Doença do bico e das penas: avaliação em psitacídeos nativos apreendidos em Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alessandra Vitelli de Aráújo
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-8ZTJYZ
Resumo: Um estudo de ocorrência da doença do bico e das penas (PBFD) foi desenvolvido em psitacídeos mantidos em centro de triagem de animais silvestres (CETAS-IBAMA) pela detecção do genoma do vírus da PBFD (BFDV) por PCR em fígados (n=140), sangue (n=46) ou swab cloacal (n=144), sendo parte das aves estudada em mais de uma amostra. Foram avaliadas 190 aves, sendo 12 positivas para o genoma de BFDV. A prevalência de BFDV foi de 6,2% em Amazona aestiva e 33,3% em Ara ararauna. Não foi detectado o DNA de BFDV no fígado de Aratinga leucophtalma, Pionus maximiliani, Guarouba guarouba, Amazona amazonica, Amazona vinacea, Amazona rhodochoryta e Anodorhynchus hyacinthinus. Na grande maioria dos casos de alopecia não foi detectado BFDV. A histopatologia dos fígados foi inconclusiva. Houve similaridade de 98% entre as sequências das estirpes locais com sequências de isolados descritos na África do Sul, Áustria e Japão, podendo ser estirpes de ocorrência mundial, potencialmente chegadas ao Brasil com o comércio legal e ilegal de psitacídeos. As sequências das estirpes de BFDV brasileiras BH 215 e BH 732 foram depositadas no GenBank (JQ649409 e JQ649410). Não foi possível relacionar a infecção pelo BFDV com a origem geográfica das aves. Os índices de ocorrência, embora semelhantes aos encontrados por outros autores, apresentam tendência para mais elevados, condição, possivelmente, em parte relacionada ao estresse e concentração de aves em confinamento.
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