Eficácia e segurança da rivaroxabana no tratamento da fibrilação atrial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Daniel Ribeiro Rego
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BC8NM8
Resumo: Cerca de 20 a 30% dos acidentes vasculares encefálicos (AVE) são de origem cardioembólica, sendo a fibrilação atrial (FA) a principal causa cardiogênica. A FA é uma situação não rara na população e aumenta sua prevalência com a idade. O AVE causado pela FA tem se mostrado mais grave que comparativamente a outras causas. Por isso, o uso de anticoagulantes como a varfarina, antagonista de vitamina K, é altamente eficaz para prevenção de AVE em pacientes com fibrilação atrial não valvar, sendo recomendado para pessoas com elevado risco tromboembólico. No entanto, devido às interações alimentares e medicamentosas, há a necessidade de monitoração frequente da coagulação e ajustamentos de dose, requisitos que tornam difícil para muitos pacientes usar tais fármacos na prática clínica. Nos últimos anos, novos fármacos anticoagulantes têm sido estudados, dentre eles destaca-se a rivaroxabana, um inibidor direto do fator Xa que pode fornecer uma anticoagulação mais consistente e previsível do que a varfarina. Nesta revisão, são apresentadas considerações sobre a farmacologia da rivaroxabana e os resultados recentes de ensaios clínicos de eficácia e segurança em comparação a varfarina. Neste cenário, a rivaroxabana tem surgido como opção, por apresentar-se com eficácia semelhante ou discretamente melhor do que a varfarina e com risco de hemorragia discretamente menor.
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