Estresse por alumínio em orégano (Origanum vulgare L.)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Julian Rodrigues Silva
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/NCAP-9Y2GVE
Resumo: O orégano é uma planta aromática utilizada ao longo da história humana como objetivo de valorizar e conservar as propriedades dos alimentos, sendo considerado um antioxidante natural. Essa característica está associada às substâncias que são produzidas no seu metabolismo secundário. Sabe-se que tal processo é influenciado por vários fatores de estresses aos quais a planta está submetida. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar a influência do estresse por alumínio na produção do orégano (Origanum vulgare L.) em sistema hidropônico. O trabalho foi conduzido no Instituto de Ciências agrárias da UFMG, em Montes Claros MG, de setembro a dezembro de 2013, em sistema NFT de cultivo, com cinco doses de alumínio na forma de AlCl3.6H2O( 0; 1,25; 2,5; 3,25; 5 e7mgL-1 de solução nutritiva) como tratamentos, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições e quatro plantas na parcela útil. Ao final de 92 dias após semeadura, foram avaliados o rendimento de biomassa, o teor de prolina livre, o teor de flavonoides totais, a atividade antioxidante (método de DPPH) e o acúmulo de nutrientes nas folhas. O estresse por alumínio causou redução na produção de biomassa do orégano, chegando a reduzir em até 50% o desenvolvimento da planta. Houve efeito de regressão no teor de prolina livre do orégano em função das doses de alumínio, variando entre 0,48 mol g-1(dose 0) e 0,62 mol g-1 (dose 7mg L-1). Foi ajustada uma equação de regressão quadrática para o teor de flavonoides totais (RE), havendo um efeito negativo do estresse com a produção desse metabólito. O valores de RE variaram entre 9,32 e 6,92 mg g-1 de material seco. A atividade antioxidante também foi influenciada pelo estresse por alumínio. Ajustou-se uma equação quadrática para a capacidade de reduzir o DPPH (CRDPPH); os valores variaram entre 68,81% e 80,62%, com maior atividade na dose próxima a 3,5 mg L-1 de alumínio. Os valores referentes à capacidade do extrato de reduzir o DPPH em 50% (EC50) também tiveram uma equação quadrática ajustada, ocorrendo uma variação entre 127,14 g L-1 e 83,62 g L-1. O estresse por alumínio causou redução doEC50, observando-se uma correlação negativa entre RE e a CRDPPH e positiva entre o RE e EC50. Destaca-se ainda, que o estresse por alumínio provocou também a diminuição no teor acumulado de todos os nutrientes avaliados. Nesse sentido, conclui-seque o estresse por alumínio ocasionou redução na biomassa do orégano e interferiu na produção de alguns metabólitos secundários e no acúmulo de nutrientes.
id UFMG_a71294a1aebe9d5d6b87e77975d364a9
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/NCAP-9Y2GVE
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Ernane Ronie MartinsCandido Alves da CostaCandido Alves da CostaFrancine Souza Alves da FonsecaJanini Tatiane Lima Souza MaiaJulian Rodrigues Silva2019-08-12T06:37:02Z2019-08-12T06:37:02Z2015-02-28http://hdl.handle.net/1843/NCAP-9Y2GVEO orégano é uma planta aromática utilizada ao longo da história humana como objetivo de valorizar e conservar as propriedades dos alimentos, sendo considerado um antioxidante natural. Essa característica está associada às substâncias que são produzidas no seu metabolismo secundário. Sabe-se que tal processo é influenciado por vários fatores de estresses aos quais a planta está submetida. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar a influência do estresse por alumínio na produção do orégano (Origanum vulgare L.) em sistema hidropônico. O trabalho foi conduzido no Instituto de Ciências agrárias da UFMG, em Montes Claros MG, de setembro a dezembro de 2013, em sistema NFT de cultivo, com cinco doses de alumínio na forma de AlCl3.6H2O( 0; 1,25; 2,5; 3,25; 5 e7mgL-1 de solução nutritiva) como tratamentos, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições e quatro plantas na parcela útil. Ao final de 92 dias após semeadura, foram avaliados o rendimento de biomassa, o teor de prolina livre, o teor de flavonoides totais, a atividade antioxidante (método de DPPH) e o acúmulo de nutrientes nas folhas. O estresse por alumínio causou redução na produção de biomassa do orégano, chegando a reduzir em até 50% o desenvolvimento da planta. Houve efeito de regressão no teor de prolina livre do orégano em função das doses de alumínio, variando entre 0,48 mol g-1(dose 0) e 0,62 mol g-1 (dose 7mg L-1). Foi ajustada uma equação de regressão quadrática para o teor de flavonoides totais (RE), havendo um efeito negativo do estresse com a produção desse metabólito. O valores de RE variaram entre 9,32 e 6,92 mg g-1 de material seco. A atividade antioxidante também foi influenciada pelo estresse por alumínio. Ajustou-se uma equação quadrática para a capacidade de reduzir o DPPH (CRDPPH); os valores variaram entre 68,81% e 80,62%, com maior atividade na dose próxima a 3,5 mg L-1 de alumínio. Os valores referentes à capacidade do extrato de reduzir o DPPH em 50% (EC50) também tiveram uma equação quadrática ajustada, ocorrendo uma variação entre 127,14 g L-1 e 83,62 g L-1. O estresse por alumínio causou redução doEC50, observando-se uma correlação negativa entre RE e a CRDPPH e positiva entre o RE e EC50. Destaca-se ainda, que o estresse por alumínio provocou também a diminuição no teor acumulado de todos os nutrientes avaliados. Nesse sentido, conclui-seque o estresse por alumínio ocasionou redução na biomassa do orégano e interferiu na produção de alguns metabólitos secundários e no acúmulo de nutrientes.Oregano is an aromatic plant used throughout human history in order to value and conserve the properties of food, being considered a natural antioxidant.Such characteristic is associated with the substances that are produced in its secondary metabolism.It is known that this process is influenced by various stress factors to which the plant is subjected.In this context, the aim of this study was to evaluate the influence of stress per aluminum in the production of oregano (Origanum vulgare L.) in hydroponic system.The work was conducted at the Agricultural Sciences Institute of UFMG, Montes Claros - MG, from September to December 2013 in NFT cultivation system with five aluminum doses in the form of AlCl3.6H2O (0, 1.25, 2.5; 3.25; 5 and 7 mg L-1 of nutrient solution), as treatments, in a completely randomized design with four replications and four plants in the useful portion.At the end of 92 days after sowing they were evaluated the yield of biomass, the free proline content, the content of total flavonoids, antioxidant activity (DPPH method) and the accumulation of nutrients in the leaves. The stress per aluminum caused reduction in biomass production of oregano, reaching reduce up to 50% plant development.There was effect of regression on free proline of the oregano content in function of aluminum doses varying from 0.48 mol g-1 (dose 0) and 0.62 mol g-1 (dose 7 mg L-1).It was adjusted a quadratic regression equation for the total flavonoid content (RE), having a negative effect of stress with the production of that metabolite.The RE values varied between 9.32 and 6.92 mg g -1 dry material.The antioxidant activity was also influenced by stress per aluminum.It was adjusted a quadratic equation for the ability to reduce DPPH (CRDPPH); values varied from 68.81% to 80.62%, with greater activity on the next dose to 3.5 mg L-1 of aluminum.The values referents to the ability of the extract to reduce DPPH in 50% (EC50) also had a quadratic equation adjusted, occurring a variation between 127.14g L-1and 83.62g L-1.The stress per aluminum caused reduction of EC50, noting a negative correlation between RE and CRDPPH and positive between RE and EC50.It stands out even that the stress per aluminum also caused the decrease in the accumulated content of all assessed nutrients.In that sense, it is concluded that the stress per aluminum caused a reduction in the biomass of oregano and interfered in the production of some secondary metabolites and in nutrient accumulation.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMetais ToxidadeMetabolismo secundárioCondimentosAntioxidantesMetabolismo secundárioAntioxidanteMetal tóxicoPlantas condimentaresFlavonoidesEstresse por alumínio em orégano (Origanum vulgare L.)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALjulian.pdfapplication/pdf1317404https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/NCAP-9Y2GVE/1/julian.pdf616af0d9ebd6b3b5fa1c334912184ec8MD51TEXTjulian.pdf.txtjulian.pdf.txtExtracted texttext/plain96170https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/NCAP-9Y2GVE/2/julian.pdf.txt905b1d37831df0369fc7600331a45427MD521843/NCAP-9Y2GVE2019-11-14 10:45:57.138oai:repositorio.ufmg.br:1843/NCAP-9Y2GVERepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T13:45:57Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estresse por alumínio em orégano (Origanum vulgare L.)
title Estresse por alumínio em orégano (Origanum vulgare L.)
spellingShingle Estresse por alumínio em orégano (Origanum vulgare L.)
Julian Rodrigues Silva
Metabolismo secundário
Antioxidante
Metal tóxico
Plantas condimentares
Flavonoides
Metais Toxidade
Metabolismo secundário
Condimentos
Antioxidantes
title_short Estresse por alumínio em orégano (Origanum vulgare L.)
title_full Estresse por alumínio em orégano (Origanum vulgare L.)
title_fullStr Estresse por alumínio em orégano (Origanum vulgare L.)
title_full_unstemmed Estresse por alumínio em orégano (Origanum vulgare L.)
title_sort Estresse por alumínio em orégano (Origanum vulgare L.)
author Julian Rodrigues Silva
author_facet Julian Rodrigues Silva
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Ernane Ronie Martins
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Candido Alves da Costa
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Candido Alves da Costa
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Francine Souza Alves da Fonseca
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Janini Tatiane Lima Souza Maia
dc.contributor.author.fl_str_mv Julian Rodrigues Silva
contributor_str_mv Ernane Ronie Martins
Candido Alves da Costa
Candido Alves da Costa
Francine Souza Alves da Fonseca
Janini Tatiane Lima Souza Maia
dc.subject.por.fl_str_mv Metabolismo secundário
Antioxidante
Metal tóxico
Plantas condimentares
Flavonoides
topic Metabolismo secundário
Antioxidante
Metal tóxico
Plantas condimentares
Flavonoides
Metais Toxidade
Metabolismo secundário
Condimentos
Antioxidantes
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Metais Toxidade
Metabolismo secundário
Condimentos
Antioxidantes
description O orégano é uma planta aromática utilizada ao longo da história humana como objetivo de valorizar e conservar as propriedades dos alimentos, sendo considerado um antioxidante natural. Essa característica está associada às substâncias que são produzidas no seu metabolismo secundário. Sabe-se que tal processo é influenciado por vários fatores de estresses aos quais a planta está submetida. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar a influência do estresse por alumínio na produção do orégano (Origanum vulgare L.) em sistema hidropônico. O trabalho foi conduzido no Instituto de Ciências agrárias da UFMG, em Montes Claros MG, de setembro a dezembro de 2013, em sistema NFT de cultivo, com cinco doses de alumínio na forma de AlCl3.6H2O( 0; 1,25; 2,5; 3,25; 5 e7mgL-1 de solução nutritiva) como tratamentos, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições e quatro plantas na parcela útil. Ao final de 92 dias após semeadura, foram avaliados o rendimento de biomassa, o teor de prolina livre, o teor de flavonoides totais, a atividade antioxidante (método de DPPH) e o acúmulo de nutrientes nas folhas. O estresse por alumínio causou redução na produção de biomassa do orégano, chegando a reduzir em até 50% o desenvolvimento da planta. Houve efeito de regressão no teor de prolina livre do orégano em função das doses de alumínio, variando entre 0,48 mol g-1(dose 0) e 0,62 mol g-1 (dose 7mg L-1). Foi ajustada uma equação de regressão quadrática para o teor de flavonoides totais (RE), havendo um efeito negativo do estresse com a produção desse metabólito. O valores de RE variaram entre 9,32 e 6,92 mg g-1 de material seco. A atividade antioxidante também foi influenciada pelo estresse por alumínio. Ajustou-se uma equação quadrática para a capacidade de reduzir o DPPH (CRDPPH); os valores variaram entre 68,81% e 80,62%, com maior atividade na dose próxima a 3,5 mg L-1 de alumínio. Os valores referentes à capacidade do extrato de reduzir o DPPH em 50% (EC50) também tiveram uma equação quadrática ajustada, ocorrendo uma variação entre 127,14 g L-1 e 83,62 g L-1. O estresse por alumínio causou redução doEC50, observando-se uma correlação negativa entre RE e a CRDPPH e positiva entre o RE e EC50. Destaca-se ainda, que o estresse por alumínio provocou também a diminuição no teor acumulado de todos os nutrientes avaliados. Nesse sentido, conclui-seque o estresse por alumínio ocasionou redução na biomassa do orégano e interferiu na produção de alguns metabólitos secundários e no acúmulo de nutrientes.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-12T06:37:02Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-12T06:37:02Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/NCAP-9Y2GVE
url http://hdl.handle.net/1843/NCAP-9Y2GVE
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/NCAP-9Y2GVE/1/julian.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/NCAP-9Y2GVE/2/julian.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 616af0d9ebd6b3b5fa1c334912184ec8
905b1d37831df0369fc7600331a45427
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797971302336692224