Potencial de risco no trabalho cotidiano de equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moema Santos Souza
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/40305
Resumo: O atendimento às urgências e emergências tem crescido e se tornado mais expressivo na sociedade brasileira e mundial, com destaque para o Atendimento Pré-Hospitalar Móvel (APH Móvel) pela possibilidade de atendimento precoce, rápido e eficaz às vítimas de agravos diversos. No Brasil, o APH Móvel é realizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), componente da rede de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS), acionado pelo número 192. A imprevisibilidade e complexidade dos atendimentos podem desencadear a ocorrência de incidentes e eventos adversos (EA) que poderiam ser evitados a partir da identificação de potenciais de risco. Os objetivos deste estudo foi analisar situações com potencial de risco para os usuários no trabalho cotidiano do Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel de Urgência; e, compreender o trabalho cotidiano dos profissionais do Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel de Urgência evidenciando situações de risco que contribuem para os incidentes com os usuários. Trata-se de um estudo qualitativo, fundamentado no referencial teórico do Cotidiano de Michel de Certeau. Participaram do estudo 32 profissionais do SAMU de Belo Horizonte/Minas Gerais/BR (médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e condutores) que trabalham diretamente na assistência, e duas coordenadoras, a do Núcleo de Educação Permanente (NEP) e a de enfermagem. Coletaram-se os dados no período de julho a outubro de 2020, por meio de entrevistas em profundidade com roteiro semiestruturado, realizadas on-line, via plataforma virtual. Escolheram-se os participantes de acordo com a técnica snowball, que consiste na escolha dos participantes iniciais de uma amostra que indicam outros eventuais participantes e assim sucessivamente, até a saturação de dados. Submeteram-se as entrevistas à Análise de Conteúdo Temática, e utilizou-se, como recurso para organização dos dados, o software MAXQDA®, versão 2020. Da análise, emergiram quatro categorias: 1- Organização da rotina de trabalho das equipes do SAMU; 2 - Situações adversas na assistência ao usuário; 3 - Potencial de risco no trabalho cotidiano do SAMU; 4 - Mudanças no trabalho cotidiano de equipes do SAMU diante da Covid-19. A primeira categoria revelou que as equipes do SAMU organizam seu trabalho cotidiano utilizando protocolos, normas e rotinas, na passagem de plantão, incluindo organização da ambulância, checagem dos materiais e medicamentos necessários aos atendimentos que constituem estratégias para definir a organização do serviço. Na segunda categoria, descrevem-se situações adversas vivenciadas pelos profissionais cotidianamente. Devido à natureza dinâmica, complexa e imprevisível dos atendimentos, situações de violência e a gravidade dos pacientes, as equipes, muitas vezes, adaptam as normas, criam e reinventam novos modos de fazer que não estão prescritos nas normas e rotinas, mas que são necessários para assegurar a assistência aos usuários. A terceira categoria apresenta situações potenciais de risco durante os atendimentos das equipes aos usuários, desencadeando possíveis incidentes que poderiam ser reduzidos/evitados. A quarta categoria evidencia as mudanças ocorridas no trabalho cotidiano das equipes com a pandemia do Covid-19, com a implementação de medidas preventivas antes, durante e após os atendimentos, bem como mudanças na paramentação e higienização das ambulâncias para mitigar os riscos aos usuários. Conclui-se que o trabalho cotidiano de equipes do serviço de atendimento móvel de urgência é marcado por estratégias por meio de protocolos, normas e rotinas, mas diante das situações adversas e desafiadoras, os profissionais criam e recriam novas maneiras de praticar o cuidado ao paciente.
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spelling Marília Alveshttp://lattes.cnpq.br/8089506615068686http://lattes.cnpq.br/2948025173873270Moema Santos Souza2022-03-22T15:32:00Z2022-03-22T15:32:00Z2021-09-13http://hdl.handle.net/1843/40305O atendimento às urgências e emergências tem crescido e se tornado mais expressivo na sociedade brasileira e mundial, com destaque para o Atendimento Pré-Hospitalar Móvel (APH Móvel) pela possibilidade de atendimento precoce, rápido e eficaz às vítimas de agravos diversos. No Brasil, o APH Móvel é realizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), componente da rede de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS), acionado pelo número 192. A imprevisibilidade e complexidade dos atendimentos podem desencadear a ocorrência de incidentes e eventos adversos (EA) que poderiam ser evitados a partir da identificação de potenciais de risco. Os objetivos deste estudo foi analisar situações com potencial de risco para os usuários no trabalho cotidiano do Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel de Urgência; e, compreender o trabalho cotidiano dos profissionais do Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel de Urgência evidenciando situações de risco que contribuem para os incidentes com os usuários. Trata-se de um estudo qualitativo, fundamentado no referencial teórico do Cotidiano de Michel de Certeau. Participaram do estudo 32 profissionais do SAMU de Belo Horizonte/Minas Gerais/BR (médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e condutores) que trabalham diretamente na assistência, e duas coordenadoras, a do Núcleo de Educação Permanente (NEP) e a de enfermagem. Coletaram-se os dados no período de julho a outubro de 2020, por meio de entrevistas em profundidade com roteiro semiestruturado, realizadas on-line, via plataforma virtual. Escolheram-se os participantes de acordo com a técnica snowball, que consiste na escolha dos participantes iniciais de uma amostra que indicam outros eventuais participantes e assim sucessivamente, até a saturação de dados. Submeteram-se as entrevistas à Análise de Conteúdo Temática, e utilizou-se, como recurso para organização dos dados, o software MAXQDA®, versão 2020. Da análise, emergiram quatro categorias: 1- Organização da rotina de trabalho das equipes do SAMU; 2 - Situações adversas na assistência ao usuário; 3 - Potencial de risco no trabalho cotidiano do SAMU; 4 - Mudanças no trabalho cotidiano de equipes do SAMU diante da Covid-19. A primeira categoria revelou que as equipes do SAMU organizam seu trabalho cotidiano utilizando protocolos, normas e rotinas, na passagem de plantão, incluindo organização da ambulância, checagem dos materiais e medicamentos necessários aos atendimentos que constituem estratégias para definir a organização do serviço. Na segunda categoria, descrevem-se situações adversas vivenciadas pelos profissionais cotidianamente. Devido à natureza dinâmica, complexa e imprevisível dos atendimentos, situações de violência e a gravidade dos pacientes, as equipes, muitas vezes, adaptam as normas, criam e reinventam novos modos de fazer que não estão prescritos nas normas e rotinas, mas que são necessários para assegurar a assistência aos usuários. A terceira categoria apresenta situações potenciais de risco durante os atendimentos das equipes aos usuários, desencadeando possíveis incidentes que poderiam ser reduzidos/evitados. A quarta categoria evidencia as mudanças ocorridas no trabalho cotidiano das equipes com a pandemia do Covid-19, com a implementação de medidas preventivas antes, durante e após os atendimentos, bem como mudanças na paramentação e higienização das ambulâncias para mitigar os riscos aos usuários. Conclui-se que o trabalho cotidiano de equipes do serviço de atendimento móvel de urgência é marcado por estratégias por meio de protocolos, normas e rotinas, mas diante das situações adversas e desafiadoras, os profissionais criam e recriam novas maneiras de praticar o cuidado ao paciente.Urgent and emergency care has grown and become more significant in Brazilian and global society, with emphasis on Mobile Pre-Hospital Care (APH Mobile) for the possibility of early, fast and effective care for victims of various diseases. In Brazil, APH Mobile is carried out by the Mobile Emergency Care Service (SAMU), a component of the urgency and emergency network of the Unified Health System (SUS), called 192. The unpredictability and complexity of care can trigger the occurrence incidents and adverse events (AE) that could be avoided by identifying potential risk. The objectives of this study were to analyze situations with potential risk for users in the daily work of the Mobile Emergency Pre-Hospital Care Service; and, understand the daily work of professionals in the Mobile Emergency Pre-Hospital Care Service, highlighting risk situations that contribute to incidents with users. This is a qualitative study, based on the theoretical framework of Daily Life by Michel de Certeau. Thirty-two SAMU professionals from Belo Horizonte/Minas Gerais/BR (doctors, nurses, nursing technicians and conductors) who work directly in care, and two coordinators, one from the Nucleus of Continuing Education (NEP) and one from nursing participated in the study. Data were collected from July to October 2020, through in-depth interviews with a semi-structured script, carried out online, via a virtual platform. Participants were chosen according to the snowball technique, which consists of choosing the initial participants of a sample that indicate other possible participants, and so on, until data saturation. The interviews were submitted to Thematic Content Analysis, and the MAXQDA® software, version 2020, was used as a resource for data organization. From the analysis, four categories emerged: 1- Organization of the work routine of the SAMU teams; 2 - Adverse situations in user assistance; 3 - Potential for risk in the SAMU's daily work; 4 - Changes in the daily work of SAMU teams in front of Covid-19. The first category revealed that SAMU teams organize their daily work using protocols, rules and routines, when shifting shifts, including organizing the ambulance, checking the materials and medications necessary for care, which constitute strategies to define the organization of the service. In the second category, adverse situations experienced by professionals on a daily basis are described. Due to the dynamic, complex and unpredictable nature of care, situations of violence and the severity of patients, teams often adapt the rules, create and reinvent new ways of doing that are not prescribed in the rules and routines, but which are necessary to ensure assistance to users. The third category presents potential risk situations during the teams' assistance to users, triggering possible incidents that could be reduced/avoided. The fourth category shows the changes that have occurred in the daily work of teams with the Covid-19 pandemic, with the implementation of preventive measures before, during and after the appointments, as well as changes in the lining and cleaning of ambulances to mitigate risks to users. It is concluded that the daily work of teams in the mobile emergency care service is marked by strategies through protocols, standards and routines, but in the face of adverse and challenging situations, professionals create and recreate new ways to practice patient care.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUFMGBrasilENF - DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM APLICADAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessServiços Médicos de EmergênciaAssistência PréHospitalarSegurança do PacienteServiço Médico de EmergênciaAssistência Pré-HospitalarSegurança do Paciente.Potencial de risco no trabalho cotidiano de equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMUPotential of risk in the daily work of teams of the Mobile Emergency Care Service - SAMUinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese versão final pós defesa colegiado 2021.pdfTese versão final pós defesa colegiado 2021.pdfapplication/pdf2802334https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/40305/1/Tese%20vers%c3%a3o%20final%20p%c3%b3s%20defesa%20colegiado%202021.pdf85fd5e6b065219ce204ad4a9bdc3a2f2MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/40305/2/license_rdf00e5e6a57d5512d202d12cb48704dfd6MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/40305/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/403052022-03-22 12:32:00.584oai:repositorio.ufmg.br:1843/40305TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-03-22T15:32Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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