Associação entre perfil hemodinâmico de pacientes admitidos por insuficiência cardíaca descompensada e mortalidade
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Publication Date: | 2023 |
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Source: | Repositório Institucional da UFMG |
Download full: | http://hdl.handle.net/1843/57650 |
Summary: | Introdução: A insuficiência cardíaca é uma doença muito prevalente e com alta morbidade e mortalidade em nosso meio. É a principal causa de internações hospitalares por doença cardiovascular no Brasil e a sua forma de apresentação clínica está relacionada com o prognóstico da doença. O conhecimento desse cenário faz-se necessário para melhorar as estratégias de seu manejo. Objetivos: Descrever as características de internações por insuficiência cardíaca aguda no Brasil e a associação entre o perfil hemodinâmico de admissão hospitalar, baseado em congestão (úmido ou seco) e perfusão (frio ou quente), com desfechos de mortalidade, tempo de internação e taxa de reinternação. Métodos: Coorte nacional, de 2.762 pacientes internados por insuficiência cardíaca aguda em hospitais públicos terciários brasileiros, participantes do programa Boas Práticas em Cardiologia, no período de março de 2016 a dezembro de 2019, com seguimento de seis meses. Foram realizadas análises das características populacionais e do perfil hemodinâmico de admissão, além de análises de sobrevivência pelos modelos de COX, para associação entre o perfil de admissão e mortalidade, e Regressão Logística para chance de reinternação. Resultados: A maioria dessa população é do sexo masculino (58,3%) e foi admitida em perfil quente e úmido (72,5%). A idade média foi 60,2 anos (±14,8) e a fração de ejeção média do ventrículo esquerdo ao ecocardiograma foi 39,8% (±17,3). A mortalidade hospitalar por insuficiência cardíaca aguda foi de 11,1% e a taxa de rehospitalização de 22%. Houve associação entre os perfis clínicos frios e a mortalidade intra-hospitalar (HR=1,72; IC 1,27-2,31; p < 0,001) e entre os perfis úmidos e a chance de reinternação em 6 meses (OR 2,30; IC 1,45-3,65; p < 0,001). Conclusões: A insuficiência cardíaca aguda no Brasil é responsável por alta mortalidade e o perfil hemodinâmico dos pacientes na admissão hospitalar se correlaciona com a evolução da doença a curto prazo. Melhorias na assistência baseada nas particularidades de cada perfil hemodinâmico são necessárias para reduzir mortalidade daqueles que internam e reduzir reinternações. |
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Antônio Luiz Pinho Ribeirohttp://lattes.cnpq.br/8754335906813622Fábio Morato de CastilhoLuiz Guilherme PassagliaMiguel Morita Fernandes da Silvahttp://lattes.cnpq.br/3711378343906168André Silva Rodrigues2023-08-09T15:10:23Z2023-08-09T15:10:23Z2023-05-09http://hdl.handle.net/1843/57650Introdução: A insuficiência cardíaca é uma doença muito prevalente e com alta morbidade e mortalidade em nosso meio. É a principal causa de internações hospitalares por doença cardiovascular no Brasil e a sua forma de apresentação clínica está relacionada com o prognóstico da doença. O conhecimento desse cenário faz-se necessário para melhorar as estratégias de seu manejo. Objetivos: Descrever as características de internações por insuficiência cardíaca aguda no Brasil e a associação entre o perfil hemodinâmico de admissão hospitalar, baseado em congestão (úmido ou seco) e perfusão (frio ou quente), com desfechos de mortalidade, tempo de internação e taxa de reinternação. Métodos: Coorte nacional, de 2.762 pacientes internados por insuficiência cardíaca aguda em hospitais públicos terciários brasileiros, participantes do programa Boas Práticas em Cardiologia, no período de março de 2016 a dezembro de 2019, com seguimento de seis meses. Foram realizadas análises das características populacionais e do perfil hemodinâmico de admissão, além de análises de sobrevivência pelos modelos de COX, para associação entre o perfil de admissão e mortalidade, e Regressão Logística para chance de reinternação. Resultados: A maioria dessa população é do sexo masculino (58,3%) e foi admitida em perfil quente e úmido (72,5%). A idade média foi 60,2 anos (±14,8) e a fração de ejeção média do ventrículo esquerdo ao ecocardiograma foi 39,8% (±17,3). A mortalidade hospitalar por insuficiência cardíaca aguda foi de 11,1% e a taxa de rehospitalização de 22%. Houve associação entre os perfis clínicos frios e a mortalidade intra-hospitalar (HR=1,72; IC 1,27-2,31; p < 0,001) e entre os perfis úmidos e a chance de reinternação em 6 meses (OR 2,30; IC 1,45-3,65; p < 0,001). Conclusões: A insuficiência cardíaca aguda no Brasil é responsável por alta mortalidade e o perfil hemodinâmico dos pacientes na admissão hospitalar se correlaciona com a evolução da doença a curto prazo. Melhorias na assistência baseada nas particularidades de cada perfil hemodinâmico são necessárias para reduzir mortalidade daqueles que internam e reduzir reinternações.Introduction: Heart failure is a very prevalent disease with high morbidity and mortality in our midst. It is the main cause of hospital admissions for cardiovascular disease in Brazil and its clinical presentation is related to the prognosis of the disease.Knowledge of this scenario is necessary to improve management strategies. Objectives: To describe the characteristics of hospitalizations for acute heart failure in Brazil and the association between the hemodynamic profile of hospital admission, based on congestion (wet or dry) and perfusion (cold or warm), with mortality outcomes, length of stay and rate of rehospitalization. Methods: National cohort of 2762 patients hospitalized for acute heart failure in Brazilian tertiary public hospitals, participants in the “Boas Práticas em Cardiologia” program, from March 2016 to December 2019, with a six-month follow-up. Analysis of population characteristics and hemodynamic profile at admission were performed, in addition to survival analyzes using COX models, for the association between the admission profile and mortality, and Logistic Regression for the chance of readmission. Results: The majority of this population is male (58.3%) and was admitted in a hot and humid profile (72.5%). The mean age was 60.2 years (±14.8) and the mean left ventricular ejection fraction on echocardiography was 39.8% (±17.3). Hospital mortality due to acute heart failure was 11.1% and the rehospitalization rate was 22%. There was an association between the cold clinical profiles and in-hospital mortality (HR=1.72; CI 1.27-2.31; p < 0.001) and between the wet profiles and the chance of readmission at 6 months (OR 2, 30; CI 1.45-3.65; p < 0.001). Conclusions: Acute heart failure in Brazil is responsible for high mortality and the hemodynamic profile of patients on hospital admission correlates with the short-term evolution of the disease. Improvements in assistance based on the particularities of each hemodynamic profile are necessary to improve the outcomes of hospitalized patients and reduce readmissions.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do AdultoUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAInsuficiência CardíacaMortalidadeHemodinâmicaHospitalizaçãoDissertação AcadêmicaInsuficiência cardíacamortalidadeAssociação entre perfil hemodinâmico de pacientes admitidos por insuficiência cardíaca descompensada e mortalidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação mestrado- versão final.pdfDissertação mestrado- versão final.pdfapplication/pdf899913https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57650/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20mestrado-%20vers%c3%a3o%20final.pdf23f6e927a011074f8c7f962eb8c35bc2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57650/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/576502023-08-09 12:10:23.834oai:repositorio.ufmg.br:1843/57650TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-08-09T15:10:23Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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