Frequência de identificação e notificação de abuso físico infantil por profissionais da estratégia saúde da família e relação com fatores socioeconômicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carlos Inácio Andrade
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/36219
Resumo: O presente estudo objetivou avaliar a frequência da identificação e da notificação dos casos de abuso físico infantil pelos profissionais da Estratégia de Saúde da Família (Médicos Generalistas, Enfermeiros, Cirurgiões Dentistas e Médicos Pediatras) vinculados à Secretaria Municipal de Saúde do Município de Belo Horizonte, Minas Gerais. Para fins administrativos e de gestão, o território Municipal é dividido em nove Regionais administrativas: Norte, Pampulha, Venda Nova, Nordeste, Leste, Oeste, Centro-Sul, Barreiro e Noroeste. Neste estudo, apenas os profissionais lotados nas Regionais Venda Nova e Centro-Sul foram avaliados, sendo estes um total de 320 profissionais (103 Médicos Generalistas, 125 Enfermeiros, 61 Cirurgiões Dentistas e 31 Pediatras). Foi realizado cálculo amostral para determinação da amostra por sorteio simples, respeitando-se a proporção de profissionais em cada distrito sanitário, sendo a amostra representativa para estes profissionais constituída por 45 Médicos Generalistas, 46 Enfermeiros, 35 Cirurgiões Dentistas e 18 Pediatras, no total de 144 profissionais. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário autoaplicável, desenvolvido na Universidade de Londres (Lazenbatt e Freeman, 2008), o qual foi adaptado transculturalmente e validado para uso no Brasil por Silva-Oliveira et al., (2014). A coleta dos dados foi realizada no período compreendido entre Agosto de 2014 à Setembro de 2015. Os dados levantados foram submetidos à análise estatística, realizada pelo teste Qui-quadrado de Pearson. Do total de participantes, 86 (59,7%) já identificaram algum caso de abuso físico infantil (AFI), entretanto apenas 38 (26,4%) já notificaram algum caso em sua experiência profissional. A identificação e a notificação estiveram associadas a categoria profissional (p< 0,001) e aos profissionais que realizaram pós-graduação com enfoque na criança (p<0,001). A vulnerabilidade das regionais não esteve associada à identificação e notificação de casos de abuso físico infantil (p= 0,754). A identificação e a notificação de casos de abuso físico infantil associaram-se aos profissionais com formação voltada para o atendimento da criança e com a categoria profissional, sendo o pediatra e o enfermeiro os que mais identificaram e notificaram. A vulnerabilidade social da regional não esteve associada com a identificação e notificação.
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Neste estudo, apenas os profissionais lotados nas Regionais Venda Nova e Centro-Sul foram avaliados, sendo estes um total de 320 profissionais (103 Médicos Generalistas, 125 Enfermeiros, 61 Cirurgiões Dentistas e 31 Pediatras). Foi realizado cálculo amostral para determinação da amostra por sorteio simples, respeitando-se a proporção de profissionais em cada distrito sanitário, sendo a amostra representativa para estes profissionais constituída por 45 Médicos Generalistas, 46 Enfermeiros, 35 Cirurgiões Dentistas e 18 Pediatras, no total de 144 profissionais. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário autoaplicável, desenvolvido na Universidade de Londres (Lazenbatt e Freeman, 2008), o qual foi adaptado transculturalmente e validado para uso no Brasil por Silva-Oliveira et al., (2014). A coleta dos dados foi realizada no período compreendido entre Agosto de 2014 à Setembro de 2015. Os dados levantados foram submetidos à análise estatística, realizada pelo teste Qui-quadrado de Pearson. Do total de participantes, 86 (59,7%) já identificaram algum caso de abuso físico infantil (AFI), entretanto apenas 38 (26,4%) já notificaram algum caso em sua experiência profissional. A identificação e a notificação estiveram associadas a categoria profissional (p< 0,001) e aos profissionais que realizaram pós-graduação com enfoque na criança (p<0,001). A vulnerabilidade das regionais não esteve associada à identificação e notificação de casos de abuso físico infantil (p= 0,754). A identificação e a notificação de casos de abuso físico infantil associaram-se aos profissionais com formação voltada para o atendimento da criança e com a categoria profissional, sendo o pediatra e o enfermeiro os que mais identificaram e notificaram. A vulnerabilidade social da regional não esteve associada com a identificação e notificação.This study aimed to evaluate the frequency of identification and notification of child physical abuse (CPA) by Primary Health Care professionals (Dentists, Physicians, Nurses and Pediatrics) belonging to Municipal Secretary of Health crowded in 2 lager regions called “North” and “Pampulha” in Belo Horizonte City, Minas Gerais/Brazil. For administrative purposes, Belo Horizonte City has your geographic space divided in nine regions named: Norte, Pampulha, Venda Nova, Nordeste, Leste, Oeste, Centro-sul, Barreiro e Noroeste. In this study, only professionals crowded in regions Venda Nova and Centro-Sul was evaluate, these being a total of 320 professionals (103 Physicians, 125 Nurses, 61 Dentists and 31 Pediatrics). Sample calculation was performed to determine the sample by simple lottery, being proportional to professionals in each regions and this sample was constituted by 45 Physicians, 46 Nurses, 35 Dentists and 18 Pediatrics, in a total of 144 professionals. A questionnaire designed by a team from the University of London (Lazenbatt e Freeman, 2008) adapted by Silva-Oliveira et al., (2014) was used for data collection. The data was collected between August 2014 and September 2015. The frequency distribution and associations between the variables were analyzed using the Chisquare Pearson’s Test at a 5% significance level. The analysis of 114 questionnaires filled by health professional participants showed that 86 (59,7%) have identified cases of CPA. However only 38 (26,4%) have reported cases in their professional experience. The identification and reporting were assciated with the professional category (p< 0.001) and professionals who had done postgraduate studies focused on children (p< 0.001). The vulnerability of regional health clinics was not associated with the identification and notification of the cases from the child physical abuse (P= 0.754). The identification and reporting of child physical abuse were associated with the professional category, with training focused on the child care and professional category, with pediatricians and the nurses representing the professionals who most identified and notified cases. The regional social vulnerability was not associated with identification and reporting.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Odontologia em Saúde PúblicaUFMGBrasilODONTO - FACULDADE DE ODONTOLOGIAMaus tratos- infantisEstratégia Saúde da FamíliaNotificação compulsóriaAbuso físicoCriançaMaus-tratos infantisEstratégia Saúde da FamíliaNotificação compulsóriaFrequência de identificação e notificação de abuso físico infantil por profissionais da estratégia saúde da família e relação com fatores socioeconômicosFrequency of identification and report of child physical abuse by professionals of the family health strategy and association factorsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação corrigidaimpressãopdfcarlos.pdfDissertação corrigidaimpressãopdfcarlos.pdfapplication/pdf1561029https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36219/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20corrigidaimpress%c3%a3opdfcarlos.pdf517a7337f803ae73aa6b81836ca3ee63MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36219/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/362192021-06-01 07:54:52.07oai:repositorio.ufmg.br:1843/36219TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-06-01T10:54:52Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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