Identificação dos princípios tóxicos de Cestrum Axillare (Cestrum Laevigatum)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jéssica Baeca Rezende Marinho
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/SMOC-AKJPGT
Resumo: Cestrum axillare (anteriormente C. laevigatum) família Solanaceae, é a mais importante planta hepatotóxica do Brasil que causa intoxicação aguda. Tem ocorrência nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e em áreas litorâneas do Nordeste. A intoxicação natural foi descrita em bovinos, caprinos e ovinos, com sinais clínicos evidenciados em até 24 horas após a ingestão das folhas e morte em até 48 horas após o início da sintomatologia. Os sinais clínicos observados na intoxicação aguda são apatia, anorexia, parada ruminal, dorso arqueado, constipação com fezes em formas de pequenas esferas, por vezes recobertas com muco e com estrias de sangue, tremores musculares, andar cambaleante e, às vezes, sialorreia. Podem ser observados sinais neurológicos, devido a interferência no ciclo da ureia pela insuficiência hepática resultando em hiperamonemia (encefalopatia hepática). O principal achado patológico é a necrose hepática centrolobular. O princípio tóxico presente no C. axillare ainda não está definitivamente comprovado, mas alguns autores atribuem a toxicidade da planta à presença das saponinas gitogenina e digitogenina. No entanto, a intoxicação por C. axillare é caracterizada por necrose hepática centrolobular, similar às observadas das intoxicações por plantas que contém os compostos carboxiatractilosídeos, como Atractylis grummifera, Cestrum parqui e Xantium spp. Desta forma, é necessário determinar se os efeitos tóxicos decorrentes da ingestão das folhas de C. axillare são produzidos pelas saponinas ou pelos carboxiatractilosídeos. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar quais são os compostos responsáveis pelos efeitos tóxicos produzidos pela ingestão das folhas de C. axillare. Para isto, foram comparados os efeitos da administração das folhas com os produzidos pelas saponinas isoladas destas folhas em caprinos. Posteriormente, foi determinado por meio de cromatografia se as folhas de C. axillare contêm o composto carboxiatractilosídeos. Foram utilizados seis caprinos, distribuídos aleatoriamente em três grupos experimentais que receberam [1] folhas secas de C. axillare, [2] extrato de saponinas das folhas ou [3] água (grupo controle). Para os caprinos que receberam as folhas secas a dose administrada de planta foi de 10g/kg para um animal (A1) e de 5g/kg para outro (A2). Para os animais que receberam o extrato de saponinas, a administração foi feita na dose equivalente a 20 g/kg, repetida após 24 horas. Foi verificado que as folhas secas, quando administradas na dose de 10 g/kg a um caprino, produziram efeitos tóxicos, com alterações na bioquímica (indicando lesão hepática) e histopatológica apresentando necrose hepática centrolobular. Na dose de 5 g/kg de folhas secas, não foi observado sintomatologia clínica da intoxicação, mas houve necrose hepática; após 15 dias após da última administração, o parênquima hepático deste animal já se encontrava normal, apenas com áreas hemorrágicas, demonstrando plena regeneração. A administração do extrato de saponinas contendo gitogenina e digitogenina a caprinos não produziu efeitos tóxicos significantes, comprovando não serem estes compostos os responsáveis pela intoxicação. O estudo fitoquímico das folhas da planta demonstrou a presença de carboxiatractilosídeos, compostos que são responsáveis pelos mesmos efeitos tóxicos observados na intoxicação por C. axillare. Assim, o princípio tóxico responsável pelos casos de intoxicação por C. axillare é o carboxiatractilosídeo. Além disto, a espécie caprina é um bom modelo experimental para estudos desta intoxicação.
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Podem ser observados sinais neurológicos, devido a interferência no ciclo da ureia pela insuficiência hepática resultando em hiperamonemia (encefalopatia hepática). O principal achado patológico é a necrose hepática centrolobular. O princípio tóxico presente no C. axillare ainda não está definitivamente comprovado, mas alguns autores atribuem a toxicidade da planta à presença das saponinas gitogenina e digitogenina. No entanto, a intoxicação por C. axillare é caracterizada por necrose hepática centrolobular, similar às observadas das intoxicações por plantas que contém os compostos carboxiatractilosídeos, como Atractylis grummifera, Cestrum parqui e Xantium spp. Desta forma, é necessário determinar se os efeitos tóxicos decorrentes da ingestão das folhas de C. axillare são produzidos pelas saponinas ou pelos carboxiatractilosídeos. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar quais são os compostos responsáveis pelos efeitos tóxicos produzidos pela ingestão das folhas de C. axillare. Para isto, foram comparados os efeitos da administração das folhas com os produzidos pelas saponinas isoladas destas folhas em caprinos. Posteriormente, foi determinado por meio de cromatografia se as folhas de C. axillare contêm o composto carboxiatractilosídeos. Foram utilizados seis caprinos, distribuídos aleatoriamente em três grupos experimentais que receberam [1] folhas secas de C. axillare, [2] extrato de saponinas das folhas ou [3] água (grupo controle). Para os caprinos que receberam as folhas secas a dose administrada de planta foi de 10g/kg para um animal (A1) e de 5g/kg para outro (A2). Para os animais que receberam o extrato de saponinas, a administração foi feita na dose equivalente a 20 g/kg, repetida após 24 horas. Foi verificado que as folhas secas, quando administradas na dose de 10 g/kg a um caprino, produziram efeitos tóxicos, com alterações na bioquímica (indicando lesão hepática) e histopatológica apresentando necrose hepática centrolobular. Na dose de 5 g/kg de folhas secas, não foi observado sintomatologia clínica da intoxicação, mas houve necrose hepática; após 15 dias após da última administração, o parênquima hepático deste animal já se encontrava normal, apenas com áreas hemorrágicas, demonstrando plena regeneração. A administração do extrato de saponinas contendo gitogenina e digitogenina a caprinos não produziu efeitos tóxicos significantes, comprovando não serem estes compostos os responsáveis pela intoxicação. O estudo fitoquímico das folhas da planta demonstrou a presença de carboxiatractilosídeos, compostos que são responsáveis pelos mesmos efeitos tóxicos observados na intoxicação por C. axillare. Assim, o princípio tóxico responsável pelos casos de intoxicação por C. axillare é o carboxiatractilosídeo. Além disto, a espécie caprina é um bom modelo experimental para estudos desta intoxicação.Cestrum axillare (formerly C. laevigatum) family Solanaceae, is the most important hepatotoxic plant in Brazil that causes acute poisoning. It occurs in the Southeast and Center-West regions and in coastal areas of the Northeast Brazil. Spontaneous poisoning was described in cattle, goats and sheep, with clinical signs evidenced within 24 hours after ingestion of the leaves and death within 48 hours after signs onset. The clinical signs observed in acute poisoning are apathy, anorexia, ruminal arrest, arched back, constipation with feces in small spheres, sometimes covered with mucus and blood streaks, muscle tremors, staggering gait and sometimes sialorrhoea. Neurological signs may be observed, due to interference in the urea cycle due to hepatic insufficiency resulting in hyperammonemia (hepatic encephalopathy). The main pathological finding is centrilobular hepatic necrosis. The toxic principle present in C. axillare was not yet definitively proven, but some authors attribute the toxicity of the plant to the presence of saponins gitogenin and digitogenin. However, C. axillarepoisoning is characterized by centrilobular hepatic necrosis, similar to those observed in plants poisoning containing carboxyatractyloside compounds, such as Atractylis grummifera, Cestrum parqui and Xantium spp. Therefore, it is necessary to determine if the toxic effects resulting from the ingestion of the C. axillare leaves are produced by saponins or carboxyatractylosides. Thus, the objective of this work was to determine which are the compounds responsible for the toxic effects produced by the ingestion of the leaves of C.axillare. For this, the effects of the administration of the leaves were compared with those produced by the saponins isolated from the leaves in goats. Subsequently, it was determined by chromotography whether the leaves of C. axillare contain carboxyatractylosides. Six goats were randomly assigned to three experimental groups that received [1] dry leaves of C. axillare, [2] saponins extract from leaves or [3] water (control group). For goats receiving the dry leaves the administered dose of plant was 10 g/kg for one animal (A1) and 5 g/kg for the other one (A2). For animals receiving the saponins extract, administration was done at a dose equivalent to 20 g/kg repeated after 24 hours. The dry leaves administered at a dose of 10 g/kg to a goat produced toxic effects, with alterations in biochemistry (indicating hepatic lesion) and histopathology showing centrilobular hepatic necrosis. At the dose of 5 g/kg of dry leaves, clinical signs of poisoning were not observed, but hepatic necrosis was found; after 15 days after the last administration, the hepatic parenchyma of this animal was already normal, with only hemorrhagic areas, demonstrating full regeneration. The administration of extracts of saponins containing gitogenin and digitogenin to goats did not produce significant toxic effects, proving that these compounds are not responsible for intoxication. The phytochemical study of the leaves of the plant demonstrated the presence of carboxyatractylosides, compounds that are responsible for the same toxic effects observed in C. axillare poisoning. Thus, the toxic principle responsible for cases of C. axillare poisoning is carboxyatractyloside. In addition, goats are a good experimental model for studies of this intoxication.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPlantas venenosas para o gadoIntoxicaçãoPlantas venenosas ToxicologiaToxicologia veterinariaPlantas hepatotóxicasCarboxiatractilosídeosCestrum laevigatumNecrose hepáticaSaponinasPlantas tóxicasIdentificação dos princípios tóxicos de Cestrum Axillare (Cestrum Laevigatum)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALpdf_disserta__o_jessica_bae_a_final.pdfapplication/pdf1956530https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SMOC-AKJPGT/1/pdf_disserta__o_jessica_bae_a_final.pdfd844910e7030e783d549a1f304f880c1MD51TEXTpdf_disserta__o_jessica_bae_a_final.pdf.txtpdf_disserta__o_jessica_bae_a_final.pdf.txtExtracted texttext/plain86369https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SMOC-AKJPGT/2/pdf_disserta__o_jessica_bae_a_final.pdf.txt875e10b371efdc5b40066a33c64a788bMD521843/SMOC-AKJPGT2019-11-14 22:55:18.526oai:repositorio.ufmg.br:1843/SMOC-AKJPGTRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T01:55:18Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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