Tratamento da taquicardia ventricular na cardiopatia chagásica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/37972 |
Resumo: | A cardiopatia chagásica é uma miocardite crônica fibrosante altamente arritmogênica e a taquicardia ventricular sustentada (TV) é a principal causa de morte súbita nessa população. O cardioversor-desfibrilador implantável (CDI) é a terapia classicamente utilizada para a prevenção de morte súbita e a ablação por cateter com abordagem dos circuitos epicárdicos está indicada nos casos de arritmia recorrente ou incessante. Objetivos: a) descrever a eficácia do CDI para prevenção secundária na redução da mortalidade total nos pacientes portadores de cardiopatia chagásica; b) relatar a efetividade e as taxas de complicações do acesso epicárdico guiado por laparoscopia, uma técnica desenvolvida em nosso serviço, na ablação da TV. Métodos: foram realizadas revisão sistemática e metanálise comparando-se as taxas de mortalidade total nos pacientes submetidos ao CDI para prevenção secundária com os pacientes tratados clinicamente com amiodarona. Procedeu-se à análise dos dados de efetividade e das taxas de complicações dos primeiros casos submetidos a acesso epicárdico guiado por laparoscopia no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG). Resultados: foram incluídos seis estudos observacionais com 115 pacientes no grupo amiodarona e 483 pacientes no grupo CDI. A mortalidade total ajustada foi 9,6 por 100 pacientes/ano no grupo amiodarona (95% CI 6,7-12,4) e 9,7 por 100 pacientes/ano (95% CI 5,7-13,7) no grupo CDI (p=0,95); 11 pacientes portadores de cardiopatia chagásica e TV refratária ao tratamento medicamentoso foram submetidos à ablação epicárdica guiada por laparoscopia de janeiro de 2015 a setembro de 2018. Acesso epicárdico foi obtido em todos os pacientes. As complicações foram: um choque cardiogênico grave durante o procedimento, com necessidade de suporte mecânico; uma paralisia de nervo frênico; e um pequeno fluxo epicárdico de sangue ao final do procedimento (deixado dreno por precaução com remoção em menos de 24 horas). Não houve lesão de órgão intra-abdominal e ocorreu uma morte mais de 30 dias após o procedimento de insuficiência cardíaca refratária (paciente previamente inscrito na fila de transplante cardíaco). Conclusão: a) a melhor evidência disponível derivada de pequenos estudos observacionais sugere que o CDI para prevenção secundária não está associado a baixas taxas de mortalidade total na cardiopatia chagásica; b) o acesso epicárdico guiado por laparoscopia é uma alternativa efetiva e segura para abordagem das arritmias epicárdicas e pode ser empregado em pacientes com taquicardia ventricular e dilatação de órgãos intra-abdominais. |
id |
UFMG_53cca214b9101d76e68ad45f081c2841 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/37972 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Antonio Luiz Pinho Ribeirohttp://lattes.cnpq.br/8754335906813622Manoel Otávio da Costa RochaMaria do Carmo Pereira NunesMauricio Ibrahim ScanavaccaReynaldo de Castro MirandaAlvaro Valentim Lima Sarabandahttp://lattes.cnpq.br/0317612672473548Andre Assis Lopes do Carmo2021-09-10T15:03:23Z2021-09-10T15:03:23Z2019-09-06http://hdl.handle.net/1843/37972A cardiopatia chagásica é uma miocardite crônica fibrosante altamente arritmogênica e a taquicardia ventricular sustentada (TV) é a principal causa de morte súbita nessa população. O cardioversor-desfibrilador implantável (CDI) é a terapia classicamente utilizada para a prevenção de morte súbita e a ablação por cateter com abordagem dos circuitos epicárdicos está indicada nos casos de arritmia recorrente ou incessante. Objetivos: a) descrever a eficácia do CDI para prevenção secundária na redução da mortalidade total nos pacientes portadores de cardiopatia chagásica; b) relatar a efetividade e as taxas de complicações do acesso epicárdico guiado por laparoscopia, uma técnica desenvolvida em nosso serviço, na ablação da TV. Métodos: foram realizadas revisão sistemática e metanálise comparando-se as taxas de mortalidade total nos pacientes submetidos ao CDI para prevenção secundária com os pacientes tratados clinicamente com amiodarona. Procedeu-se à análise dos dados de efetividade e das taxas de complicações dos primeiros casos submetidos a acesso epicárdico guiado por laparoscopia no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG). Resultados: foram incluídos seis estudos observacionais com 115 pacientes no grupo amiodarona e 483 pacientes no grupo CDI. A mortalidade total ajustada foi 9,6 por 100 pacientes/ano no grupo amiodarona (95% CI 6,7-12,4) e 9,7 por 100 pacientes/ano (95% CI 5,7-13,7) no grupo CDI (p=0,95); 11 pacientes portadores de cardiopatia chagásica e TV refratária ao tratamento medicamentoso foram submetidos à ablação epicárdica guiada por laparoscopia de janeiro de 2015 a setembro de 2018. Acesso epicárdico foi obtido em todos os pacientes. As complicações foram: um choque cardiogênico grave durante o procedimento, com necessidade de suporte mecânico; uma paralisia de nervo frênico; e um pequeno fluxo epicárdico de sangue ao final do procedimento (deixado dreno por precaução com remoção em menos de 24 horas). Não houve lesão de órgão intra-abdominal e ocorreu uma morte mais de 30 dias após o procedimento de insuficiência cardíaca refratária (paciente previamente inscrito na fila de transplante cardíaco). Conclusão: a) a melhor evidência disponível derivada de pequenos estudos observacionais sugere que o CDI para prevenção secundária não está associado a baixas taxas de mortalidade total na cardiopatia chagásica; b) o acesso epicárdico guiado por laparoscopia é uma alternativa efetiva e segura para abordagem das arritmias epicárdicas e pode ser empregado em pacientes com taquicardia ventricular e dilatação de órgãos intra-abdominais.Chagas cardiomyopathy is a chronic fibrosing myocarditis and sustained ventricular tachycardia (VT) is the main cause of sudden death in this population. Implantable cardioverter-defibrillator (ICD) is a well-established therapy for secondary prevention in patients with structural heart disease and catheter ablation approaching epicardial circuits is the main therapy for recurrent or incessant VT. Objectives: a) to assess the efficacy of the ICD for secondary prevention in patients with Chagas cardiomyopathy; b) to examine feasibility and complication rates for ventricular tachycardia ablation performed with laparoscopic guided epicardial access, a technique first described in our Service. Methods: we systematically searched five databases for studies assessing mortality outcomes in patients with Chagas cardiomyopathy and VT treated with ICD implantation or with amiodarone. We examined complication rates of the first eleven cases of VT ablation in patients with Chagas cardiomyopathy using laparoscopic guidance to access epicardial space. Results: six observational studies were included for qualitative and quantitative analysis, totalizing 115 patients in amiodarone group and 483 patients in ICD group. The mortality outcome in ICD population was 9.7 per 100 patient-years of follow-up (95% CI 5.7-13.7) and 9.6 per 100 patient-years in amiodarone group (95% CI 6.7-12.4) (p=0.95). All patients were sent to ventricular tachycardia ablation due to failure of medical therapy and reasons for laparoscopy were megacolon in 10 patient and massive liver enlargement in 1 patient. Epicardial access was achieved in all patients. Complications were 1 severe cardiogenic shock during ablation, requiring mechanical assistance, 1 phrenic nerve paralysis and in one patient, due to a low blood flow at the end of the procedure, for safety reasons, we left a drainage catheter that was removed on the next day. There was no intra-abdominal organ injury and only one death of progressive heart failure, more than one month after procedure, while waiting for heart transplantation. Conclusions: a) the best available evidence derived from small observational studies suggests that ICD therapy in secondary prevention of sudden cardiac death is not associated with a lower rate of all-cause mortality in patients with Chagas cardiomyopathy; b) laparoscopic guided epicardial access in the setting of ventricular tachycardia ablation and enlarged intra-abdominal organ is a simple alternative to more complex surgical access and can be performed with low complication rates.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina TropicalUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessCardiomiopatia ChagásicaDesfibriladores ImplantáveisTaquicardia VentricularMorte Súbita Cardíaca/prevenção & controleAblação por CateterAmiodaronaLaparoscopiaCardiopatia chagásicaCardioversor-desfibrilador implantávelTaquicardia ventricular sustentadaTratamento da taquicardia ventricular na cardiopatia chagásicaVentricular tachycardia treatment in Chagas cardiomyopathyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese.Doutorado.Final.Folha de rosto(1).pdfTese.Doutorado.Final.Folha de rosto(1).pdfapplication/pdf12553584https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37972/3/Tese.Doutorado.Final.Folha%20de%20rosto%281%29.pdf7c1d3a757c26c668828c3585e83d374fMD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37972/4/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37972/5/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD551843/379722021-09-10 12:03:23.954oai:repositorio.ufmg.br:1843/37972TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-09-10T15:03:23Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Tratamento da taquicardia ventricular na cardiopatia chagásica |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Ventricular tachycardia treatment in Chagas cardiomyopathy |
title |
Tratamento da taquicardia ventricular na cardiopatia chagásica |
spellingShingle |
Tratamento da taquicardia ventricular na cardiopatia chagásica Andre Assis Lopes do Carmo Cardiopatia chagásica Cardioversor-desfibrilador implantável Taquicardia ventricular sustentada Cardiomiopatia Chagásica Desfibriladores Implantáveis Taquicardia Ventricular Morte Súbita Cardíaca/prevenção & controle Ablação por Cateter Amiodarona Laparoscopia |
title_short |
Tratamento da taquicardia ventricular na cardiopatia chagásica |
title_full |
Tratamento da taquicardia ventricular na cardiopatia chagásica |
title_fullStr |
Tratamento da taquicardia ventricular na cardiopatia chagásica |
title_full_unstemmed |
Tratamento da taquicardia ventricular na cardiopatia chagásica |
title_sort |
Tratamento da taquicardia ventricular na cardiopatia chagásica |
author |
Andre Assis Lopes do Carmo |
author_facet |
Andre Assis Lopes do Carmo |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Antonio Luiz Pinho Ribeiro |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8754335906813622 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Manoel Otávio da Costa Rocha |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Maria do Carmo Pereira Nunes |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Mauricio Ibrahim Scanavacca |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Reynaldo de Castro Miranda |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Alvaro Valentim Lima Sarabanda |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0317612672473548 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Andre Assis Lopes do Carmo |
contributor_str_mv |
Antonio Luiz Pinho Ribeiro Manoel Otávio da Costa Rocha Maria do Carmo Pereira Nunes Mauricio Ibrahim Scanavacca Reynaldo de Castro Miranda Alvaro Valentim Lima Sarabanda |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cardiopatia chagásica Cardioversor-desfibrilador implantável Taquicardia ventricular sustentada |
topic |
Cardiopatia chagásica Cardioversor-desfibrilador implantável Taquicardia ventricular sustentada Cardiomiopatia Chagásica Desfibriladores Implantáveis Taquicardia Ventricular Morte Súbita Cardíaca/prevenção & controle Ablação por Cateter Amiodarona Laparoscopia |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Cardiomiopatia Chagásica Desfibriladores Implantáveis Taquicardia Ventricular Morte Súbita Cardíaca/prevenção & controle Ablação por Cateter Amiodarona Laparoscopia |
description |
A cardiopatia chagásica é uma miocardite crônica fibrosante altamente arritmogênica e a taquicardia ventricular sustentada (TV) é a principal causa de morte súbita nessa população. O cardioversor-desfibrilador implantável (CDI) é a terapia classicamente utilizada para a prevenção de morte súbita e a ablação por cateter com abordagem dos circuitos epicárdicos está indicada nos casos de arritmia recorrente ou incessante. Objetivos: a) descrever a eficácia do CDI para prevenção secundária na redução da mortalidade total nos pacientes portadores de cardiopatia chagásica; b) relatar a efetividade e as taxas de complicações do acesso epicárdico guiado por laparoscopia, uma técnica desenvolvida em nosso serviço, na ablação da TV. Métodos: foram realizadas revisão sistemática e metanálise comparando-se as taxas de mortalidade total nos pacientes submetidos ao CDI para prevenção secundária com os pacientes tratados clinicamente com amiodarona. Procedeu-se à análise dos dados de efetividade e das taxas de complicações dos primeiros casos submetidos a acesso epicárdico guiado por laparoscopia no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG). Resultados: foram incluídos seis estudos observacionais com 115 pacientes no grupo amiodarona e 483 pacientes no grupo CDI. A mortalidade total ajustada foi 9,6 por 100 pacientes/ano no grupo amiodarona (95% CI 6,7-12,4) e 9,7 por 100 pacientes/ano (95% CI 5,7-13,7) no grupo CDI (p=0,95); 11 pacientes portadores de cardiopatia chagásica e TV refratária ao tratamento medicamentoso foram submetidos à ablação epicárdica guiada por laparoscopia de janeiro de 2015 a setembro de 2018. Acesso epicárdico foi obtido em todos os pacientes. As complicações foram: um choque cardiogênico grave durante o procedimento, com necessidade de suporte mecânico; uma paralisia de nervo frênico; e um pequeno fluxo epicárdico de sangue ao final do procedimento (deixado dreno por precaução com remoção em menos de 24 horas). Não houve lesão de órgão intra-abdominal e ocorreu uma morte mais de 30 dias após o procedimento de insuficiência cardíaca refratária (paciente previamente inscrito na fila de transplante cardíaco). Conclusão: a) a melhor evidência disponível derivada de pequenos estudos observacionais sugere que o CDI para prevenção secundária não está associado a baixas taxas de mortalidade total na cardiopatia chagásica; b) o acesso epicárdico guiado por laparoscopia é uma alternativa efetiva e segura para abordagem das arritmias epicárdicas e pode ser empregado em pacientes com taquicardia ventricular e dilatação de órgãos intra-abdominais. |
publishDate |
2019 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-09-06 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-09-10T15:03:23Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-09-10T15:03:23Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/37972 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/37972 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina Tropical |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37972/3/Tese.Doutorado.Final.Folha%20de%20rosto%281%29.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37972/4/license_rdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37972/5/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
7c1d3a757c26c668828c3585e83d374f cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab 34badce4be7e31e3adb4575ae96af679 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1793890480243605504 |