Uso da ureia em sistema rotacionado de pastagem e seu efeito sobre Rhipicephalus (Boophilus) Microplus (Canestrini: 1887) (Acari: Ixodidae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rebeca Passos Bispos Wanderley
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/SMOC-9L7PUB
Resumo: As parasitoses têm sido um problema recorrente no rebanho brasileiro. Em face deste problema que afeta diretamente o agronegócio do país, este experimento avaliou o efeito da adubação nitrogenada com ureia em pastagens sobre a infestação de Rhipicephalus (Boophilus) microplus em 20 vacas mestiças em lactação, mantidas sobre pastejo rotacionado, no Campo Experimental da Embrapa Gado de Leite em Coronel Pacheco (CECP), em Minas Gerais. O estudo foi desenvolvido durante o período de 24 de abril de 2009 a 30 de abril de 2010, e durante esse período, a cada 14 e 21 dias após o banho carrapaticida, foram realizadas contagens de carrapatos em todos os animais. As datas dos banhos foram determinadas pela observação da presença de partenóginas (fêmeas ingurgitadas com tamanho igual ou maior que 3 mm). Os vinte animais foram divididos equitativamente em: Grupo tratado, aqueles animais que ficavam nos piquetes que recebiam adubação com ureia sempre que pastejados, e Grupo controle, formado pelos animais que pastejavam os piquetes que não recebiam adubação com ureia. Os resultados das contagens de partenóginas dos animais da grupo foram comparadas, mas não houve diferença significativa entre elas (p>0,05). A segunda comparação foi feita a partir da análise dos quatro grupos definidos para análise, grupo 1: animais dos piquetes tratados com ureia na período das águas (T1S1); grupo 2: animais que pastejavam os piquetes que não eram adubados com ureia, no período das águas (T0S1); grupo 3: animais que ficavam no piquetes tratados com ureia na período da seca (T1S0); grupo 4: animais que pastejavam os piquetes que não eram adubados com ureia, no período da seca (T0S0). Houve diferença significativa (p<0,05) entre as contagens dos carrapatos dos grupos 1, 2 e 3. E os resultados entre o grupo 4 foi igual ao grupo 1 e 2. Esses resultados revelaram então que há diferença entre a carga parasitaria dos grupos, nas diferentes sazonalidades.
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