Democracia, confiança e crescimento econômico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Thiago Henrique Carneiro Rios Lopes
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A4NHSJ
Resumo: Este trabalho investigou os efeitos da democracia sobre a performance econômica dos países. Análises da literatura teórica e empírica revelaram que esta é uma questão ainda não muito bem esclarecida. Se, por um lado, regimes democráticos favorecem a alocação eficiente dos recursos e estão mais propensos à construção de instituições econômicas inclusivas; por outro, eles possibilitam o exercício de pressão por grupos sociais que exigem consumo imediato e políticas distributivas, as quais são feitas à custa dos investimentos. Assim, embora o efeito final seja incerto, alguns autores sugerem que ele seja moderadamente negativo ver, por exemplo, Schweinitz (1959), Barro (2000), Tavares et. al (2001) e Acemoglu et. al (2008). Esta tese sugere que a falta de consenso sobre a relação crescimento versus democracia ocorre pela negligência dada ao papel da confiança. Ela é um importante elemento na geração de ações coletivas, de modo que um nível elevado de confiança num país democrático poderá fazer com que este regime produza efeitos diferentes no crescimento. Dito de outra forma, um regime democrático permite que ocorram pressões pró-distribuição e/ou implementação de políticas de bem estar social que podem ser feitas à custa dos investimentos; porém, ele, por si só, não garante que esses movimentos ocorram. É o potencial de indivíduos dispostos a agir coletivamente que produzirá esses efeitos. O primeiro capítulo fez uma revisão da literatura teórica e empírica sobre crescimento versus democracia, e crescimento versus confiança. A ideia foi verificar os argumentos teóricos que justificam (ou não) a influência destes dois elementos na performance econômica dos países, bem como seus respectivos mecanismos de transmissão. Observou-se, contudo, que eles são tratados separadamente nas regressões de crescimento - isto é, ou se estudam os efeitos da democracia, ou os efeitos do capital social, medido pelo nível de confiança. Tendo em vista o papel central da confiança, o segundo capítulo tentou investigar seus principais determinantes a partir de modelos hierárquicos. Utilizando uma amostra de 77.225 observações, distribuídas entre 54 países, observou-se que a probabilidade de responder que a maioria das pessoas é de confiança é mais elevada entre aqueles que i) estão satisfeitos com a renda familiar; ii) não sofreram separação ou divórcio; iii) não estão desempregados; iv) participam de alguma organização social; v) valorizam os amigos; vi) valorizam o altruísmo; vii) são menos preconceituosos; viii) possuem valores pós-materialistas; ix) confiam na Justiça do país; e xi) são otimistas. Ademais, variáveis como latitude, índice de Gini e passado pós-comunista também são significativas. Por outro lado, diversidade étnica, bem como a proxy para a garantia dos direitos de propriedade não foram estatisticamente significativas. O próximo passo, agora no terceiro capítulo, foi estimar uma regressão de crescimento a partir de dados em painel numa amostra de 79 países entre 1994 e 2013. Utilizou-se o nível de confiança como um dos controles nos modelos de crescimento, inclusive interativamente com a proxy para a democracia. Os resultados mostram que, na ausência do controle pelo nível de confiança, o parâmetro relativo à democracia não foi significativo. Contudo, as conclusões mudam substancialmente quando este controle é estabelecido. Ao contrário do que advogam muitos autores, não se pode afirmar que a democracia produz efeitos moderadamente negativos sobre as taxas de crescimento; isto só acontece quando o nível de capital social for relativamente elevado, geralmente maior que 30%. Isto indica que não é a democracia, por si só, que produz efeitos negativos sobre as taxas de crescimento. A pressão por políticas distributivas podem ser exercidas em sociedades democráticas, mas elas têm maior probabilidade de serem exercidas de fato em contextos de elevada confiança social. Isto pode ser observado, também no terceiro capítulo, quando investigaram-se os determinantes dos gastos do governo e do nível da formação bruta de capital físico.
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spelling Lizia de FigueiredoAna Maria Hermeto Camilo de OliveiraThiago Henrique Carneiro Rios Lopes2019-08-11T23:16:26Z2019-08-11T23:16:26Z2015-06-19http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A4NHSJEste trabalho investigou os efeitos da democracia sobre a performance econômica dos países. Análises da literatura teórica e empírica revelaram que esta é uma questão ainda não muito bem esclarecida. Se, por um lado, regimes democráticos favorecem a alocação eficiente dos recursos e estão mais propensos à construção de instituições econômicas inclusivas; por outro, eles possibilitam o exercício de pressão por grupos sociais que exigem consumo imediato e políticas distributivas, as quais são feitas à custa dos investimentos. Assim, embora o efeito final seja incerto, alguns autores sugerem que ele seja moderadamente negativo ver, por exemplo, Schweinitz (1959), Barro (2000), Tavares et. al (2001) e Acemoglu et. al (2008). Esta tese sugere que a falta de consenso sobre a relação crescimento versus democracia ocorre pela negligência dada ao papel da confiança. Ela é um importante elemento na geração de ações coletivas, de modo que um nível elevado de confiança num país democrático poderá fazer com que este regime produza efeitos diferentes no crescimento. Dito de outra forma, um regime democrático permite que ocorram pressões pró-distribuição e/ou implementação de políticas de bem estar social que podem ser feitas à custa dos investimentos; porém, ele, por si só, não garante que esses movimentos ocorram. É o potencial de indivíduos dispostos a agir coletivamente que produzirá esses efeitos. O primeiro capítulo fez uma revisão da literatura teórica e empírica sobre crescimento versus democracia, e crescimento versus confiança. A ideia foi verificar os argumentos teóricos que justificam (ou não) a influência destes dois elementos na performance econômica dos países, bem como seus respectivos mecanismos de transmissão. Observou-se, contudo, que eles são tratados separadamente nas regressões de crescimento - isto é, ou se estudam os efeitos da democracia, ou os efeitos do capital social, medido pelo nível de confiança. Tendo em vista o papel central da confiança, o segundo capítulo tentou investigar seus principais determinantes a partir de modelos hierárquicos. Utilizando uma amostra de 77.225 observações, distribuídas entre 54 países, observou-se que a probabilidade de responder que a maioria das pessoas é de confiança é mais elevada entre aqueles que i) estão satisfeitos com a renda familiar; ii) não sofreram separação ou divórcio; iii) não estão desempregados; iv) participam de alguma organização social; v) valorizam os amigos; vi) valorizam o altruísmo; vii) são menos preconceituosos; viii) possuem valores pós-materialistas; ix) confiam na Justiça do país; e xi) são otimistas. Ademais, variáveis como latitude, índice de Gini e passado pós-comunista também são significativas. Por outro lado, diversidade étnica, bem como a proxy para a garantia dos direitos de propriedade não foram estatisticamente significativas. O próximo passo, agora no terceiro capítulo, foi estimar uma regressão de crescimento a partir de dados em painel numa amostra de 79 países entre 1994 e 2013. Utilizou-se o nível de confiança como um dos controles nos modelos de crescimento, inclusive interativamente com a proxy para a democracia. Os resultados mostram que, na ausência do controle pelo nível de confiança, o parâmetro relativo à democracia não foi significativo. Contudo, as conclusões mudam substancialmente quando este controle é estabelecido. Ao contrário do que advogam muitos autores, não se pode afirmar que a democracia produz efeitos moderadamente negativos sobre as taxas de crescimento; isto só acontece quando o nível de capital social for relativamente elevado, geralmente maior que 30%. Isto indica que não é a democracia, por si só, que produz efeitos negativos sobre as taxas de crescimento. A pressão por políticas distributivas podem ser exercidas em sociedades democráticas, mas elas têm maior probabilidade de serem exercidas de fato em contextos de elevada confiança social. Isto pode ser observado, também no terceiro capítulo, quando investigaram-se os determinantes dos gastos do governo e do nível da formação bruta de capital físico.This study investigated the effects of democracy on economic performance of countries. Analysis of theoretical and empirical literature revealed that this is an issue still not very well understood. On the one hand, democratic regimes favor the efficient allocation of resources and are more prone to building inclusive economic institutions; on the other hand, they enable the exercise of pressure by social groups that require immediate consumption and distributive policies, which are made at the expense of investments. Thus, although the net effect is uncertain, some authors suggest that it is moderately negative - see, for example, Schweinitz (1959) Clay (2000), Tavares et. al (2001) and Acemoglou et. al (2008). This thesis suggests that the lack of consensus about the relation "growth versus democracy" occurs by negligence given the role of trust which is an important element in generating collective action. A high level of trust in a democratic country can make this regime produce different effects on growth. In other words, a democratic regime allows occur pro-distribution pressures and/or implementation of social welfare policies that can be done at the expense of investments. However, the democracy alone does not ensure that these motions occur. The potential of individuals arranged to act collectively produces these effects. The first chapter has a review the theoretical and empirical literature on "growth versus democracy", and "growth versus trust". The idea was to verify the theoretical arguments that justify (or not) the influence of these two elements in the economic performance of countries and their respective transmission mechanisms. It was noted, however, that they has treated separately in the growth regressions - that is, or study the effects of democracy, or the effects of social capital, measured by the trust level. Given the central role of trust, the second chapter has attempted to investigate its main determinants from hierarchical models. Using a sample of 77 225 observations distributed between 54 countries, it was observed that the probability of responding that "most people can be trusted" is higher among those who i) are satisfied with their family income; ii) did not experience separation or divorce; iii) are not unemployed; iv) participate in any social organization; v) valued friends; vi) value altruism; vii) are less prejudiced; viii) have post-materialist values; ix) trust in the country's justice; and xi) are optimistic. In addition, variables such as latitude, Gini index and post-communist past are also significant. On the other hand, ethnic diversity, as well as the proxy for the guarantee of property rights were not statistically significant. The next step, now in the third chapter, was to estimate a growth regression from panel data on a sample of 79 countries between 1994 and 2013. It was to use the trust level as one of the controls in the growth models, including interactively with the proxy for democracy. The results show that in the absence of control by trust level, the parameter relative to democratic was not significant. However, the conclusions change substantially when this control is established. Contrary to what many authors advocate, can not be said that democracy produces moderately negative effects on growth rates; this only happens when the level of social capital is relatively high, generally greater than 30%. This indicates that it is not democracy per se, which produces negative effects on growth rates. The pressure for redistributive policies may be exercised in democratic societies, but they are more likely to be exercised in fact in contexts of high social trust. This can be seen also in the third chapter, when we investigated the determinants of government spending and the level of gross physical capital.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGDemocracia Aspectos sociaisDesenvolvimento econômicoDemocracia Aspectos econômicosEconomiaDemocracia, confiança e crescimento econômicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_completa_final.pdfapplication/pdf2187597https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A4NHSJ/1/tese_completa_final.pdf26fd96e4345ffae404cfc9135fe14794MD51TEXTtese_completa_final.pdf.txttese_completa_final.pdf.txtExtracted texttext/plain355915https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A4NHSJ/2/tese_completa_final.pdf.txt73e642edaa18ceb9b183b7cb65566298MD521843/BUBD-A4NHSJ2019-11-14 07:07:44.624oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-A4NHSJRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T10:07:44Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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