Metodologia de gestão de ativos para chave seccionadora 15 kV

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Thiago Ferreira Querino
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9ZGFWP
Resumo: Face ao ambiente de negócio do setor elétrico brasileiro, cada vez mais hostil à ineficiência operacional (causa de aumento de custos) e à gestão inadequada da qualidade e quantidade de informação fornecida, as concessionárias de energia elétrica sentem a necessidade de aperfeiçoar políticas de operação e manutenção, visando a redução de custos e maximização da disponibilidade e confiabilidade de seus equipamentos, princípios esses pregados pela Gestão de Ativos. Com a finalidade de implantar tais princípios, foi proposta, nesse trabalho, uma metodologia de gestão de ativos para o equipamento chave seccionadora, partindo do modo de falha aquecimento no contato, usando modelo matemático de aquecimento e vida útil do contato, a partir da medição de temperatura via inspeção termográfica, com parâmetros metrológicos associados, objetivando inferir o aumento da camada de óxido, além da determinação do risco técnico do ativo a partir do modo de falha supracitado associado ao risco de perda da função do equipamento. Foi caracterizada a influência do fenômeno de incremento de temperatura na formação da camada de óxido na superfície de contato, com aumento de temperatura na ordem de 30°C, tornando a degradação do componente mais severa, minimizando sua expectativa de vida útil e aumentando o risco de uma falha catastrófica. Tal fato leva a um risco econômico cujo valor de exposição financeira é negativo, em que postergar a intervenção é menos vantajoso que realizá-la, muito em função da importância do referido ativo em atividades de manobra e operação dentro do sistema elétrico de potência. A metodologia apresentada foi aplicada em 4 ativos da distribuidora, usando dados de inspeções termográficas, obtendo resultados de risco técnico, que comparados com outros critérios de criticidade apresentados na literatura, demonstrou uma assertividade mínima de 75 %, sendo que tal metodologia é baseada em critérios fundamentados em bases científica e metrológica.
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