Eventos adversos decorrentes do uso da hipodermóclise em pacientes oncológicos sob cuidados paliativos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Clarissa de Jesus Ferraciolli
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/47194
https://orcid.org/0000-0002-4229-337X
Resumo: Introdução: a hipodermóclise é uma técnica antiga de administração de fluidos e medicamentos por via subcutânea. Nos pacientes oncológicos sob cuidados paliativos, é utilizada para hidratação e controle de sintomas. Porém ainda são necessários estudos para elucidar a incidência e fatores relacionados aos eventos adversos. Objetivos: analisar os aspectos epidemiológicos dos eventos adversos decorrentes do uso de hipodermóclise nesses pacientes. Método: o estudo se compôs de duas etapas: uma revisão de escopo e estudo de coorte. Primeiramente, com base em diretrizes Prisma, realizou-se uma revisão de escopo nas bases de dados: Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde; National Library of Medicine/NLM via Pubmed; Cochrane, Scopus, Web of Science, Embase via Portal de periódicos da Capes, utilizando os descritores hypodermoclysis, subcutaneous fluid administration, medical Oncology e palliative Care, seus correspondentes em português e seus cruzamentos. Dois avaliadores analisaram os artigos de maneira independente. Utilizou-se um formulário próprio. A segunda etapa englobou um estudo de coorte concorrente realizado no período de novembro/2020 a janeiro/2022, com 30 pacientes internados em cuidados paliativos. Para as análises descritivas, os pacientes foram contados apenas uma vez (n=30). Cada uma das punções foi analisada de maneira independente, sendo possível, assim, um mesmo paciente gerar mais de um dado de punção (n= 43). Para as variáveis qualitativas, calcularam-se distribuições brutas e percentuais e, para as quantitativas, média e desvio-padrão. Utilizaram-se os testes qui-quadrado e exato de Fisher para verificar associação entre variáveis sociodemográficas e clínicas e ocorrência de complicação. Computou-se a incidência de eventos adversos considerando como numerador o número de casos novos e denominador o total de punções. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: selecionaram-se 14 artigos, a maioria (71%) foi publicada a partir de 2000, sendo o idioma inglês o mais prevalente (57%). Estudos observacionais foram mais frequentes, seguidos por ensaios clínicos randomizados. A maioria dos estudos objetivou avaliar e/ou descrever o uso da hipodermóclise. Os eventos adversos mais citados nos estudos foram eritema, edema, desconforto no local, abcesso, sangramento, outros, extravasamento, hematoma e deslocamento da agulha. No estudo de coorte, a incidência desses eventos foi de 41,86%, sendo o edema (27,77%) o mais frequente. Em média, o tempo transcorrido entre o primeiro dia de punção e o evento adverso foi de 4,4 dias. O local de punção mais frequente foi a região subclavicular (44,1%), sendo o cateter não agulhado foi o mais comum (90,7%). O tipo de fixação mais utilizado foi o filme transparente e o principal motivo de retirada do cateter foi o óbito do paciente. Os medicamentos prevalentes foram haloperidol (20,9%) e morfina (15,9%). Nas análises de associação, identificou-se como fator estatisticamente significativo para ocorrência de eventos adversos o local de punção. Conclusão: a hipodermóclise é uma técnica útil e segura para hidratação e administração de medicamentos em pacientes oncológicos em cuidados paliativos, porém, no estudo de coorte, a incidência de eventos adversos foi maior do que em outros estudos da literatura, demonstrando a importância de conhecer os fatores relacionados a esses eventos e a forma de preveni-los.
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Primeiramente, com base em diretrizes Prisma, realizou-se uma revisão de escopo nas bases de dados: Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde; National Library of Medicine/NLM via Pubmed; Cochrane, Scopus, Web of Science, Embase via Portal de periódicos da Capes, utilizando os descritores hypodermoclysis, subcutaneous fluid administration, medical Oncology e palliative Care, seus correspondentes em português e seus cruzamentos. Dois avaliadores analisaram os artigos de maneira independente. Utilizou-se um formulário próprio. A segunda etapa englobou um estudo de coorte concorrente realizado no período de novembro/2020 a janeiro/2022, com 30 pacientes internados em cuidados paliativos. Para as análises descritivas, os pacientes foram contados apenas uma vez (n=30). Cada uma das punções foi analisada de maneira independente, sendo possível, assim, um mesmo paciente gerar mais de um dado de punção (n= 43). Para as variáveis qualitativas, calcularam-se distribuições brutas e percentuais e, para as quantitativas, média e desvio-padrão. Utilizaram-se os testes qui-quadrado e exato de Fisher para verificar associação entre variáveis sociodemográficas e clínicas e ocorrência de complicação. Computou-se a incidência de eventos adversos considerando como numerador o número de casos novos e denominador o total de punções. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: selecionaram-se 14 artigos, a maioria (71%) foi publicada a partir de 2000, sendo o idioma inglês o mais prevalente (57%). Estudos observacionais foram mais frequentes, seguidos por ensaios clínicos randomizados. A maioria dos estudos objetivou avaliar e/ou descrever o uso da hipodermóclise. Os eventos adversos mais citados nos estudos foram eritema, edema, desconforto no local, abcesso, sangramento, outros, extravasamento, hematoma e deslocamento da agulha. No estudo de coorte, a incidência desses eventos foi de 41,86%, sendo o edema (27,77%) o mais frequente. Em média, o tempo transcorrido entre o primeiro dia de punção e o evento adverso foi de 4,4 dias. O local de punção mais frequente foi a região subclavicular (44,1%), sendo o cateter não agulhado foi o mais comum (90,7%). O tipo de fixação mais utilizado foi o filme transparente e o principal motivo de retirada do cateter foi o óbito do paciente. Os medicamentos prevalentes foram haloperidol (20,9%) e morfina (15,9%). Nas análises de associação, identificou-se como fator estatisticamente significativo para ocorrência de eventos adversos o local de punção. Conclusão: a hipodermóclise é uma técnica útil e segura para hidratação e administração de medicamentos em pacientes oncológicos em cuidados paliativos, porém, no estudo de coorte, a incidência de eventos adversos foi maior do que em outros estudos da literatura, demonstrando a importância de conhecer os fatores relacionados a esses eventos e a forma de preveni-los.Introduction: hypodermoclysis is an ancient technique for administering fluids and medications subcutaneously. In cancer patients under palliative care, it is used for hydration and symptom control. However, studies are still needed to elucidate the incidence and factors related to adverse events. Objectives: to analyze the epidemiological aspects of adverse events resulting from the use of hypodermoclysis in these patients. Method: the study consisted of two stages: a scoping review and a cohort study. First, based on Prisma guidelines, a scope review was carried out in the following databases: Regional Portal of the Virtual Health Library; National Library of Medicine/NLM via Pubmed; Cochrane, Scopus, Web of Science, Embase via Capes Journal Portal, using the descriptors hypodermoclysis, subcutaneous fluid administration, medical Oncology and palliative Care, their Portuguese counterparts and their crossings. Two evaluators independently analyzed the articles. A specific form was used. The second stage involved a concurrent cohort study carried out from November/2020 to January/2022, with 30 patients hospitalized in palliative care. For descriptive analyses, patients were counted only once (n=30). Each of the punctures was analyzed independently, thus making it possible for the same patient to generate more than one puncture data (n=43). For qualitative variables, gross distributions and percentages were calculated, and for quantitative variables, mean and standard deviation. The chi-square and Fisher's exact tests were used to verify the association between sociodemographic and clinical variables and the occurrence of complications. The incidence of adverse events was computed considering the number of new cases as the numerator and the total number of punctures as the denominator. The significance level adopted was 5%. Results: 14 articles were selected, most (71%) were published from 2000 onwards, with the English language being the most prevalent (57%). Observational studies were more frequent, followed by randomized controlled trials. Most studies aimed to evaluate and/or describe the use of hypodermoclysis. The most cited adverse events in the studies were erythema, edema, discomfort at the site, abscess, bleeding, others, extravasation, hematoma and needle displacement. In the cohort study, the incidence of these events was 41.86%, with edema (27.77%) being the most frequent. On average, the time elapsed between the first puncture day and the adverse event was 4.4 days. The most frequent puncture site was the subclavicular region (44.1%), and the non-needled catheter was the most common (90.7%). The most used type of fixation was the transparent film and the main reason for catheter removal was the death of the patient. The prevalent drugs were haloperidol (20.9%) and morphine (15.9%). In the association analyses, the puncture site was identified as a statistically significant factor for the occurrence of adverse events. Conclusion: hypodermoclysis is a useful and safe technique for hydration and drug administration in cancer patients in palliative care, however, in the cohort study, the incidence of adverse events was higher than in other studies in the literature, demonstrating the importance of knowing the factors related to these events and the way to prevent them.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUFMGBrasilENF - DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM BÁSICAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessHipodermócliseOncologiaCuidados PaliativosInfusões SubcutâneasEfeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a MedicamentosHipodermócliseOncologiaCuidados paliativosInfusões subcutâneasEfeitos colateraisReações adversas relacionados a medicamentosEventos adversos decorrentes do uso da hipodermóclise em pacientes oncológicos sob cuidados paliativos. Adverse events resulting from the use of hypodermoclysis in cancer patients in palliative careinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTAÇÃO CLARISSA.pdfDISSERTAÇÃO CLARISSA.pdfDISSERTAÇÃO CLARISSA FERRACIOLLIapplication/pdf1402028https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47194/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20CLARISSA.pdf4dc6b32145202f7dc2b4042e2e71a20fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47194/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47194/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/471942022-11-11 12:54:03.761oai:repositorio.ufmg.br:1843/47194TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-11-11T15:54:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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