Prevalência da infecção congênita por citomegalovírus e perfil de citocinas nos pacientes prematuros, pequenos para a idade gestacional ou baixo peso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Janaína Fortes Lino
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/45170
https://orcid.org/ 0000-0002-9324-982X
Resumo: Objetivo - O objetivo desse estudo é determinar a prevalência da infecção congênita por CMV na população de pacientes pequenos para a idade gestacional, ou com baixo peso ao nascimento ou prematuros sem causa definida e comparar com a prevalência da infecção em recém-nascidos sem esses fatores de risco. Ainda, descrever o perfil de citocinas nesses dois grupos e identificar diferenças clínicas e epidemiológicas. Método – Estudo transversal, multicêntrico, realizado em maternidades de referência, no período de 2016 a 2020. Os pacientes pequenos para a idade gestacional, baixo peso ou prematuros foram incluídos no grupo caso, no grupo controle foram incluídos os recém-nascidos sem sintomas sugestivos de infecção congênita, sem doença associada ou atribuída a possível infecção (congênita). Dentre os pacientes selecionados para o estudo, 75 amostras foram submetidas a Polimerase Chain Reaction (PCR) para CMV e dosagem de citocinas, 39 amostras no grupo caso e 36 no grupo controle. As características clínicas obstétricas, neonatais, o perfil de citocinas e a positividade para CMV em PCR foram comparadas entre os grupos caso e controle e, posteriormente, foram comparadas as características do grupo de pacientes infectados e não infectados pelo CMV. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética de todas as instituições envolvidas. Resultados - Dos 213 recém-nascidos inicialmente selecionados, 118 preencheram critério para o grupo caso e 95 para o grupo controle. Observou-se maior número de consultas, testagens para HIV e Sífilis nas mães do grupo controle. As mães do grupo caso apresentaram maior média de gestações, ultrassonografias durante o pré-natal, testagens para Hepatite C, Rubéola e CMV, o parto vaginal e o sexo feminino foram mais frequentes. Dos pacientes selecionados, foram incluídas 75 amostras para realização de PCR para Citomegalovírus e citocinas. O PCR para CMV foi positivo em 7 casos, com prevalência de 9%. No grupo controle 4 (10%) pacientes foram positivos e no grupo caso 3 (8%), sem significância estatística (p=0,77). A dosagem de citocinas não apresentou diferença estatística entre os dois grupos. Quando comparados os pacientes infectados e não infectados, as citocinas IFN α, TNF β e IL-10 apresentaram maior dosagem no grupo de pacientes infectados por Citomegalovírus quando comparado com o grupo de não infectados. Observou-se ainda maior frequência de recém-nascidos do sexo feminino no grupo de pacientes infectados. Conclusão - Embora o citomegalovírus possa resultar em recém-nascidos prematuros, com baixo peso, ou pequenos para a idade gestacional, a interação entre infecção congênita e esses fatores de risco não está bem estabelecida. Mais estudos são necessários para definir melhor essa relação. Além disso, o perfil de citocinas encontrado sugere que a infecção congênita por CMV pode resultar em alteração na cascata inflamatória, porém, mais estudos são necessários para confirmar e estabelecer a importância das alterações encontradas. Palavras-chave: Citomegalovírus; Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas; Recém-Nascido de muito Baixo Peso; Recém-Nascido Pequeno para a Idade Gestacional; Recém-Nascido Prematuro; Retardo do Crescimento Fetal.
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Os pacientes pequenos para a idade gestacional, baixo peso ou prematuros foram incluídos no grupo caso, no grupo controle foram incluídos os recém-nascidos sem sintomas sugestivos de infecção congênita, sem doença associada ou atribuída a possível infecção (congênita). Dentre os pacientes selecionados para o estudo, 75 amostras foram submetidas a Polimerase Chain Reaction (PCR) para CMV e dosagem de citocinas, 39 amostras no grupo caso e 36 no grupo controle. As características clínicas obstétricas, neonatais, o perfil de citocinas e a positividade para CMV em PCR foram comparadas entre os grupos caso e controle e, posteriormente, foram comparadas as características do grupo de pacientes infectados e não infectados pelo CMV. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética de todas as instituições envolvidas. Resultados - Dos 213 recém-nascidos inicialmente selecionados, 118 preencheram critério para o grupo caso e 95 para o grupo controle. Observou-se maior número de consultas, testagens para HIV e Sífilis nas mães do grupo controle. As mães do grupo caso apresentaram maior média de gestações, ultrassonografias durante o pré-natal, testagens para Hepatite C, Rubéola e CMV, o parto vaginal e o sexo feminino foram mais frequentes. Dos pacientes selecionados, foram incluídas 75 amostras para realização de PCR para Citomegalovírus e citocinas. O PCR para CMV foi positivo em 7 casos, com prevalência de 9%. No grupo controle 4 (10%) pacientes foram positivos e no grupo caso 3 (8%), sem significância estatística (p=0,77). A dosagem de citocinas não apresentou diferença estatística entre os dois grupos. Quando comparados os pacientes infectados e não infectados, as citocinas IFN α, TNF β e IL-10 apresentaram maior dosagem no grupo de pacientes infectados por Citomegalovírus quando comparado com o grupo de não infectados. Observou-se ainda maior frequência de recém-nascidos do sexo feminino no grupo de pacientes infectados. Conclusão - Embora o citomegalovírus possa resultar em recém-nascidos prematuros, com baixo peso, ou pequenos para a idade gestacional, a interação entre infecção congênita e esses fatores de risco não está bem estabelecida. Mais estudos são necessários para definir melhor essa relação. Além disso, o perfil de citocinas encontrado sugere que a infecção congênita por CMV pode resultar em alteração na cascata inflamatória, porém, mais estudos são necessários para confirmar e estabelecer a importância das alterações encontradas. Palavras-chave: Citomegalovírus; Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas; Recém-Nascido de muito Baixo Peso; Recém-Nascido Pequeno para a Idade Gestacional; Recém-Nascido Prematuro; Retardo do Crescimento Fetal.Objective - The aim of this study is to determine the prevalence of congenital CMV infection in the population of small for gestacional age, low birth weight or preterm patients and compare with the prevalence in patients without this risk factors. Also, describe the cytokine profile found in both groups and identify clinical and epidemiological differences. Method - Case-control, multicenter study, carried out from 2016 to 2020. Patients with restricted intrauterine growth, low birth weight or premature infants were included in the case group, while patients with adequate weight, born at term, were included in the control group. Among the patients included in the study, 75 patients were selected for CMV Polymerase Chain Reaction (PCR) and cytokine dosage, 39 in the case group and 36 in the control group. Results - Among the 213 patients with the sample collected, 75 patients were diagnosed with Cytomegalovirus and cytokine dosage, 39 in the case group and 36 in the control group. PCR for CMV was positive in 7 patients, resulting in a prevalence of 9%. In the control group 3 (8%) patients were positive and in the case group 4 (10%), without statistical significance (p=0.77). The dosage of cytokines showed no statistical difference between the two groups. The cytokines IFN α, TNF β and IL-10 showed higher dosage in the group of patients infected with Cytomegalovirus when compared to the group of non-infected ones (p<0.05). Conclusion - Although Cytomegalovirus can result in prematurity, IUGR and low birth weight, the interaction between congenital infection and these risk factors is not well established. Further studies are needed to better define this relationship. Furthermore, the cytokine profile found suggests that congenital CMV infection may result in an alteration in the inflammation cascade, however, further studies are needed to confirm and establish the importance of the alterations found. Key words: Cytomegalovirus; Infectious Disease Transmission, Vertical; Infant, Very Low Birth Weight; Infant, Small for Gestational Age; Infant, Premature; Fetal Growth RetardationporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Saúde da Criança e do AdolescenteUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINACitomegalovírusTransmissão Vertical de Doenças InfecciosasRecém-Nascido de muito Baixo PesoRecém-Nascido Pequeno para a Idade GestacionalRecém-Nascido PrematuroRetardo do Crescimento FetalCitomegalovírusTransmissão Vertical de Doenças InfecciosasRecém-Nascido de muito Baixo PesoRecém-Nascido Pequeno para a Idade GestacionalRecém-Nascido PrematuroRetardo do Crescimento FetalPrevalência da infecção congênita por citomegalovírus e perfil de citocinas nos pacientes prematuros, pequenos para a idade gestacional ou baixo pesoPrevalence and cytocines profile in preterm, small for gestational age and low birth weight in newborns with and without congenital cytomegalovirus infectioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/45170/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD52ORIGINALDissertacao Mestrado Janaina Fortes Lino.pdfDissertacao Mestrado Janaina Fortes Lino.pdfapplication/pdf2947171https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/45170/1/Dissertacao%20Mestrado%20Janaina%20Fortes%20Lino.pdfa0f833900448000dbe152fed44977642MD511843/451702022-09-14 10:26:36.447oai:repositorio.ufmg.br:1843/45170TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-09-14T13:26:36Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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Janaína Fortes Lino
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