify characteristics of people and services independently associated with PrEP adherence during 365 days (Study 2). Methods: Both studies have, as a data source, the dispensations registries in the Medicines Logistic Control System (Siclom). In study 1, it was analyzed the trends in the prevalence of PEPSE per million (2011-2019) and the trends in proportion of people who repeated PEPSE in 365 days since the first PEPSE dispensation (2011-2018), in Brazil, using joinpoint regression. Furthermore, the prevalence of repeated PEPSE was compared according to the characteristics of the people and services in 2018, the most recent year available. In study 2, adherence to PrEP was estimated using the proportion of days covered (PDC) from the first date of dispensing to 365 days of follow-up, for people with an index year of 2018. Adherence to treatment was considered PDC ≥ 60 %. To determine the characteristics associated with adherence, a mutually adjusted logistic regression analysis was performed. Sensitivity analyzes were performed raising the adherence threshold (PDC ≥ 80%); or considering lost of follow-up. Results: In Study 1, with 198,801 people included, it was observed that the prevalence of PEPSE increased 55.5% between 2011-2019. The most frequent antiretrovirals prescribed for PEPSE in the period followed the national clinical recommendations in force at each time. The proportion of people who repeated PEPSE increased by 11.8% since 2011, reaching the proportion of 8.4% among people with first dispensing in 2018. Characteristics associated with a higher prevalence of repeated PEPSE use: cisgender men, transgender women, homosexuals, young adults (25-29 years old), medicines dispensing units in cities with more than 500,000 inhabitants, or health services with a greater number of people. It is important to offer combination HIV prevention to people, especially populations with a higher prevalence of PEPSE repetition. In Study 2, including 5,131 people initiating PrEP in 2018, 68% had PrEP adherence (proportion of days covered ≥60%) whitin 365 days. It was also observed that 11.5% of people had a single dispensing of PrEP in one year. The following factor were associated with adherence: cisgender men, under 40 years old, homosexuals/gays/lesbians, having 12 or more years of schooling and living in the Southeast region. Using PDC ≥ 80%, the proportion of adherent people decreased to 56.0%; considering lost of follow-up, the proportion of adherent persons increased to 91.6%. However, the characteristics associated with adherence remained similar. Conclusion: The findings of these studies indicate the importance of offering combination HIV prevention, especially in the case of populations with a higher prevalence of PEPSE repetition, as well as the need to reinforce and develop public health policies aimed at improving adherence to PrEP for maximum effectiveness.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistencia FarmaceuticaUFMGBrasilFARMACIA - FACULDADE DE FARMACIAProfilaxia pós-exposiçãoProfilaxia pós-exposição não ocupacionalProfilaxia pré-exposiçãoAdesão medicamentosaUso das profilaxias pós-exposição e pré-exposição no Brasil na prevenção combinada do HIV (2011-2019).Use of post-exposure and pre-exposure prophylaxis in Brazil for combined HIV prevention (2011-2019)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese Kennedy Finalx.pdfTese Kennedy Finalx.pdfapplication/pdf5756355https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52074/3/Tese%20Kennedy%20Finalx.pdfa2ec176734ed72098f234accd67a1603MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52074/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/520742023-04-17 12:50:26.821oai:repositorio.ufmg.br:1843/52074TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-04-17T15:50:26Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Uso das profilaxias pós-exposição e pré-exposição no Brasil na prevenção combinada do HIV (2011-2019).
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Use of post-exposure and pre-exposure prophylaxis in Brazil for combined HIV prevention (2011-2019)
title Uso das profilaxias pós-exposição e pré-exposição no Brasil na prevenção combinada do HIV (2011-2019).
spellingShingle Uso das profilaxias pós-exposição e pré-exposição no Brasil na prevenção combinada do HIV (2011-2019).
Kennedy Crepalde Ribeiro
Profilaxia pós-exposição
Profilaxia pós-exposição não ocupacional
Profilaxia pré-exposição
Adesão medicamentosa
title_short Uso das profilaxias pós-exposição e pré-exposição no Brasil na prevenção combinada do HIV (2011-2019).
title_full Uso das profilaxias pós-exposição e pré-exposição no Brasil na prevenção combinada do HIV (2011-2019).
title_fullStr Uso das profilaxias pós-exposição e pré-exposição no Brasil na prevenção combinada do HIV (2011-2019).
title_full_unstemmed Uso das profilaxias pós-exposição e pré-exposição no Brasil na prevenção combinada do HIV (2011-2019).
title_sort Uso das profilaxias pós-exposição e pré-exposição no Brasil na prevenção combinada do HIV (2011-2019).
author Kennedy Crepalde Ribeiro
author_facet Kennedy Crepalde Ribeiro
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Maria das Graças Braga Ceccato
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1976803349720094
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Micheline Rosa Silveira
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv Juliana de Oliveira Costa
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Francisco de Assis Acurcio
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Alexandre Sampaio Moura
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Paula Mendes Luz
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Nazle Mendonça Collaço Véras
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6022663546971643
dc.contributor.author.fl_str_mv Kennedy Crepalde Ribeiro
contributor_str_mv Maria das Graças Braga Ceccato
Micheline Rosa Silveira
Juliana de Oliveira Costa
Francisco de Assis Acurcio
Alexandre Sampaio Moura
Paula Mendes Luz
Nazle Mendonça Collaço Véras
dc.subject.por.fl_str_mv Profilaxia pós-exposição
Profilaxia pós-exposição não ocupacional
Profilaxia pré-exposição
Adesão medicamentosa
topic Profilaxia pós-exposição
Profilaxia pós-exposição não ocupacional
Profilaxia pré-exposição
Adesão medicamentosa
description Introdução: As profilaxias pós-exposição ao HIV (PEP) e a pré-exposição ao HIV (PrEP) estão disponíveis no Sistema Único de Saúde como alternativas para a prevenção combinada do HIV. A efetividade das profilaxias contra a infecção pelo HIV tem sido demonstrada na literatura, no entanto há poucas evidências de abrangência nacional sobre o uso da PEP e da PrEP. O objetivo geral com esse trabalho foi avaliar o uso da PEP após exposição sexual consentida (PEPSE) e da PrEP no Brasil. Objetivos: Os objetivos específicos foram: avaliar a tendência da prevalência do uso da PEPSE e da proporção de pessoas que repetiram a PEPSE em 365 dias entre os anos 2011 e 2019 (Estudo 1); avaliar os esquemas antirretrovirais para PEPSE mais dispensados entre os anos de 2011 e 2019 (Estudo 1); identificar características das pessoas que fizeram uso ou repetiram a PEPSE em 2018 (Estudo 1); analisar a adesão à PrEP em 365 dias entre pessoas iniciando a profilaxia em 2018 (Estudo 2); e identificar características das pessoas e dos serviços associados independentemente à adesão a PrEP em 365 dias (Estudo 2). Métodos: Ambos estudos utilizaram, como fonte de dados, as dispensações contidas no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom). No estudo 1, foram avaliadas as tendências na prevalência da PEPSE por milhão (2011-2019) e a proporção de pessoas que repetiram a PEPSE em 365 dias desde a primeira dispensação da PEPSE (2011-2018), no Brasil, por meio da regressão de joinpoint. Ademais, foi comparada a prevalência da PEPSE repetida de acordo com as características das pessoas e das Unidades Dispensadoras de Medicamentos em 2018, o ano mais recente disponível. No estudo 2, a adesão à PrEP foi estimada usando a proporção de dias cobertos (PDC) desde a primeira data de dispensação até 365 dias de acompanhamento para as pessoas com ano-índice de 2018. Considerou-se em adesão ao tratamento PDC ≥ 60%. Para determinar as características associadas à adesão, foi realizada uma análise de regressão logística mutuamente ajustada. Foram realizadas análises de sensibilidade elevando o limiar de adesão (PDC ≥ 80%); ou censurando pessoas pelo tempo de acompanhamento. Resultados: No Estudo 1 foram incluídas 198.801 pessoas. Foi observado que a prevalência da PEPSE aumentou 55,5% entre 2011-2019: de 0,7 por milhão de habitantes em janeiro de 2011 para 29,7 em dezembro de 2019. Os principais antirretrovirais prescritos para PEPSE no período acompanharam as recomendações clínicas nacionais vigentes em cada época. A proporção de pessoas que repetiram a PEPSE aumentou 11,8% desde 2011, chegando a uma proporção de 8,4% entre as pessoas com primeira dispensação em 2018. Dentre as características associadas à maior prevalência de uso repetido da PEPSE, estão os homens cisgênero, mulheres transgênero, homossexuais, adultos jovens (25-29 anos), unidades dispensadoras de medicamentos de cidades com mais de 500 mil habitantes, ou que atendem um maior número de pessoas. No Estudo 2 foram incluídas 5.131 pessoas iniciando a PrEP em 2018: 68% aderiram à PrEP (proporção de dias cobertos ≥60%) ao final de 365 dias. Observou-se, ainda, que 11,5% das pessoas tiveram dispensação única da PrEP em um ano. Os seguintes fatores foram associados à maior probabilidade de adesão: homens cisgênero, idade menor que 40 anos, homossexuais/gays/lésbicas, ter 12 ou mais anos de escolaridade e morar na região Sudeste. Utilizando PDC ≥ 80%, a proporção de pessoas aderentes diminuiu para 56,0% enquanto considerar a perda de acompanhamento elevou a proporção de pessoas em adesão para 91,6%. No entanto, as características associadas a adesão permaneceram semelhantes. Conclusão: Os achados desses estudos sinalizam a importância da oferta da prevenção combinada, especialmente no caso das populações com maior prevalência de repetição da PEPSE, bem como a necessidade de reforçar e desenvolver políticas de saúde pública que visem melhorar a adesão à PrEP para máxima efetividade.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-08-08
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-04-17T15:50:26Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-04-17T15:50:26Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/52074
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv 0000-0001-8212-9374
url http://hdl.handle.net/1843/52074
identifier_str_mv 0000-0001-8212-9374
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistencia Farmaceutica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv FARMACIA - FACULDADE DE FARMACIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52074/3/Tese%20Kennedy%20Finalx.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52074/4/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv a2ec176734ed72098f234accd67a1603
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797970960025911296