Comparação do teste de Weil Felix com as provas de reação de imunofluorescência indireta e ensaio imunoenzimático como método de triagem para febre maculosa

• Autor(a) principal: Simone Berger Calic
• Data de Publicação: 1996
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8QSNXT
• topic: febre maculosa; Amblyomma cajeennense; Rickettsia rickettsii; Febre maculosa das montanhas rochosas Diagnostico; Ensaio imunoenzimatico; Rickettsioses Diagnostico; Imunofluorescência

Um total de 671 amostras de soro humano foram recebidas pela Fundação Ezequiel Dias (FUNED) de agosto de 1993 a outubro de 1995, provenientes de varias localidades de Minas Gerais com suspeita clínica de ocorrência de febre maculosa. Estes soros foram testados para avaliar a eficiência do teste de Weil Felix (WF) para triagem em febre maculosa, frente a testes mais sensíveis e específicos como a reação de imunofluorescência indireta (RIFI) e o ensaio imunoenzimático (EIE). Os resultados obtidos indicaram altos índices de especificidade variando de 85% a 96%, e relativa sensibilidade 50% e 59%. A análise estatística revelou resultado de qui quadrado bem superiores ao valor critico adotado de 10,38 (p<0,001) demonstrando que há associação entre os testes tanto quando comparados com o EIE, quanto com a RIF. Estes resultados sugerem que o teste de WF seja recomendável para triagem em FM.