Fatores associados ao aleitamento materno em recém-nascidos prematuros em unidade neonatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cláudia Gonçalves de Oliveira
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/43302
Resumo: Os bebês prematuros passam quase que certamente pela internação hospitalar em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, devido à dificuldade de adaptação à vida extrauterina. Neste cenário cheio de tecnologias e tecnicismo, garantir o leite materno ao prematuro é um desafio que está se tornando viável. Neste sentido, foram investigados, por meio de dois estudos, fatores facilitadores para o processo do aleitamento materno, mas também as dificuldades encontradas por mães e equipe de Enfermagem dispostas a esta prática. A primeira pesquisa teve como objetivo verificar associação entre formação e experiência dos profissionais de Enfermagem na área neonatal com os dados da atuação profissional, referente ao aleitamento materno. O segundo estudo teve como objetivo verificar a associação entre as características socioeconômicas, de gestação e parto das mães de recém-nascidos prematuros, dados dos recém-nascidos prematuros ao nascer e durante internação, o acompanhamento fonoaudiológico e a assistência de Enfermagem ao tipo de alimentação à alta hospitalar. Quanto aos métodos do primeiro estudo, trata-se de estudo descritivo e analítico, transversal, com abordagem qualiquantitativa, realizado com 48 profissionais de Enfermagem da Neonatologia, que responderam questionário estruturado sobre identificação, formação, experiência e atuação, além de opinião sobre fatores que facilitam e dificultam o aleitamento materno de bebês prematuros internados. Já o segundo, é estudo descritivo e analítico, do tipo transversal, com abordagem qualiquantitativa, realizado com 115 mães de recém-nascidos internados em unidade neonatal, que responderam a um questionário estruturado sobre dados socioeconômicos, gestação e opinião sobre fatores que influenciam a sucção do prematuro ao seio materno. Além disso, foram investigados dados sobre o parto e internação do bebê por meio do prontuário eletrônico. A associação ente o tipo de alimentação à alta hospitalar foi avaliada por meio de análise uni e multivariada. Os resultados foram que os participantes eram do sexo feminino, 83,3% tinham formação profissional de técnico em enfermagem e 81,3% exerciam carga horária semanal de 30 horas. Houve influência do turno de trabalho e da carga horária semanal na frequência de estímulo e facilitação do acesso dos pais à unidade neonatal. Houve relação entre turno de trabalho e frequência com que estimulavam a permanência do recém-nascido em posição canguru durante a internação, entre tempo de formado e frequência com que orientavam os pais quanto a essa prática no pós-alta e entre cargo, carga horária semanal e turno de trabalho com a frequência de orientação aos pais quanto à prática do aleitamento materno, no pós-alta. Na outra pesquisa, obteve como resultados a associação independente entre escolaridade, estado civil, gestações anteriores, histórico positivo de amamentação, intercorrências ao nascer, tempo de início da dieta enteral e de uso de sonda e número de dias de internação com o tipo de alimentação à alta hospitalar. Concluiu-se que formação profissional, nível de escolaridade, cargo que ocupa, carga horária semanal e turno de trabalho influenciam a atuação profissional da Enfermagem na área de Neonatologia. Ao passo que a segunda pesquisa concluiu que mães casadas ou em união estável, com maior escolaridade, histórico de outra gestação e ter amamentado o outro filho favorece aleitamento materno exclusivo à alta assim como bebês que não sofreram intercorrências em sala de parto, usaram sonda enteral em menor tempo e ficaram menor tempo internados.
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A primeira pesquisa teve como objetivo verificar associação entre formação e experiência dos profissionais de Enfermagem na área neonatal com os dados da atuação profissional, referente ao aleitamento materno. O segundo estudo teve como objetivo verificar a associação entre as características socioeconômicas, de gestação e parto das mães de recém-nascidos prematuros, dados dos recém-nascidos prematuros ao nascer e durante internação, o acompanhamento fonoaudiológico e a assistência de Enfermagem ao tipo de alimentação à alta hospitalar. Quanto aos métodos do primeiro estudo, trata-se de estudo descritivo e analítico, transversal, com abordagem qualiquantitativa, realizado com 48 profissionais de Enfermagem da Neonatologia, que responderam questionário estruturado sobre identificação, formação, experiência e atuação, além de opinião sobre fatores que facilitam e dificultam o aleitamento materno de bebês prematuros internados. 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Houve relação entre turno de trabalho e frequência com que estimulavam a permanência do recém-nascido em posição canguru durante a internação, entre tempo de formado e frequência com que orientavam os pais quanto a essa prática no pós-alta e entre cargo, carga horária semanal e turno de trabalho com a frequência de orientação aos pais quanto à prática do aleitamento materno, no pós-alta. Na outra pesquisa, obteve como resultados a associação independente entre escolaridade, estado civil, gestações anteriores, histórico positivo de amamentação, intercorrências ao nascer, tempo de início da dieta enteral e de uso de sonda e número de dias de internação com o tipo de alimentação à alta hospitalar. Concluiu-se que formação profissional, nível de escolaridade, cargo que ocupa, carga horária semanal e turno de trabalho influenciam a atuação profissional da Enfermagem na área de Neonatologia. Ao passo que a segunda pesquisa concluiu que mães casadas ou em união estável, com maior escolaridade, histórico de outra gestação e ter amamentado o outro filho favorece aleitamento materno exclusivo à alta assim como bebês que não sofreram intercorrências em sala de parto, usaram sonda enteral em menor tempo e ficaram menor tempo internados.Premature babies are almost certainly hospitalized in a Neonatal Intensive Care Unit, due to the difficulty of adapting to extrauterine life. In this scenario full of technologies and technicalities, guaranteeing breast milk to premature babies is a challenge that is becoming viable. In this sense, through two studies, facilitating factors for the breastfeeding process were investigated, as well as the difficulties encountered by mothers and the Nursing team willing to this practice. The first research aimed to verify the association between training and experience of Nursing professionals in the neonatal area with data on professional practice, referring to breastfeeding. The second study aimed to verify the association between socioeconomic, pregnancy and childbirth characteristics of mothers of premature newborns, data on premature newborns at birth and during hospitalization, speech-language pathology monitoring and Nursing care with the type of diet. to hospital discharge. As for the methods of the first study, it is a descriptive and analytical, cross-sectional study, with a qualiquantitative approach, carried out with 48 Neonatology Nursing professionals, who answered a structured questionnaire on identification, training, experience and performance, in addition to their opinion on factors that facilitate and hinder the breastfeeding of hospitalized premature babies. The second is a descriptive and analytical, cross-sectional study with a qualitative and quantitative approach, carried out with 115 mothers of newborns hospitalized in a neonatal unit, who answered a structured questionnaire on socioeconomic data, pregnancy and opinion on factors that influence sucking. from premature to maternal breast. In addition, data on childbirth and hospitalization of the baby were investigated through the electronic medical record. The association between type of diet and hospital discharge was evaluated using univariate and multivariate analysis. The results were that the participants were female, 83.3% had professional training as a nursing technician and 81.3% had a weekly workload of 30 hours. There was an influence of the work shift and the weekly workload on the frequency of stimulation and facilitation of parents' access to the neonatal unit. There was a relationship between the work shift and the frequency with which they encouraged the newborn to remain in the kangaroo position during hospitalization, between the time since graduation and the frequency with which they advised the parents about this practice after discharge and between position, weekly workload and work shift with the frequency of guidance to parents regarding the practice of breastfeeding, after discharge. In the other study, the independent association between schooling, marital status, previous pregnancies, positive history of breastfeeding, complications at birth, time of start of enteral diet and tube use and number of days of hospitalization with the type of feeding was obtained. to hospital discharge. It was concluded that professional training, education level, position held, weekly workload and work shift influence the professional performance of Nursing in the area of Neonatology. While the second study concluded that mothers who were married or in a stable relationship, with higher education, a history of another pregnancy and having breastfed the other child favored exclusive breastfeeding at discharge, as well as babies who did not suffer complications in the delivery room, used an enteral tube. in less time and were hospitalized for less time.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências FonoaudiológicasUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINARecém-Nascido PrematuroNeonatologiaAleitamento MaternoMãesEquipe de EnfermagemProfissionais de EnfermagemDietarecém-nascido prematuroneonatologiaaleitamento maternomãeFatores associados ao aleitamento materno em recém-nascidos prematuros em unidade neonatalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Mestrado Cláudia.pdfDissertação Mestrado Cláudia.pdfapplication/pdf2907920https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43302/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Mestrado%20Cl%c3%a1udia.pdf4e185cfe06df6db7ae3369e01551c523MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43302/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/433022022-07-15 09:35:38.28oai:repositorio.ufmg.br:1843/43302TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-07-15T12:35:38Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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