Influência do sítio de estimulação cardíaca artificial em ventrículo direto na função ventricular esquerda de pacientes chagásicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sônia Francisca de Souza
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/46916
Resumo: Há crescentes evidências de que a estimulação convencional do ventrículo direito (VD) na região apical pode ter efeitos deletérios na estrutura e função do ventrículo esquerdo (VE). Este estudo investigou a contribuição dos sítios de estimulação do VD sobre a função cardíaca, comparando níveis plasmáticos do peptídeo natriurético cerebral (BNP), fração de ejeção (FE) e volumes do VE antes e após a estimulação apical e não apical do VD. Métodos: foram incluídos 70 pacientes consecutivos chagásicos e não chagásicos (18 a 80 anos) referendados para implante de marca-passos eletivos e de urgência no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG), modos de estimulação em câmara única (VVI) e de estimulação cardíaca em modo dupla-câmara (DDD), de acordo com as diretrizes atuais. Os pacientes foram estratificados de acordo com o sítio de estimulação no VD, radiografia do tórax, avaliação clínica, ecocardiograma e dosagem de BNP antes, seis e 12 meses após o implante. Resultados: dos 70 pacientes, 14 foram excluídos por não completarem o protocolo da pesquisa. Dos 56 incluídos, 16 pertenciam ao grupo de estimulação não apical (NAP) e 40 ao grupo de estimulação apical (AP). As características clínicas e ecocardiográficas foram similares entre os NAP e AP: idade média = 57,4 ± 15,4 vs. 62,7 ± 13,3 anos (p=0,24), 25% vs. 47,5% masculinos (p=0,11), oito ( 50%) vs. 26 ( 65%) eram chagásicos (p=0,23), FE de VE=60% (IQ 41-66) vs. 49% (IQ 35-64), p=0,36. A indicação de marca-passo foi bloqueio atrioventricular total (BAVT) em 43,8% vs. 17,5% (p=0,54). Os volumes sistólicos (VES) e diastólicos (VED) basais de VE foram similares. Houve tendência do VES a aumento no grupo AP (de 41,8 ± 10,0 a 43,7±10.8 mL, p=0,05), mas não no grupo NAP. O volume diastólico (VED) e a FE de VE não se modificaram significativamente quanto aos valores basais e no seguimento em ambos os grupos. Níveis séricos de BNP aumentaram significativamente no grupo AP: de 271 (115-1160) pg/mL a 405 (155-1884) pg/mL, p=0,008, e teve redução não significativa no grupo NAP: de 343 (78-1448) pg/mL a 190 (79-644) pg/mL, p=0,28. Houve tendência a aumento da variação nos níveis de BNP (ΔBNP) no grupo AP: 121(-28-981) pg/mL vs. NAP = -22 (-259-33) pg/mL, p=0,056. Conclusão: houve tendência do VES a aumento e do BNP a aumento significativo com a estimulação apical, comparada à não apical. Constatou-se tendência do ΔBNP a ser diferente entre o grupo NAP e o AP, sugerindo que a estimulação apical pode ser deletéria para a função de VE.
id UFMG_90f0ec1abdf999fa84938eb9dc39eb6d
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/46916
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Antônio Luiz Pinho Ribeiro.http://lattes.cnpq.br/8754335906813622Manoel Otávio da Costa Rochahttp://lattes.cnpq.br/4548488974171729Sônia Francisca de Souza2022-11-04T13:52:39Z2022-11-04T13:52:39Z2014-11-28http://hdl.handle.net/1843/46916Há crescentes evidências de que a estimulação convencional do ventrículo direito (VD) na região apical pode ter efeitos deletérios na estrutura e função do ventrículo esquerdo (VE). Este estudo investigou a contribuição dos sítios de estimulação do VD sobre a função cardíaca, comparando níveis plasmáticos do peptídeo natriurético cerebral (BNP), fração de ejeção (FE) e volumes do VE antes e após a estimulação apical e não apical do VD. Métodos: foram incluídos 70 pacientes consecutivos chagásicos e não chagásicos (18 a 80 anos) referendados para implante de marca-passos eletivos e de urgência no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG), modos de estimulação em câmara única (VVI) e de estimulação cardíaca em modo dupla-câmara (DDD), de acordo com as diretrizes atuais. Os pacientes foram estratificados de acordo com o sítio de estimulação no VD, radiografia do tórax, avaliação clínica, ecocardiograma e dosagem de BNP antes, seis e 12 meses após o implante. Resultados: dos 70 pacientes, 14 foram excluídos por não completarem o protocolo da pesquisa. Dos 56 incluídos, 16 pertenciam ao grupo de estimulação não apical (NAP) e 40 ao grupo de estimulação apical (AP). As características clínicas e ecocardiográficas foram similares entre os NAP e AP: idade média = 57,4 ± 15,4 vs. 62,7 ± 13,3 anos (p=0,24), 25% vs. 47,5% masculinos (p=0,11), oito ( 50%) vs. 26 ( 65%) eram chagásicos (p=0,23), FE de VE=60% (IQ 41-66) vs. 49% (IQ 35-64), p=0,36. A indicação de marca-passo foi bloqueio atrioventricular total (BAVT) em 43,8% vs. 17,5% (p=0,54). Os volumes sistólicos (VES) e diastólicos (VED) basais de VE foram similares. Houve tendência do VES a aumento no grupo AP (de 41,8 ± 10,0 a 43,7±10.8 mL, p=0,05), mas não no grupo NAP. O volume diastólico (VED) e a FE de VE não se modificaram significativamente quanto aos valores basais e no seguimento em ambos os grupos. Níveis séricos de BNP aumentaram significativamente no grupo AP: de 271 (115-1160) pg/mL a 405 (155-1884) pg/mL, p=0,008, e teve redução não significativa no grupo NAP: de 343 (78-1448) pg/mL a 190 (79-644) pg/mL, p=0,28. Houve tendência a aumento da variação nos níveis de BNP (ΔBNP) no grupo AP: 121(-28-981) pg/mL vs. NAP = -22 (-259-33) pg/mL, p=0,056. Conclusão: houve tendência do VES a aumento e do BNP a aumento significativo com a estimulação apical, comparada à não apical. Constatou-se tendência do ΔBNP a ser diferente entre o grupo NAP e o AP, sugerindo que a estimulação apical pode ser deletéria para a função de VE.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina TropicalUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessMarca-passo cardíacoDoença de ChagasFunção ventricular esquerdaEstimulação cardíaca artificialInfluência do sítio de estimulação cardíaca artificial em ventrículo direto na função ventricular esquerda de pacientes chagásicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese Sônia Francisca de Souza final2_compressed2.pdfTese Sônia Francisca de Souza final2_compressed2.pdfapplication/pdf1866262https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46916/1/Tese%20S%c3%b4nia%20Francisca%20de%20Souza%20final2_compressed2.pdf986bffced2a0cffcb1b83d071395d994MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46916/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46916/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/469162023-05-24 13:43:09.084oai:repositorio.ufmg.br:1843/46916TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-05-24T16:43:09Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Influência do sítio de estimulação cardíaca artificial em ventrículo direto na função ventricular esquerda de pacientes chagásicos
title Influência do sítio de estimulação cardíaca artificial em ventrículo direto na função ventricular esquerda de pacientes chagásicos
spellingShingle Influência do sítio de estimulação cardíaca artificial em ventrículo direto na função ventricular esquerda de pacientes chagásicos
Sônia Francisca de Souza
Marca-passo cardíaco
Doença de Chagas
Função ventricular esquerda
Estimulação cardíaca artificial
title_short Influência do sítio de estimulação cardíaca artificial em ventrículo direto na função ventricular esquerda de pacientes chagásicos
title_full Influência do sítio de estimulação cardíaca artificial em ventrículo direto na função ventricular esquerda de pacientes chagásicos
title_fullStr Influência do sítio de estimulação cardíaca artificial em ventrículo direto na função ventricular esquerda de pacientes chagásicos
title_full_unstemmed Influência do sítio de estimulação cardíaca artificial em ventrículo direto na função ventricular esquerda de pacientes chagásicos
title_sort Influência do sítio de estimulação cardíaca artificial em ventrículo direto na função ventricular esquerda de pacientes chagásicos
author Sônia Francisca de Souza
author_facet Sônia Francisca de Souza
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Antônio Luiz Pinho Ribeiro.
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8754335906813622
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Manoel Otávio da Costa Rocha
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4548488974171729
dc.contributor.author.fl_str_mv Sônia Francisca de Souza
contributor_str_mv Antônio Luiz Pinho Ribeiro.
Manoel Otávio da Costa Rocha
dc.subject.por.fl_str_mv Marca-passo cardíaco
Doença de Chagas
Função ventricular esquerda
Estimulação cardíaca artificial
topic Marca-passo cardíaco
Doença de Chagas
Função ventricular esquerda
Estimulação cardíaca artificial
description Há crescentes evidências de que a estimulação convencional do ventrículo direito (VD) na região apical pode ter efeitos deletérios na estrutura e função do ventrículo esquerdo (VE). Este estudo investigou a contribuição dos sítios de estimulação do VD sobre a função cardíaca, comparando níveis plasmáticos do peptídeo natriurético cerebral (BNP), fração de ejeção (FE) e volumes do VE antes e após a estimulação apical e não apical do VD. Métodos: foram incluídos 70 pacientes consecutivos chagásicos e não chagásicos (18 a 80 anos) referendados para implante de marca-passos eletivos e de urgência no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG), modos de estimulação em câmara única (VVI) e de estimulação cardíaca em modo dupla-câmara (DDD), de acordo com as diretrizes atuais. Os pacientes foram estratificados de acordo com o sítio de estimulação no VD, radiografia do tórax, avaliação clínica, ecocardiograma e dosagem de BNP antes, seis e 12 meses após o implante. Resultados: dos 70 pacientes, 14 foram excluídos por não completarem o protocolo da pesquisa. Dos 56 incluídos, 16 pertenciam ao grupo de estimulação não apical (NAP) e 40 ao grupo de estimulação apical (AP). As características clínicas e ecocardiográficas foram similares entre os NAP e AP: idade média = 57,4 ± 15,4 vs. 62,7 ± 13,3 anos (p=0,24), 25% vs. 47,5% masculinos (p=0,11), oito ( 50%) vs. 26 ( 65%) eram chagásicos (p=0,23), FE de VE=60% (IQ 41-66) vs. 49% (IQ 35-64), p=0,36. A indicação de marca-passo foi bloqueio atrioventricular total (BAVT) em 43,8% vs. 17,5% (p=0,54). Os volumes sistólicos (VES) e diastólicos (VED) basais de VE foram similares. Houve tendência do VES a aumento no grupo AP (de 41,8 ± 10,0 a 43,7±10.8 mL, p=0,05), mas não no grupo NAP. O volume diastólico (VED) e a FE de VE não se modificaram significativamente quanto aos valores basais e no seguimento em ambos os grupos. Níveis séricos de BNP aumentaram significativamente no grupo AP: de 271 (115-1160) pg/mL a 405 (155-1884) pg/mL, p=0,008, e teve redução não significativa no grupo NAP: de 343 (78-1448) pg/mL a 190 (79-644) pg/mL, p=0,28. Houve tendência a aumento da variação nos níveis de BNP (ΔBNP) no grupo AP: 121(-28-981) pg/mL vs. NAP = -22 (-259-33) pg/mL, p=0,056. Conclusão: houve tendência do VES a aumento e do BNP a aumento significativo com a estimulação apical, comparada à não apical. Constatou-se tendência do ΔBNP a ser diferente entre o grupo NAP e o AP, sugerindo que a estimulação apical pode ser deletéria para a função de VE.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-11-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-11-04T13:52:39Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-11-04T13:52:39Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/46916
url http://hdl.handle.net/1843/46916
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina Tropical
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46916/1/Tese%20S%c3%b4nia%20Francisca%20de%20Souza%20final2_compressed2.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46916/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46916/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 986bffced2a0cffcb1b83d071395d994
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797971190950658048