Destinos turísticos inteligentes: um estudo bibliométrico

• Autor(a) principal: Stela Cristina Hott Corrêa
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Marlusa de Sevilha Gosling, Carlos Alberto Gonçalves
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/44887
• topic: Destinos turísticos inteligentes; Bibliometria; Turismo; VOSviewer; Turismo; Cidades inteligentes

Com o advento das tecnologias disruptivas, notadamente a Internet of Thingse o Big Data, objetos ganharam um grau de smartnessque lhes permitiu interagir com seus usuários. Seguindo essa tendência, cidades também se tornaram inteligentes por meio da integração da tecnologia de comunicação e informação na sua infraestrutura física. Os destinos turísticos inteligentes aplicam os princípios das cidades inteligentes a áreas urbanas ou rurais para suportar a mobilidade, hospedagem, alimentação e entretenimento de seus visitantes, principalmente por meio de aplicativos que os conectam às experiências disponíveis no destino. Diante deste contexto,oobjetivo deste artigo é apresentar um estudo bibliométrico avaliativo e relacional sobre o tema “destinos turísticos inteligentes”. Para isso, foi formado um banco de dados extraídos da base Web of Science, com 96 artigos publicados entre 2007 e 2018, em periódicos ligados ao turismo e sua gestão. Os dados foram analisados com o softwareVOSviewer. O seu mapeamento revelou que os pesquisadores estudaram o tema sob a perspectiva da cocriação de valor, das smart citiese do turismo inteligente. Com isso, foram identificadas lacunas que favorecem novas possibilidades de pesquisas no âmbito do comportamento do turista e de suas consequências, tais como: (1) a operacionalização de modelos com as percepções, atitudes, crenças e normas subjetivas do turista e seus impactos sobre suas intenções comportamentais em relação aos destinos inteligentes; (2) a investigação das diferenças atitudinais entre grupos de turistas, como, por exemplo, turistas emestado de vulnerabilidade física, jovens, e idosos em viagens a destinos inteligentes; e (3) a avaliação dos resultados sociais, ambientais, econômicos e financeiros do destino turístico inteligente sobre seus stakeholders.