O Projeto Linha Verde e a remoção de cinco vilas: um estudo de caso da prática do desfavelamento de novo tipo no espaço urbano de Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Erika Lopes
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/MPBB-8AWDPV
Resumo: Esta dissertação tem como foco a análise da remoção de população residente em vilas e favelas para execução de grandes projetos urbanísticos, como um tipo especial de intervenção urbana que tem se tornado prática de várias municipalidades.Esses projetos modificam determinadas parcelas do espaço urbano, dispondo para o mercado áreas antes desvalorizadas comercial e socialmente.Algumas questões chamam a atenção para o fenômeno de remoção de população em Belo Horizonte. A primeira é o fato de que esse tipo de intervenção pública tem existido no espaço urbano da capital mineira desde os anos de sua fundação, 1897, como forma de expulsar aqueles que não faziam parte do projeto oficial da cidade. A segunda é que, se de um lado esse tipo de prática deixou de ter o cunho de limpeza social respaldada por ações policiais, as remoções de vilas e favelas continuam resultando na expulsão dos pobres para a periferia de Belo Horizonte. A terceira questão que se agrega às demais é o fato de que, a partir dos anos de 1990, a variável participação popular vem sendo incorporada como componente que tornaria mais democrático esse tipo de intervenção urbana.O projeto escolhido foi o Projeto Linha Verde, intervenção viária implementada no espaço urbano de Belo Horizonte, entre os anos de 2005 a 2007. O objeto de pesquisa é a análise de como se dá a representação de cidade, dos processos de remoção e da participação da população diretamente atingida por esse tipo de projeto. Foi objetivo também da dissertação pensar formas de enfrentamento a esse modelo de urbanização, de modo que o exercício do direito à cidade se dê no desenvolvimento da prática do dissenso como variável legítima e democrática de se planejar coletivamcnte a produção e apropriação do espaço urbano.
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