Quintais agroflorestais: características agrossociais sob a ótica da agricultura familiar

• Autor(a) principal: Rosana de Carvalho Cristomartins
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Juliana Martins de Mesquita Matos, Cledinaldo Aparecido Dias, Kever Bruno Paradelo Gomes
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.004.0009; http://hdl.handle.net/1843/41955; https://orcid.org/0000-0002-7707-9664
• topic: Desenvolvimento Rural; Extensão rural; Agrosilvicultura

O presente trabalho tem por objetivo investigar aspectos relacionados a características agrossociais sob a ótica dos agricultores familiares residentes em quintais agroflorestais do núcleo rural de Ponte Alta, Gama - Distrito Federal, Brasil. A presente pesquisa se caracteriza metodologicamente como de natureza quantitativa, exploratória e descritiva. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de questionário estruturado, contendo questões que remetiam à percepção e comportamento do produtor entrevistado sobre a temática em análise. O tratamento dos dados foi realizado por meio de análise estatística descritiva, com o uso do software R². Através da aplicação do questionário foi possível caracterizar os agricultores familiares residentes em quintais agroflorestais na região estudada. A amostra representou 55,62% do universo do estudo. Foram entrevistadas 99 pessoas com idade entre 18 e 83 anos. Quando indagados sobre o número de filhos de cada entrevistado, observou-se que 52% dos entrevistados possui um, dois, três enquanto 10,20% não possui nenhum filho. A partir desses resultados conclui-se que os agricultores familiares da região de Ponte Alta – Gama possuem pouco grau de instrução. A fonte de renda que foi considerada mais importante para os entrevistados foi a ‘Por fora da propriedade’, em que 51,02% dos indivíduos consideram a principal. Ao observar que a renda obtida a partir de investimentos na propriedade é baixa, verifica-se que os recursos provenientes da unidade de produção não são suficientes para suprir as necessidades das famílias, levando-as a envidar esforços na busca de outras rendas fora da propriedade rural.