Estudo epidemiológico e translacional sobre dor em odontologia

Bibliographic Details
Main Author: Ricardo Luiz De Barreto Aranha
Publication Date: 2018
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da UFMG
Download full: http://hdl.handle.net/1843/31345
Summary: A dor, definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a um dano tecidual real ou potencial pode receber diferentes denominações dependendo do local anatômico de onde se origina. A dor orofacial é reconhecida como “dor localizada acima do pescoço, na frente da linha das orelhas e abaixo da linha orbitomeatal, bem como dentro da cavidade oral”. Ela inclui, dentre outras, a dor de origem dentária, a mais prevalente, e a disfunção temporomandibular (DTM), condição de dor ou disfunção musculoesquelética que atinge a face em suas estruturas mastigatórias. A dor dentária é muitas vezes incapacitante, sendo um problema de saúde pública. O presente trabalho objetivou a avaliação da dor dentária na população adulta de Minas Gerais (Brasil) (35 a 44 anos) e sua associação com fatores biológicos e sócioeconômicos, além de elaborar, como produto técnico, material de nível científico com base em pesquisa translacional para o dentista clínico geral sobre os tópicos relevantes na área de bruxismo e disfunção temporomandibular. Para avaliação da dor dentária foram utilizados dados secundários obtidos do levantamento epidemiológico SB Minas Gerais 2012. Como variável dependente estabeleceu-se a dor de dente reportada nos últimos 6 meses, e as covariáveis foram: domínio (capital, interior I e II), sexo, cor da pele ou raça, renda familiar, histórico de cárie de raiz, condição periodontal, necessidade de tratamento dentário e última consulta odontológica. Como um segundo nível, variáveis municipais foram abordadas: IDH, analfabetismo, desemprego, renda de até metade do salário mínimo, renda de até um quarto do salário mínimo, cobertura das equipes de saúde bucal, acesso ao serviço dentário individual e média de escovação supervisionada. A população avaliada compreendeu 1.182 indivíduos (n=1,182). Um modelo de regressão logística multinível foi usado para inferir associação, considerando ao final uma significância de 5%. Os dados foram analisados no programa IBM SPSS Software versão 22.0, e a análise multinível realizada no HLM 6.08. Como resultado, 21.1% da amostra relatou dor dentária nos últimos 6 meses, e houve associação entre dor dentária e nível baixo de renda individual, cárie de raiz, condição periodontal e necessidade de tratamento (p<0,05). O aumento de um ponto porcentual na taxa de indivíduos com renda até um quarto do salário mínimo aumentou em 3% a chance de dor dentária em adultos em MG. Concluiu-se que fatores sócio demográficos e econômicos relacionaram-se à dor de dente na população avaliada, o que reforça a necessidade de uma maior abordagem destes fatores a fim de auxiliar o enfrentamento deste importante problema de saúde pública. Como produto técnico, foram elaborados dois artigos de revisão translacional, que por sua vez intenciona transmitir de forma sintética e com linguagem acessível conhecimentos de áreas específicas da odontologia. Os temas abordados, prementes na área odontológica, foram a atualização e a adequada abordagem clínica de pacientes com bruxismo e/ou disfunções temporomandibulares. Concluiu-se que, exceto para uso de placas oclusais, não há evidência suficiente para se sustentar qualquer abordagem terapêutica no bruxismo. Também não há evidência para a sustentação de tratamentos oclusais invasivos para bruxismo ou DTM. Recomenda-se cautela no planejamento protético destes pacientes.
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O presente trabalho objetivou a avaliação da dor dentária na população adulta de Minas Gerais (Brasil) (35 a 44 anos) e sua associação com fatores biológicos e sócioeconômicos, além de elaborar, como produto técnico, material de nível científico com base em pesquisa translacional para o dentista clínico geral sobre os tópicos relevantes na área de bruxismo e disfunção temporomandibular. Para avaliação da dor dentária foram utilizados dados secundários obtidos do levantamento epidemiológico SB Minas Gerais 2012. Como variável dependente estabeleceu-se a dor de dente reportada nos últimos 6 meses, e as covariáveis foram: domínio (capital, interior I e II), sexo, cor da pele ou raça, renda familiar, histórico de cárie de raiz, condição periodontal, necessidade de tratamento dentário e última consulta odontológica. Como um segundo nível, variáveis municipais foram abordadas: IDH, analfabetismo, desemprego, renda de até metade do salário mínimo, renda de até um quarto do salário mínimo, cobertura das equipes de saúde bucal, acesso ao serviço dentário individual e média de escovação supervisionada. A população avaliada compreendeu 1.182 indivíduos (n=1,182). Um modelo de regressão logística multinível foi usado para inferir associação, considerando ao final uma significância de 5%. Os dados foram analisados no programa IBM SPSS Software versão 22.0, e a análise multinível realizada no HLM 6.08. Como resultado, 21.1% da amostra relatou dor dentária nos últimos 6 meses, e houve associação entre dor dentária e nível baixo de renda individual, cárie de raiz, condição periodontal e necessidade de tratamento (p<0,05). O aumento de um ponto porcentual na taxa de indivíduos com renda até um quarto do salário mínimo aumentou em 3% a chance de dor dentária em adultos em MG. Concluiu-se que fatores sócio demográficos e econômicos relacionaram-se à dor de dente na população avaliada, o que reforça a necessidade de uma maior abordagem destes fatores a fim de auxiliar o enfrentamento deste importante problema de saúde pública. Como produto técnico, foram elaborados dois artigos de revisão translacional, que por sua vez intenciona transmitir de forma sintética e com linguagem acessível conhecimentos de áreas específicas da odontologia. Os temas abordados, prementes na área odontológica, foram a atualização e a adequada abordagem clínica de pacientes com bruxismo e/ou disfunções temporomandibulares. Concluiu-se que, exceto para uso de placas oclusais, não há evidência suficiente para se sustentar qualquer abordagem terapêutica no bruxismo. Também não há evidência para a sustentação de tratamentos oclusais invasivos para bruxismo ou DTM. Recomenda-se cautela no planejamento protético destes pacientes.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Odontologia em Saúde PúblicaUFMGBrasilOdontalgiaFatores socioeconômicosBrasilTemporomandibularBruxismoEstudo epidemiológico e translacional sobre dor em odontologiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertacao MP_ Ricardo Aranha _ 16-04-2019.pdfDissertacao MP_ Ricardo Aranha _ 16-04-2019.pdfapplication/pdf3033119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31345/1/Dissertacao%20MP_%20Ricardo%20Aranha%20_%20%2016-04-2019.pdf0ec443452d4e83162eb8bab57da99c36MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31345/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTDissertacao MP_ Ricardo Aranha _ 16-04-2019.pdf.txtDissertacao MP_ Ricardo Aranha _ 16-04-2019.pdf.txtExtracted texttext/plain185886https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31345/3/Dissertacao%20MP_%20Ricardo%20Aranha%20_%20%2016-04-2019.pdf.txtf92fca766da3bab65239fd9a09a89f51MD531843/313452019-11-30 03:36:27.788oai:repositorio.ufmg.br:1843/31345TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-30T06:36:27Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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