Prognóstico e desfecho clínico em pacientes com melanoma in situ e melanoma fino
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Publication Date: | 2021 |
Format: | Master thesis |
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Source: | Repositório Institucional da UFMG |
Download full: | http://hdl.handle.net/1843/39782 |
Summary: | Fundamentos: há uma escassez de dados na literatura quanto à taxa de recorrência e de metástase em pacientes com melanomas in situ (MIS) e melanomas finos (MF) (índice de Breslow ≤ 1,0 mm), bem como dos fatores de risco associados a estes tumores iniciais. Objetivos: avaliar a prevalência e as características dos pacientes com MIS e MF que apresentaram recorrência local (RL), metástase ou óbito. Métodos: foi realizado um estudo observacional, retrospectivo de pacientes com MIS e MF diagnosticados em um período de 23 anos (1997 a 2020), no Departamento de Dermatologia da Oregon Health and Science University, Estados Unidos da América, Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais e consultório privado localizado em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foram analisadas características como sexo, idade, história familiar de melanoma, tempo de seguimento, localização do tumor (cabeça e pescoço, tronco anterior, tronco posterior, membros superiores, membros inferiores e acral), número de melanomas, ocorrência de outras neoplasias não-melanocíticas (carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular) e índice de Breslow, e sua associação com a RL, metástase ou óbito. O Teste Exato de Fisher foi utilizado para identificação de fatores prognósticos independentes. As curvas de sobrevida usando o estimador de Kaplan-Meier e comparadas com o teste log-rank para as variáveis foram realizadas. Resultados: foram incluídos 1122 pacientes, com uma taxa de metástases calculada de 1,3% (n = 14), sendo que o tumor inicial era MIS em apenas dois pacientes e os outros 12 (85,7%) eram MF. A taxa de RL encontrada foi de 1,9% (n = 21); destes, 66,7% eram MIS e 33,3% MF. Oito óbitos (0,7%) decorrentes da neoplasia foram encontrados. O índice de Breslow apresentou associação com pior prognóstico (p = 0,01) e a sobrevida global foi pior nos pacientes com MIS localizados na cabeça e pescoço (p = 0,03). Nos MF essa relação foi pior em tumores de tronco posterior e de cabeça e pescoço (p = 0,008). O tempo médio de seguimento do grupo que apresentou RL foi de 121,7 meses 121,7 meses (60,3 ± 5,8 meses 95% IC [5,8 - 246,1]), enquanto nos pacientes com metástases foi de 102,2 meses (102,2 ± 77,7 meses 95% IC [16,1 - 236,1]). Durante o seguimento clínico, 31,9% dos pacientes apresentaram ao menos um carcinoma basocelular e 22,9% ao menos um carcinoma espinocelular. Conclusão: estes achados demonstram que apesar do bom prognóstico em pacientes com MF e MIS, em alguns casos eles podem ser agressivos e possuir a capacidade de metastatização. O achado de outras neoplasias durante o seguimento aliado aos dados de recorrência sugerem a necessidade de vigilância médica a longo prazo de pacientes com melanoma. |
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Flavia Vasques Bittencourthttp://lattes.cnpq.br/8060986600971347Sancy A. LeachmanAntonio Carlos Martins GuedesJose Antonio Sanches JuniorGeraldo Magela Magalhaeshttp://lattes.cnpq.br/6875636343414990Joao Renato Vianna Gontijo2022-03-03T18:15:41Z2022-03-03T18:15:41Z2021-12-23http://hdl.handle.net/1843/39782Fundamentos: há uma escassez de dados na literatura quanto à taxa de recorrência e de metástase em pacientes com melanomas in situ (MIS) e melanomas finos (MF) (índice de Breslow ≤ 1,0 mm), bem como dos fatores de risco associados a estes tumores iniciais. Objetivos: avaliar a prevalência e as características dos pacientes com MIS e MF que apresentaram recorrência local (RL), metástase ou óbito. Métodos: foi realizado um estudo observacional, retrospectivo de pacientes com MIS e MF diagnosticados em um período de 23 anos (1997 a 2020), no Departamento de Dermatologia da Oregon Health and Science University, Estados Unidos da América, Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais e consultório privado localizado em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foram analisadas características como sexo, idade, história familiar de melanoma, tempo de seguimento, localização do tumor (cabeça e pescoço, tronco anterior, tronco posterior, membros superiores, membros inferiores e acral), número de melanomas, ocorrência de outras neoplasias não-melanocíticas (carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular) e índice de Breslow, e sua associação com a RL, metástase ou óbito. O Teste Exato de Fisher foi utilizado para identificação de fatores prognósticos independentes. As curvas de sobrevida usando o estimador de Kaplan-Meier e comparadas com o teste log-rank para as variáveis foram realizadas. Resultados: foram incluídos 1122 pacientes, com uma taxa de metástases calculada de 1,3% (n = 14), sendo que o tumor inicial era MIS em apenas dois pacientes e os outros 12 (85,7%) eram MF. A taxa de RL encontrada foi de 1,9% (n = 21); destes, 66,7% eram MIS e 33,3% MF. Oito óbitos (0,7%) decorrentes da neoplasia foram encontrados. O índice de Breslow apresentou associação com pior prognóstico (p = 0,01) e a sobrevida global foi pior nos pacientes com MIS localizados na cabeça e pescoço (p = 0,03). Nos MF essa relação foi pior em tumores de tronco posterior e de cabeça e pescoço (p = 0,008). O tempo médio de seguimento do grupo que apresentou RL foi de 121,7 meses 121,7 meses (60,3 ± 5,8 meses 95% IC [5,8 - 246,1]), enquanto nos pacientes com metástases foi de 102,2 meses (102,2 ± 77,7 meses 95% IC [16,1 - 236,1]). Durante o seguimento clínico, 31,9% dos pacientes apresentaram ao menos um carcinoma basocelular e 22,9% ao menos um carcinoma espinocelular. Conclusão: estes achados demonstram que apesar do bom prognóstico em pacientes com MF e MIS, em alguns casos eles podem ser agressivos e possuir a capacidade de metastatização. O achado de outras neoplasias durante o seguimento aliado aos dados de recorrência sugerem a necessidade de vigilância médica a longo prazo de pacientes com melanoma.Background: there is a lack of data regarding the possibility and rate of local recurrence (LR) and metastasis in patients with melanomas in situ (MIS) and thin melanomas (TM) (Breslow thickness ≤ 1.0 mm), as well as risk factors associated with these initial tumors. Objectives: to assess the prevalence and features of patients with MIS and TM who had LR, metastasis or death by melanoma. Methods: this is an observational, retrospective study with MIS and TM, diagnosed in a 23-years-period (1997 to 2020) at the Department of Dermatology from Oregon Health and Science University, United States of America; Dermatology Service of Hospital das Clínicas from Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, Brazil and a private office at Brazil. Features such as sex, age, familial history of melanoma, follow-up duration, tumor site (head and neck, anterior trunk, posterior trunk, upper extremities, lower extremities and acral), number of melanomas, death due to melanoma, occurrence of non melanocytic neoplasms (basal cell carcinoma and squamous cell carcinoma), Breslow thickness, and their relation with LR, metastasis or death, were analyzed. Fisher's Exact test was used to identify independent prognostic factors. Survival curves were calculated using the Kaplan-Meier estimator and compared with the log-rank test. Results: 1122 patients were analyzed, metastasis rate was 1.3% (n = 14), and the initial tumor was MIS in only two patients; the other 12 (85.7%) were TM. LR rate was 1.9% (n = 21), and in this group, 66.7% were MIS and 33.3% TM. Breslow thickness was associated with worse prognosis (p = 0.01) and overall survival rate was worse in patients with MIS located in the head and neck (p = 0.03). In TM, this relationship was worse in tumors located at the posterior trunk and head and neck (p = 0.008). Average follow-up time in the LR group was 121,7 months 121,7 months (60,3 ± 5,8 months 95% CI [5,8 - 246,1]) and 102,2 months (102,2 ± 77,7 months 95% CI [16,1 - 236,1]) in patients that had metastasis. During clinical follow-up, 31.9% of patients had at least one basal cell carcinoma and 22.9% of patients had at least one squamous cell carcinoma. Conclusion: the results demonstrate that despite the good prognosis in patients with TM and MIS, in some cases they can be aggressive and have the ability to metastasize. Findings of other neoplasms during follow-up combined with recurrence data suggest the need for long-term medical surveillance in patients with melanoma.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do AdultoUFMGBrasilMED - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICAMelanomaMetástase NeoplásicaNeoplasias CutâneasPrognósticoRecidivaMelanomaMetástaseNeoplasia cutâneaPrognósticoRecidivaPrognóstico e desfecho clínico em pacientes com melanoma in situ e melanoma finoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALMestrado Joao Renato Gontijo final.pdfMestrado Joao Renato Gontijo final.pdfapplication/pdf1964829https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39782/3/Mestrado%20Joao%20Renato%20Gontijo%20final.pdfef7bb62bcef03e70a27a4c264bbc718fMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39782/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/397822022-03-03 15:15:42.046oai:repositorio.ufmg.br:1843/39782TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-03-03T18:15:42Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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