Padrões espaço-temporais e abordagem integrada na priorização de áreas para vigilância e controle da leishmaniose visceral humana em uma extensa aglomeração urbana no Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/30752 |
Resumo: | A Leishmaniose Visceral (LV) é considerada uma doença negligenciada e possui distribuição mundial, atingindo cerca de 50 a 90 mil indivíduos por ano. A partir de 1989, em Minas Gerais, a doença passou a ser notificada em regiões urbanas quando o primeiro caso autóctone foi registrado no município de Sabará, pertencente à Região Metropolitana de Belo Horizonte. Já em 1994 foi registrado o primeiro caso autóctone no município de Belo Horizonte. Posteriormente, o estado de Minas Gerais começou a apresentar altas taxas de incidência e de letalidade por LV. Levando em consideração o fato de que a LV se encontra em expansão geográfica, tivemos como objetivo do presente trabalho analisar a distribuição espaçotemporal da Leishmaniose Visceral Humana (LVH) na Região Metropolitana de Belo Horizonte-MG - RMBH (Núcleo e Colar Metropolitano). Foi realizado um estudo ecológico, com todos os casos de LVH confirmados e residentes nos municípios que pertencem à Região Metropolitana de Belo Horizonte entre 2006-2017. Foram utilizados os dados disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde, Brasil. As análises foram divididas em quatro períodos, tendo sido calculadas as taxas de incidência e realizada a suavização pelo método bayesiano empírico para cada município. Foram calculados o índice de Moran Global e Indicadores Locais de Associação Espacial. Realizamos ainda a análise de varredura espacial para análise do risco de ocorrência da LVH utilizando o software SatScan™. Após as análises citadas anteriormente, realizamos uma proposta de priorização de áreas baseada nos resultados encontrados. O índice de Moran Global apresentou valores positivos e estatisticamente significativos, indicando presença de autocorrelação espacial positiva e dependência espacial entre as taxas de incidência para LVH na RMBH. Foi possível evidenciar uma distribuição da LVH centralizada no núcleo metropolitano, confirmando o perfil atual fortemente urbanizado da doença. Durante os anos de 2006 a 2017 dezoito municípios foram classificados como alta prioridade. Foi possível identificar dois aglomerados de alto risco, apresentando um RR de 2,08 e 1,9 vezes mais chance de adquirir LVH do que as pessoas que residem foras dessas áreas. Estes dois aglomerados englobaram doze municípios que fazem parte do núcleo da RMBH, áreas estritamente urbanas. Por fim, foram identificados dez municípios que se destacaram como prioritários e de alto risco para LVH nas abordagens analíticas utilizadas, evidenciando a necessidade de priorizar estas cidades nos programas de vigilância e controle contínuos, a fim de melhorar a efetividade do combate à LVH na RMBH. |
id |
UFMG_1f4e055f3ab552d479731ceb120803a3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/30752 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
David Soeiro Barbosahttp://lattes.cnpq.br/5813375419375980http://lattes.cnpq.br/6071594420472900Wellington Junior da Silva2019-10-31T14:41:48Z2019-10-31T14:41:48Z2019-02-19http://hdl.handle.net/1843/30752A Leishmaniose Visceral (LV) é considerada uma doença negligenciada e possui distribuição mundial, atingindo cerca de 50 a 90 mil indivíduos por ano. A partir de 1989, em Minas Gerais, a doença passou a ser notificada em regiões urbanas quando o primeiro caso autóctone foi registrado no município de Sabará, pertencente à Região Metropolitana de Belo Horizonte. Já em 1994 foi registrado o primeiro caso autóctone no município de Belo Horizonte. Posteriormente, o estado de Minas Gerais começou a apresentar altas taxas de incidência e de letalidade por LV. Levando em consideração o fato de que a LV se encontra em expansão geográfica, tivemos como objetivo do presente trabalho analisar a distribuição espaçotemporal da Leishmaniose Visceral Humana (LVH) na Região Metropolitana de Belo Horizonte-MG - RMBH (Núcleo e Colar Metropolitano). Foi realizado um estudo ecológico, com todos os casos de LVH confirmados e residentes nos municípios que pertencem à Região Metropolitana de Belo Horizonte entre 2006-2017. Foram utilizados os dados disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde, Brasil. As análises foram divididas em quatro períodos, tendo sido calculadas as taxas de incidência e realizada a suavização pelo método bayesiano empírico para cada município. Foram calculados o índice de Moran Global e Indicadores Locais de Associação Espacial. Realizamos ainda a análise de varredura espacial para análise do risco de ocorrência da LVH utilizando o software SatScan™. Após as análises citadas anteriormente, realizamos uma proposta de priorização de áreas baseada nos resultados encontrados. O índice de Moran Global apresentou valores positivos e estatisticamente significativos, indicando presença de autocorrelação espacial positiva e dependência espacial entre as taxas de incidência para LVH na RMBH. Foi possível evidenciar uma distribuição da LVH centralizada no núcleo metropolitano, confirmando o perfil atual fortemente urbanizado da doença. Durante os anos de 2006 a 2017 dezoito municípios foram classificados como alta prioridade. Foi possível identificar dois aglomerados de alto risco, apresentando um RR de 2,08 e 1,9 vezes mais chance de adquirir LVH do que as pessoas que residem foras dessas áreas. Estes dois aglomerados englobaram doze municípios que fazem parte do núcleo da RMBH, áreas estritamente urbanas. Por fim, foram identificados dez municípios que se destacaram como prioritários e de alto risco para LVH nas abordagens analíticas utilizadas, evidenciando a necessidade de priorizar estas cidades nos programas de vigilância e controle contínuos, a fim de melhorar a efetividade do combate à LVH na RMBH.porUniversidade Federal de Minas GeraisCurso de Especialização em ParasitologiaUFMGBrasilLeishmaniose visceralAnálise espacialAnálise espaço-temporalPadrões espaço-temporais e abordagem integrada na priorização de áreas para vigilância e controle da leishmaniose visceral humana em uma extensa aglomeração urbana no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Wellington Junior da Silva.pdfDissertação Wellington Junior da Silva.pdfapplication/pdf1509517https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30752/1/Dissertac%cc%a7a%cc%83o%20Wellington%20Junior%20da%20Silva.pdfd4a6a571f1b2b7b215b150e04deb7b22MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30752/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTDissertação Wellington Junior da Silva.pdf.txtDissertação Wellington Junior da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain100317https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30752/3/Dissertac%cc%a7a%cc%83o%20Wellington%20Junior%20da%20Silva.pdf.txtca89a349cc056807e981bc3ddea7c1f3MD531843/307522019-11-14 12:20:56.727oai:repositorio.ufmg.br:1843/30752TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T15:20:56Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Padrões espaço-temporais e abordagem integrada na priorização de áreas para vigilância e controle da leishmaniose visceral humana em uma extensa aglomeração urbana no Brasil |
title |
Padrões espaço-temporais e abordagem integrada na priorização de áreas para vigilância e controle da leishmaniose visceral humana em uma extensa aglomeração urbana no Brasil |
spellingShingle |
Padrões espaço-temporais e abordagem integrada na priorização de áreas para vigilância e controle da leishmaniose visceral humana em uma extensa aglomeração urbana no Brasil Wellington Junior da Silva Leishmaniose visceral Análise espacial Análise espaço-temporal |
title_short |
Padrões espaço-temporais e abordagem integrada na priorização de áreas para vigilância e controle da leishmaniose visceral humana em uma extensa aglomeração urbana no Brasil |
title_full |
Padrões espaço-temporais e abordagem integrada na priorização de áreas para vigilância e controle da leishmaniose visceral humana em uma extensa aglomeração urbana no Brasil |
title_fullStr |
Padrões espaço-temporais e abordagem integrada na priorização de áreas para vigilância e controle da leishmaniose visceral humana em uma extensa aglomeração urbana no Brasil |
title_full_unstemmed |
Padrões espaço-temporais e abordagem integrada na priorização de áreas para vigilância e controle da leishmaniose visceral humana em uma extensa aglomeração urbana no Brasil |
title_sort |
Padrões espaço-temporais e abordagem integrada na priorização de áreas para vigilância e controle da leishmaniose visceral humana em uma extensa aglomeração urbana no Brasil |
author |
Wellington Junior da Silva |
author_facet |
Wellington Junior da Silva |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
David Soeiro Barbosa |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5813375419375980 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6071594420472900 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Wellington Junior da Silva |
contributor_str_mv |
David Soeiro Barbosa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Leishmaniose visceral Análise espacial Análise espaço-temporal |
topic |
Leishmaniose visceral Análise espacial Análise espaço-temporal |
description |
A Leishmaniose Visceral (LV) é considerada uma doença negligenciada e possui distribuição mundial, atingindo cerca de 50 a 90 mil indivíduos por ano. A partir de 1989, em Minas Gerais, a doença passou a ser notificada em regiões urbanas quando o primeiro caso autóctone foi registrado no município de Sabará, pertencente à Região Metropolitana de Belo Horizonte. Já em 1994 foi registrado o primeiro caso autóctone no município de Belo Horizonte. Posteriormente, o estado de Minas Gerais começou a apresentar altas taxas de incidência e de letalidade por LV. Levando em consideração o fato de que a LV se encontra em expansão geográfica, tivemos como objetivo do presente trabalho analisar a distribuição espaçotemporal da Leishmaniose Visceral Humana (LVH) na Região Metropolitana de Belo Horizonte-MG - RMBH (Núcleo e Colar Metropolitano). Foi realizado um estudo ecológico, com todos os casos de LVH confirmados e residentes nos municípios que pertencem à Região Metropolitana de Belo Horizonte entre 2006-2017. Foram utilizados os dados disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde, Brasil. As análises foram divididas em quatro períodos, tendo sido calculadas as taxas de incidência e realizada a suavização pelo método bayesiano empírico para cada município. Foram calculados o índice de Moran Global e Indicadores Locais de Associação Espacial. Realizamos ainda a análise de varredura espacial para análise do risco de ocorrência da LVH utilizando o software SatScan™. Após as análises citadas anteriormente, realizamos uma proposta de priorização de áreas baseada nos resultados encontrados. O índice de Moran Global apresentou valores positivos e estatisticamente significativos, indicando presença de autocorrelação espacial positiva e dependência espacial entre as taxas de incidência para LVH na RMBH. Foi possível evidenciar uma distribuição da LVH centralizada no núcleo metropolitano, confirmando o perfil atual fortemente urbanizado da doença. Durante os anos de 2006 a 2017 dezoito municípios foram classificados como alta prioridade. Foi possível identificar dois aglomerados de alto risco, apresentando um RR de 2,08 e 1,9 vezes mais chance de adquirir LVH do que as pessoas que residem foras dessas áreas. Estes dois aglomerados englobaram doze municípios que fazem parte do núcleo da RMBH, áreas estritamente urbanas. Por fim, foram identificados dez municípios que se destacaram como prioritários e de alto risco para LVH nas abordagens analíticas utilizadas, evidenciando a necessidade de priorizar estas cidades nos programas de vigilância e controle contínuos, a fim de melhorar a efetividade do combate à LVH na RMBH. |
publishDate |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-10-31T14:41:48Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-10-31T14:41:48Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-02-19 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/30752 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/30752 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Curso de Especialização em Parasitologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30752/1/Dissertac%cc%a7a%cc%83o%20Wellington%20Junior%20da%20Silva.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30752/2/license.txt https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30752/3/Dissertac%cc%a7a%cc%83o%20Wellington%20Junior%20da%20Silva.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
d4a6a571f1b2b7b215b150e04deb7b22 34badce4be7e31e3adb4575ae96af679 ca89a349cc056807e981bc3ddea7c1f3 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1797971237654233088 |