Análise da mensuração ultrassonográfica do diâmetro da bainha do nervo óptico como preditor da hipertensão intracraniana: Revisão sistemática da literatura
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/55833 |
Resumo: | Introdução: O traumatismo crânio encefálico (TCE) é a principal causa de danos cerebrais graves em crianças, levando à grande taxa de morbimortalidade. Identificar situações que possam elevar a pressão intracraniana (PIC) é de fundamental importância para evitar os danos secundários ao encéfalo e auxiliar na decisão de conduta neurocirúrgica. A monitorização invasiva da PIC é a maneira mais consolidada na mensuração da mesma, porém pode trazer sérias complicações como expor o paciente aos riscos operatórios, situações de sangramentos e infecções. Diante disto, vem ganhando espaço técnicas não invasivas preditoras de hipertensão intracraniana (HIC), as quais são passíveis de serem realizadas ainda na sala de emergência, com boa sensibilidade e especificidade, como o método ultrassonográfico para avaliação do diâmetro da bainha do nervo óptico (DBNO), o qual é de rápida realização e isento de radiação. Estudos avaliando a utilização desta técnica em crianças ainda são escassos, tornando-se necessários para maior conhecimento e aplicabilidade do exame em situações de emergência e para pacientes críticos. Objetivos: Como objetivo primário, tem-se a avaliação da aplicabilidade da mensuração do DBNO como método de predição de HIC e mortalidade no TCE pediátrico. Como objetivo secundário, a estimativa do valor padrão de normalidade da medida do diâmetro da bainha do nervo óptico em crianças vítimas de TCE. Métodos: Foi efetivada a elaboração da pergunta PICO, além da definição de critérios de inclusão e exclusão. Elaborou-se a revisão sistemática da literatura de acordo com os critérios do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta- Analyses (PRISMA), sendo utilizadas as bases de dados do Pubmed e Web of Science. Resultados: Dos 33 estudos encontrados na busca inicial, apenas 7 estudos preencheram os critérios de inclusão de seleção, sendo 4 desenhados como longitudinal prospectivo e 3 longitudinais retrospectivos. Em todos os artigos selecionados houve a definição ou citação do método ultrassonográfico como exame preditor de elevação da PIC efetivo. Três estudos utilizaram apenas a ultrassonografia, nos demais a tomografia foi o exame de escolha. Cada estudo trouxe um valor diferente de referência da normalidade para o DBNO, e um deles não apresentou citação de nenhum valor. Prevaleceram pacientes do sexo masculino examinados, correspondendo à epidemiologia do TCE na infância. Conclusão: Ainda são escassos os estudos referentes à mensuração ultrassonográfica do DBNO na avaliação de pacientes com potencial chance de HIC na faixa etária pediátrica. O exame tem boa correlação em predizer situações de elevação da PIC. Ainda não há um consenso sobre a padronização do valor de normalidade do DBNO, existindo uma heterogeneidade nos estudos disponíveis a esse respeito. |
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Aline Silva de Mirandahttp://lattes.cnpq.br/4102666350497478Luciene Bruno VieiraEliana Cristina de Brito Toscanohttps://lattes.cnpq.br/4506942792768423Fábio Santos Esteves Júnior2023-07-05T18:25:10Z2023-07-05T18:25:10Z2023-03-01http://hdl.handle.net/1843/55833Introdução: O traumatismo crânio encefálico (TCE) é a principal causa de danos cerebrais graves em crianças, levando à grande taxa de morbimortalidade. Identificar situações que possam elevar a pressão intracraniana (PIC) é de fundamental importância para evitar os danos secundários ao encéfalo e auxiliar na decisão de conduta neurocirúrgica. A monitorização invasiva da PIC é a maneira mais consolidada na mensuração da mesma, porém pode trazer sérias complicações como expor o paciente aos riscos operatórios, situações de sangramentos e infecções. Diante disto, vem ganhando espaço técnicas não invasivas preditoras de hipertensão intracraniana (HIC), as quais são passíveis de serem realizadas ainda na sala de emergência, com boa sensibilidade e especificidade, como o método ultrassonográfico para avaliação do diâmetro da bainha do nervo óptico (DBNO), o qual é de rápida realização e isento de radiação. Estudos avaliando a utilização desta técnica em crianças ainda são escassos, tornando-se necessários para maior conhecimento e aplicabilidade do exame em situações de emergência e para pacientes críticos. Objetivos: Como objetivo primário, tem-se a avaliação da aplicabilidade da mensuração do DBNO como método de predição de HIC e mortalidade no TCE pediátrico. Como objetivo secundário, a estimativa do valor padrão de normalidade da medida do diâmetro da bainha do nervo óptico em crianças vítimas de TCE. Métodos: Foi efetivada a elaboração da pergunta PICO, além da definição de critérios de inclusão e exclusão. Elaborou-se a revisão sistemática da literatura de acordo com os critérios do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta- Analyses (PRISMA), sendo utilizadas as bases de dados do Pubmed e Web of Science. Resultados: Dos 33 estudos encontrados na busca inicial, apenas 7 estudos preencheram os critérios de inclusão de seleção, sendo 4 desenhados como longitudinal prospectivo e 3 longitudinais retrospectivos. Em todos os artigos selecionados houve a definição ou citação do método ultrassonográfico como exame preditor de elevação da PIC efetivo. Três estudos utilizaram apenas a ultrassonografia, nos demais a tomografia foi o exame de escolha. Cada estudo trouxe um valor diferente de referência da normalidade para o DBNO, e um deles não apresentou citação de nenhum valor. Prevaleceram pacientes do sexo masculino examinados, correspondendo à epidemiologia do TCE na infância. Conclusão: Ainda são escassos os estudos referentes à mensuração ultrassonográfica do DBNO na avaliação de pacientes com potencial chance de HIC na faixa etária pediátrica. O exame tem boa correlação em predizer situações de elevação da PIC. Ainda não há um consenso sobre a padronização do valor de normalidade do DBNO, existindo uma heterogeneidade nos estudos disponíveis a esse respeito.Introduction: Traumatic brain injury (TBI) is the main cause of severe brain damage in children, with a high morbidity and mortality rate. Identify situations that may increase intracranial pressure (ICP) is important to avoid secondary damage to the brain and may affect crucial decisions that will set the pace for the neurosurgical conduct. Invasive ICP monitoring is the most consolidated method to measure ICP. However, it can bring serious complications such as exposing the patient to operative risks, bleeding situations and infections. In this scenario, non-invasive techniques for predicting intracranial hypertension (ICH), such as the ultrasound method for assessing optic nerve sheath diameter (ONSD), have been gaining ground. These techniques can be performed even in the emergency room, with good sensitivity and specificity. The ONSD is quick to perform and free of radiation. Studies evaluating the use of this technique in children are scarce, but higly necessary to broaden the knowledge and applicability of the test in emergency situations and for critically ill patients. Objectives: The main goal was the evaluation of the applicability of measuring the DBNO as a method of predicting ICH and mortality in pediatric TBI. The secondary objective was to estimate the standard value of normality for measuring the diameter of the optic nerve sheath in children with TBI. Methods: The elaboration of the PICO question was carried out, in addition to the definition of inclusion and exclusion criteria. A systematic review of the literature was carried out according to the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta- Analyzes (PRISMA), using Pubmed and Web of Science databases. Results: Among the 33 studies found in the initial search, only seven studies met the selection inclusion criteria, with four studies designed as longitudinal prospective and three studies as longitudinal retrospective. In all selected articles, the ultrasound method was defined or cited as an effective predictor of ICP elevation. In three studies, only ultrasound was used, in the others, tomography was the exam of choice. Each study showed a different reference value of normality for the DBNO, one of them without citing any value. Examined male patients prevailed, corresponding to the epidemiology of TBI in childhood. Conclusion: There are few studies referring to the ultrasonographic measurement of ONSD in pediatric patients with a potential chance of ICH. This test has a great correlation with predicting situations of increased ICP. However, there is no consensus regarding a normal ONSD value. The high heterogeneity of the avaiable studies contribute to this issue.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em NeurociênciasUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessNeurociênciasNervo ópticoUltrassonografiaHipertensão intracranianaMonitoramentodiâmetro da bainha do nervo ópticoultrassonografiahipertensão intracranianamonitorizaçãoAnálise da mensuração ultrassonográfica do diâmetro da bainha do nervo óptico como preditor da hipertensão intracraniana: Revisão sistemática da literaturainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALFábio Santos Dissertação - Corrigido.pdfFábio Santos Dissertação - Corrigido.pdfapplication/pdf677802https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55833/1/F%c3%a1bio%20Santos%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Corrigido.pdf1df49c9f5c7c11910bbe5feaecd26f85MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55833/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55833/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/558332023-07-05 15:25:10.803oai:repositorio.ufmg.br:1843/55833TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-07-05T18:25:10Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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