Realizar o café da manha favorece a saúde?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Patricia Pinheiro de Freitas
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9DUES9
Resumo: Objetivo: Identificar os fatores sociodemográficos, de estilo de vida, dietéticos e antropométricos relacionados à realização do café da manhã entre os ingressos de serviço público de Promoção à Saúde. Metodologia: Estudo transversal com todos os usuários com 20 anos ou mais, que ingressaram no serviço no período de março de 2007 a dezembro de 2010. Investigaram-se dados socioeconômicos, hábitos alimentares, perfil antropométrico e de saúde. Realizaram-se os testes Quiquadrado, Mann Whitney, Exato de Fisher e T de Student, e análise de regressão de Poisson (p<0,05). Resultados: Dos participantes (n=528), 87,1% realizavam frequentemente o café da manhã, sendo mais prevalente entre aqueles com 48,5 anos ou mais (p=0,041). A análise de regressão de Poisson revelou associação entre a realização frequente do café da manhã com o hábito de não fumar (RP=1,45; IC95%:1,10-1,91); maior número de refeições diárias (RP=1,15; IC95%:1,06-1,25); consumo adequado de frituras (RP=1,12; IC95%:1,01-1,25); menor ingestão de lipídeos na dieta (RP=0,78; IC95%:0,68-0,89) e menor prevalência de excesso de peso (RP=0,85; IC95%:0,78-0,92). Conclusão: A relação positiva encontrada entre o consumo do café da manhã com o não tabagismo, ingestão adequada de alimentos e nutrientes, e um peso mais saudável, denota a necessidade de se enfatizar esta refeição, enquanto estratégia simples e factível de aconselhamento de promoção da saúde, de forma a contribuir para prevenção e controle de doenças crônicas em serviços de saúde.
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