Distribuição geográfica do htlv-1/2 em mães de recém-nascidos submetidos à triagem neonatal em Minas Gerais, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maisa Aparecida Ribeiro
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7SUNHK
Resumo: INTRODUÇÃO: Os vírus linfotrópicos de células T humanas, tipos 1 e 2 (HTLV-1 e HTLV-2), são retrovírus humanos, com tropismo para os linfócitos T. O HTLV-1 tem ampla distribuição mundial e é endêmico em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Os estudos têm demonstrado tendência a agrupamento de indivíduos soropositivos em diferentes áreas geográficas do mundo. A transmissão viral da mãe para o filho, que ocorre principalmente através do aleitamento materno, é um importante fator mantenedor da cadeia de transmissão desses vírus. Índices de transmissão vertical variam entre 15 a 25%. A presença de anticorpos específicos anti-HTLV-1/2 em neonatos é considerada marcador confiável de infecção materna. Aproximadamente 1 a 5% das crianças infectadas pela via vertical desenvolverá a leucemia/linfoma de células T do adulto. O presente estudo observacional seccional avaliou adistribuição do HTLV-1/2 entre mulheres puérperas de Minas Gerais (MG), que tiveram seus recém-nascidos submetidos à triagem neonatal para o HTLV-1/2. A correlação da soropositividade com determinantes de posição socioeconômica também foi analisada. MÉTODOS: O estado de Minas Gerais localiza-se na Região Sudeste do Brasil, ocupa umaárea de 586.528,293 Km2 e tem 19.273.506 habitantes. As unidades de análise utilizadas foram as 12 mesorregiões geográficas de MG. Amostras de sangue seco foram coletadas em papel filtro dos recém -nascidos, de setembro a novembro de 2007. Estas foram testadas paradetecção de anticorpos IgG maternos anti-HTLV-1/2, por meio de teste de imunoensaio enzimático (ELISA) (Prime Diagnostic do Brasil, São Paulo) específico para a detecção de anticorpos anti-HTLV-1 e/ou HTLV-2 em amostras de sangue seco coletadas em papel filtro.As mães cujos recém-nascidos foram reativos no teste em papel filtro, foram submetidas à coleta de sangue para a realização do teste ELISA no soro (Ortho Clinical Diagnostic Inc, USA). As amostras positivas foram testadas com o Western Blot (MP Diagnostics, Singapore) para confirmação diagnóstica. RESULTADOS: Das 55.293 amostras em papel filtro incluídas na análise, 52 foram reagentes (9,4/10.000; IC 95%: 6,8 - 12,0). Confirmou-se a infecção pelo HTLV-1/2 em 42 mães (7,6/10.000; IC 95%: 5,3 - 9,9). Duas foram identificadas como portadoras do HTLV-2 e todas as demais portadoras do HTLV-1. Emapenas duas mesorregiões geográficas de MG, Campo das Vertentes e Central Mineira, todas as amostras testadas foram não reagentes para o HTLV-1/2. Nas demais mesorregiões, a soropositividade para o HTLV-1/2 variou de 1,4 a 55,9/10.000. As maiores taxas de soropositividade foram observadas no Vale do Mucuri (55,9/10.000) e Jequitinhonha (16,0/10.000). DISCUSSÃO: A distribuição geográfica do HTLV-1/2 foi heterogênea, mas com tendência de concentração nas regiões norte e nordeste do estado. Mesorregiões com as maiores taxas de soropositividade coincidiram com aquelas que, em média, apresentam os piores indicadores de posição socioeconômica. O conhecimento das áreas com maior prevalência da infecção pelo HTLV-1/2 na população de gestantes pode propiciar o planejamento de ações de saúde pública, como triagem no pré-natal ou neonatal. Estas ações associadas às medidas de intervenção, como fornecimento de fórmulas lácteas aos recémnascidos de soropositivas, podem contribuir para a redução da transmissão vertical dos vírus.
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Aproximadamente 1 a 5% das crianças infectadas pela via vertical desenvolverá a leucemia/linfoma de células T do adulto. O presente estudo observacional seccional avaliou adistribuição do HTLV-1/2 entre mulheres puérperas de Minas Gerais (MG), que tiveram seus recém-nascidos submetidos à triagem neonatal para o HTLV-1/2. A correlação da soropositividade com determinantes de posição socioeconômica também foi analisada. MÉTODOS: O estado de Minas Gerais localiza-se na Região Sudeste do Brasil, ocupa umaárea de 586.528,293 Km2 e tem 19.273.506 habitantes. As unidades de análise utilizadas foram as 12 mesorregiões geográficas de MG. Amostras de sangue seco foram coletadas em papel filtro dos recém -nascidos, de setembro a novembro de 2007. Estas foram testadas paradetecção de anticorpos IgG maternos anti-HTLV-1/2, por meio de teste de imunoensaio enzimático (ELISA) (Prime Diagnostic do Brasil, São Paulo) específico para a detecção de anticorpos anti-HTLV-1 e/ou HTLV-2 em amostras de sangue seco coletadas em papel filtro.As mães cujos recém-nascidos foram reativos no teste em papel filtro, foram submetidas à coleta de sangue para a realização do teste ELISA no soro (Ortho Clinical Diagnostic Inc, USA). As amostras positivas foram testadas com o Western Blot (MP Diagnostics, Singapore) para confirmação diagnóstica. RESULTADOS: Das 55.293 amostras em papel filtro incluídas na análise, 52 foram reagentes (9,4/10.000; IC 95%: 6,8 - 12,0). Confirmou-se a infecção pelo HTLV-1/2 em 42 mães (7,6/10.000; IC 95%: 5,3 - 9,9). Duas foram identificadas como portadoras do HTLV-2 e todas as demais portadoras do HTLV-1. Emapenas duas mesorregiões geográficas de MG, Campo das Vertentes e Central Mineira, todas as amostras testadas foram não reagentes para o HTLV-1/2. Nas demais mesorregiões, a soropositividade para o HTLV-1/2 variou de 1,4 a 55,9/10.000. As maiores taxas de soropositividade foram observadas no Vale do Mucuri (55,9/10.000) e Jequitinhonha (16,0/10.000). DISCUSSÃO: A distribuição geográfica do HTLV-1/2 foi heterogênea, mas com tendência de concentração nas regiões norte e nordeste do estado. Mesorregiões com as maiores taxas de soropositividade coincidiram com aquelas que, em média, apresentam os piores indicadores de posição socioeconômica. O conhecimento das áreas com maior prevalência da infecção pelo HTLV-1/2 na população de gestantes pode propiciar o planejamento de ações de saúde pública, como triagem no pré-natal ou neonatal. Estas ações associadas às medidas de intervenção, como fornecimento de fórmulas lácteas aos recémnascidos de soropositivas, podem contribuir para a redução da transmissão vertical dos vírus.BACKGROUND: The Human T-cell lymphotropic virus (HTLV-1 and HTLV-2) are human retrovirus with tropism for T lymphocytes. The HTLV-1 is distributed worldwide and is endemic in various parts of the world, including Brazil. Studies have shown a tendency to grouping of seropositive individuals in different geographical areas of the world. The viral transmission from mother to child, which occurs mainly through breastfeeding, is a major factor maintaining the chain of transmission of these viruses. Reported rates of vertical transmission range from 15 to 25%. The presence of specific antibodies anti-HTLV-1/2 in neonates is considered a reliable marker of maternal infection. Approximately 1 to 5% of children infected through vertical to develop leukemia/lymphoma adult T-cell. The present cross sectional observational study evaluated the distribution of HTLV-1/2 for puerperal women of Minas Gerais who had their newborn submitted to HTLV-1/2 neonatal screening. The relationship between seropositivity and determinants of socioeconomic position was also examined. METHODS: Minas Gerais State is located in Southeast Brazil, has 586,528.293 Km2 area and 19,273,506 inhabitants. The units of analysis used were Minas Gerais State geographic areas (n=12). Samples consisting of dried blood spots (DBS) were collected from newborns on filter papers, from September to November 2007. These were tested for IgG maternal anti-HTLV-1/2, by enzyme immunoassay (EIA) (Prime Diagnostic do Brasil, São Paulo), specific for detection of anti-HTLV-1 and/or HTLV-2 in samples of dried bloodcollected on filter paper. The mothers, whose newborns were reactive in DBS, had their venous blood collected and the serum was submitted to EIA (Ortho Clinical Diagnostic Inc, USA). The samples found positive were tested with Western Blot (MP Diagnostics, Singapore), as a confirmatory test. RESULTS: Of the 55,293 samples on filter paperincluded in the analysis, 52 were reactive (9.4/10,000, 95% CI: 6.8 to 12.0). HTLV-1/2 positivity was confirmed by WB in 42 mothers (7.6/10,000, 95% CI: 5.3 to 9.9). Two have been identified as carriers of the HTLV-2 and all the remaining were positive to HTLV-1. In only two Minas Gerais geographic areas, Campo das Vertentes and Central Mineira, no samples tested were reactive to HTLV-1/2. In others areas, the seropositivity for HTLV-1/2 ranged from 1.4 to 55.9/10,000. The highest rates of seropositivity were observed in the Vale do Mucuri (55.9/10,000) and Jequitinhonha (16.0/10,000). DISCUSSION: The HTLV-1/2 geographical distribution was heterogeneous, but with a tendency to concentrate in the Northern and Northeastern parts of the state. Regions with the highest rates of seropositivitycoincided with those that have, on average, the worst indicators of socioeconomic position inthe State. Knowledge of areas with higher prevalence of HTLV-1/2 in pregnant women may allow the planning of public health interventions, such as screening in prenatal or neonatal periods. These actions, together with measures of intervention, such as supplying formulamilk for newborns of HTLV positive mothers, may drastically reduce the vertical transmission of the virus.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGVírusVírus 2 linfotrópico T humanoInfecção por HTLV-1HTLV-IIVirus linfotrópico de células T humanas tipo 1Transmissão vertical de doençaGestantesTransmissão verticalHTLV-1HTLV-2GestantesDistribuição geográfica do htlv-1/2 em mães de recém-nascidos submetidos à triagem neonatal em Minas Gerais, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALmaisa_aparecida_ribeiro.pdfapplication/pdf14845320https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7SUNHK/1/maisa_aparecida_ribeiro.pdf5d8537e621cfd59a7c674f11144c6468MD51TEXTmaisa_aparecida_ribeiro.pdf.txtmaisa_aparecida_ribeiro.pdf.txtExtracted texttext/plain136036https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7SUNHK/2/maisa_aparecida_ribeiro.pdf.txt62057022ebe3df748ead86462eb6a62eMD521843/ECJS-7SUNHK2019-11-14 06:24:11.013oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7SUNHKRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T09:24:11Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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