Adesão à corticoterapia inalatória em crianças e adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nulma Souto Jentzsch
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7JXPJY
Resumo: Métodos disponíveis na verificação da adesão à corticoterapia inalatória em crianças e adolescentes, taxas encontradas e suas implicações para a prática clínica. Adesão inadequada à corticoterapia inalatória é comum e contribui para um controle clínico insatisfatório, aumento da morbidade, mortalidade e custos do setor. Utilizou-se bancode dados MEDLINE, HIGHWIRE, LILACS e pesquisa direta, publicados entre 1992 e 2008. Os métodos para avaliar a adesão, citados em ordem crescente de sua objetividade são: relato do paciente ou seus familiares, julgamento clínico, pesagem da medicação, controle dedispensação de medicação, monitores eletrônicos e análise bioquímica. A análise bioquímica não é usada rotineiramente. As taxas de adesão variam de 30 a 70%. A adesão é frequentemente superestimada com o relato do próprio paciente e/ou seus familiares e o julgamento clínico, quando comparada com o monitor eletrônico. O clínico deve semprelembrar que as taxas reais de adesão são menores do que as relatadas pelo paciente e/ou seus familiares e esse problema deve ser considerado, se não houver bom controle da doença. A pesagem do spray quantifica a medicação e infere adesão; entretanto, pode ocorreresvaziamento deliberado e compartilhamento da medicação. A farmácia fornece datas de dispensação e recarga da medicação; essa estratégia é válida, e deveria ser utilizada em nosso meio. O monitor eletrônico é o método mais acurado para avaliar adesão; fornecendo data e horário de cada acionamento do spray, porém, é oneroso. Os resultados com monitores eletrônicos demonstram que a adesão é menor que a esperada. Melhorar o conhecimento do médico sobre adesão do seu paciente e utilizar métodos acurados para acessá-la são linhas depesquisa que devem ser estimuladas.
id UFMG_76d6dc2bf0f9c71a08d012a3499d8b76
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7JXPJY
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Paulo Augusto Moreira CamargosEnrico Antonio ColosimoEnrico Antonio ColosimoRicardo de Amorim CorreaCassio da Cunha IbiapinaEmanuel Sávio Cavalcanti SarinhoHelvécio Miranda Magalhães JúniorNulma Souto Jentzsch2019-08-11T09:59:21Z2019-08-11T09:59:21Z2008-07-15http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7JXPJYMétodos disponíveis na verificação da adesão à corticoterapia inalatória em crianças e adolescentes, taxas encontradas e suas implicações para a prática clínica. Adesão inadequada à corticoterapia inalatória é comum e contribui para um controle clínico insatisfatório, aumento da morbidade, mortalidade e custos do setor. Utilizou-se bancode dados MEDLINE, HIGHWIRE, LILACS e pesquisa direta, publicados entre 1992 e 2008. Os métodos para avaliar a adesão, citados em ordem crescente de sua objetividade são: relato do paciente ou seus familiares, julgamento clínico, pesagem da medicação, controle dedispensação de medicação, monitores eletrônicos e análise bioquímica. A análise bioquímica não é usada rotineiramente. As taxas de adesão variam de 30 a 70%. A adesão é frequentemente superestimada com o relato do próprio paciente e/ou seus familiares e o julgamento clínico, quando comparada com o monitor eletrônico. O clínico deve semprelembrar que as taxas reais de adesão são menores do que as relatadas pelo paciente e/ou seus familiares e esse problema deve ser considerado, se não houver bom controle da doença. A pesagem do spray quantifica a medicação e infere adesão; entretanto, pode ocorreresvaziamento deliberado e compartilhamento da medicação. A farmácia fornece datas de dispensação e recarga da medicação; essa estratégia é válida, e deveria ser utilizada em nosso meio. O monitor eletrônico é o método mais acurado para avaliar adesão; fornecendo data e horário de cada acionamento do spray, porém, é oneroso. Os resultados com monitores eletrônicos demonstram que a adesão é menor que a esperada. Melhorar o conhecimento do médico sobre adesão do seu paciente e utilizar métodos acurados para acessá-la são linhas depesquisa que devem ser estimuladas.Methods used for measuring adherence to inhaled corticosteroids in children and adolescents, rates and implications to clinical practiceNoadherence with prescribed asthma therapy is common, and contributes to poor clinical outcomes, including greater morbidity, mortality and health care utilization costs. This is a review regarding methods to measuring adherence and it was conducted usingarticles, reviews, and meta-analysis published in MEDLINE, HIGHWIRE, LILACS and direct search, from 1992 to 2008. The methods to assess adherence, cited in order of less to more objective, include patient and/or family self-report, clinical judgment, medication measurement, medical/pharmacy records, electronic device monitors and biochemicalmonitoring of subjects. Biochemical monitoring is not used in clinical practice. The rates of adherence commonly range from 30 to 70%. Adherence is notoriously higher when determined by patient self-report and clinical judgment, compared to electronic monitors. Despite the inadequacies of clinical judgment, the physician needs to remember that real rates are always lower than patient self-report and this must be considered, when incident poor clinical control. Weighing inhaler canister can infer adherence but it can be influenced by discharging and sharing medication. Pharmacy databases provide information about medication dispensed and the timing of refill and can be applied more time. This strategy can be a valid means of assessing adherence. The electronic monitor is more accurate than other methods and provides date and time of each medication use event, but it is expensive. The results with electronic monitor demonstrated that adherence was lower. To increase physician education about patient adherence and to use accurate methods to assess adherence is a promise avenue.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGAsmaCorticosteróidesAceitação pelo paciente de cuidados de saúdeAsma/prevenção & controleAdministração por inalaçãoCooperação do pacienteAsma/terapiaCriançaAdolescentePediatriaAsma/adesãoasma/prevenção & controleasma/terapiamétodos/adesãoAdesão à corticoterapia inalatória em crianças e adolescentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALarquivo_final2pags_modificado.pdfapplication/pdf464347https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7JXPJY/1/arquivo_final2pags_modificado.pdf7a288695ea6ec9d663f27f6764f5fbb6MD51TEXTarquivo_final2pags_modificado.pdf.txtarquivo_final2pags_modificado.pdf.txtExtracted texttext/plain94417https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7JXPJY/2/arquivo_final2pags_modificado.pdf.txtab3014683a38a6afc8860aba7e0fa365MD521843/ECJS-7JXPJY2019-11-14 09:20:21.892oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7JXPJYRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:20:21Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Adesão à corticoterapia inalatória em crianças e adolescentes
title Adesão à corticoterapia inalatória em crianças e adolescentes
spellingShingle Adesão à corticoterapia inalatória em crianças e adolescentes
Nulma Souto Jentzsch
Asma/adesão
asma/prevenção & controle
asma/terapia
métodos/adesão
Asma
Corticosteróides
Aceitação pelo paciente de cuidados de saúde
Asma/prevenção & controle
Administração por inalação
Cooperação do paciente
Asma/terapia
Criança
Adolescente
Pediatria
title_short Adesão à corticoterapia inalatória em crianças e adolescentes
title_full Adesão à corticoterapia inalatória em crianças e adolescentes
title_fullStr Adesão à corticoterapia inalatória em crianças e adolescentes
title_full_unstemmed Adesão à corticoterapia inalatória em crianças e adolescentes
title_sort Adesão à corticoterapia inalatória em crianças e adolescentes
author Nulma Souto Jentzsch
author_facet Nulma Souto Jentzsch
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Paulo Augusto Moreira Camargos
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Enrico Antonio Colosimo
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Enrico Antonio Colosimo
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Ricardo de Amorim Correa
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Cassio da Cunha Ibiapina
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho
dc.contributor.referee5.fl_str_mv Helvécio Miranda Magalhães Júnior
dc.contributor.author.fl_str_mv Nulma Souto Jentzsch
contributor_str_mv Paulo Augusto Moreira Camargos
Enrico Antonio Colosimo
Enrico Antonio Colosimo
Ricardo de Amorim Correa
Cassio da Cunha Ibiapina
Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho
Helvécio Miranda Magalhães Júnior
dc.subject.por.fl_str_mv Asma/adesão
asma/prevenção & controle
asma/terapia
métodos/adesão
topic Asma/adesão
asma/prevenção & controle
asma/terapia
métodos/adesão
Asma
Corticosteróides
Aceitação pelo paciente de cuidados de saúde
Asma/prevenção & controle
Administração por inalação
Cooperação do paciente
Asma/terapia
Criança
Adolescente
Pediatria
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Asma
Corticosteróides
Aceitação pelo paciente de cuidados de saúde
Asma/prevenção & controle
Administração por inalação
Cooperação do paciente
Asma/terapia
Criança
Adolescente
Pediatria
description Métodos disponíveis na verificação da adesão à corticoterapia inalatória em crianças e adolescentes, taxas encontradas e suas implicações para a prática clínica. Adesão inadequada à corticoterapia inalatória é comum e contribui para um controle clínico insatisfatório, aumento da morbidade, mortalidade e custos do setor. Utilizou-se bancode dados MEDLINE, HIGHWIRE, LILACS e pesquisa direta, publicados entre 1992 e 2008. Os métodos para avaliar a adesão, citados em ordem crescente de sua objetividade são: relato do paciente ou seus familiares, julgamento clínico, pesagem da medicação, controle dedispensação de medicação, monitores eletrônicos e análise bioquímica. A análise bioquímica não é usada rotineiramente. As taxas de adesão variam de 30 a 70%. A adesão é frequentemente superestimada com o relato do próprio paciente e/ou seus familiares e o julgamento clínico, quando comparada com o monitor eletrônico. O clínico deve semprelembrar que as taxas reais de adesão são menores do que as relatadas pelo paciente e/ou seus familiares e esse problema deve ser considerado, se não houver bom controle da doença. A pesagem do spray quantifica a medicação e infere adesão; entretanto, pode ocorreresvaziamento deliberado e compartilhamento da medicação. A farmácia fornece datas de dispensação e recarga da medicação; essa estratégia é válida, e deveria ser utilizada em nosso meio. O monitor eletrônico é o método mais acurado para avaliar adesão; fornecendo data e horário de cada acionamento do spray, porém, é oneroso. Os resultados com monitores eletrônicos demonstram que a adesão é menor que a esperada. Melhorar o conhecimento do médico sobre adesão do seu paciente e utilizar métodos acurados para acessá-la são linhas depesquisa que devem ser estimuladas.
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008-07-15
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-11T09:59:21Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-11T09:59:21Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7JXPJY
url http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7JXPJY
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7JXPJY/1/arquivo_final2pags_modificado.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7JXPJY/2/arquivo_final2pags_modificado.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 7a288695ea6ec9d663f27f6764f5fbb6
ab3014683a38a6afc8860aba7e0fa365
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797970935187243008