Adesão ao tratamento da constipação intestinal crônica funcional em crianças atendidas em ambulatório de referência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silvia Aparecida Steiner
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-93EM5Y
Resumo: Este estudo tem como objetivo avaliar a adesão e fatores associados ao tratamento de crianças com constipação intestinal crônica funcional. Pacientes constipados foram acompanhados por período de seis meses. Os dados foram coletados de agosto de 2009 a outubro de 2011, no ambulatório de Gastroenterologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, após aprovação pelo Comitê de Ética da UFMG. Os Critérios de Roma III foram utilizados para definir a constipação e a Escala de Bristol para caracterizar as fezes. O critério utilizado para se considerar a criança aderente ao tratamento foi o uso de mais de 75% da medicação, avaliado pelo retorno dos frascos/envelopes vazios do medicamento em uso, tendo como base a prescrição da última consulta. Os medicamentos foram prescritos para os pacientes do estudo de acordo com critérios clínicos e protocolos utilizados no ambulatório. Os medicamentos utilizados foram: polietilenoglicol, hidróxido de magnésio, óleo mineral e Psyllium husk (fibra natural predominantemente solúvel). Foram analisadas variáveis relacionadas a: paciente, cuidador, doença, esquema terapêutico e sistema de atenção à saúde. Questionário estruturado contendo a variável resposta (adesão) e as variáveis independentes do estudo foi preenchido no primeiro e no sexto mês de tratamento, após consentimento livre e esclarecido dos participantes. O armazenamento e análise dos dados foram feitos pelo programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 15. A amostra foi constituida de 50 crianças, que participaram dos dois momentos do estudo. A idade média da amostra foi de 77,6 ± 43,8 meses e a idade média de início dos sintomas da constipação foi de 18,8 ± 27,9 meses. A taxa de adesão ao tratamento foi de 38% no primeiro mês de acompanhamento e de 30% no sexto mês. Não houve associação (p>0,05), nos dois momentos do estudo, entre adesão e as seguintes variáveis: sexo e idade do paciente, nível de escolaridade da mãe, uso prévio de laxantes, existência de problemas emocionais, condição socioeconômica, gravidade da doença (escape fecal, sangue nas fezes e dor abdominal) e administração da droga por outro cuidador que não os pais. Foi verificada maior adesão ao tratamento dos pacientes que utilizaram polietilenoglicol em comparação com os que receberam outros medicamentos prescritos, com significância estatística no segundo momento do estudo (p=0,19 e p=0,04 no primeiro e segundo momentos, respectivametne). Este estudo mostrou baixa adesão ao tratamento da constipação em crianças. Profissionais de saúde devem estar cientes desse fato, especialmente em pacientes que não estão respondendo ao tratamento. O conhecimento das taxas de adesão e os métodos utilizados para mensurá-la ainda são um desafio na literatura, porém, quando verificados cuidadosamente e de forma individualizada, podem fornecer importantes informações sobre o padrão da falha. É necessário buscar novas estratégias para o aumento da adesão ao tratamento de doenças crônicas e principalmente da constipação intestinal na infância, evitando-se complicações e gastos de verba pública e da família.
id UFMG_e9cb689e1bbd5969676e4750344020af
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-93EM5Y
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Francisco Jose PennaMaria do Carmo Barros de MeloMaria do Carmo Barros de MeloMarco Antonio DuarteSilvia Aparecida Steiner2019-08-10T17:51:24Z2019-08-10T17:51:24Z2012-04-11http://hdl.handle.net/1843/BUOS-93EM5YEste estudo tem como objetivo avaliar a adesão e fatores associados ao tratamento de crianças com constipação intestinal crônica funcional. Pacientes constipados foram acompanhados por período de seis meses. Os dados foram coletados de agosto de 2009 a outubro de 2011, no ambulatório de Gastroenterologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, após aprovação pelo Comitê de Ética da UFMG. Os Critérios de Roma III foram utilizados para definir a constipação e a Escala de Bristol para caracterizar as fezes. O critério utilizado para se considerar a criança aderente ao tratamento foi o uso de mais de 75% da medicação, avaliado pelo retorno dos frascos/envelopes vazios do medicamento em uso, tendo como base a prescrição da última consulta. Os medicamentos foram prescritos para os pacientes do estudo de acordo com critérios clínicos e protocolos utilizados no ambulatório. Os medicamentos utilizados foram: polietilenoglicol, hidróxido de magnésio, óleo mineral e Psyllium husk (fibra natural predominantemente solúvel). Foram analisadas variáveis relacionadas a: paciente, cuidador, doença, esquema terapêutico e sistema de atenção à saúde. Questionário estruturado contendo a variável resposta (adesão) e as variáveis independentes do estudo foi preenchido no primeiro e no sexto mês de tratamento, após consentimento livre e esclarecido dos participantes. O armazenamento e análise dos dados foram feitos pelo programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 15. A amostra foi constituida de 50 crianças, que participaram dos dois momentos do estudo. A idade média da amostra foi de 77,6 ± 43,8 meses e a idade média de início dos sintomas da constipação foi de 18,8 ± 27,9 meses. A taxa de adesão ao tratamento foi de 38% no primeiro mês de acompanhamento e de 30% no sexto mês. Não houve associação (p>0,05), nos dois momentos do estudo, entre adesão e as seguintes variáveis: sexo e idade do paciente, nível de escolaridade da mãe, uso prévio de laxantes, existência de problemas emocionais, condição socioeconômica, gravidade da doença (escape fecal, sangue nas fezes e dor abdominal) e administração da droga por outro cuidador que não os pais. Foi verificada maior adesão ao tratamento dos pacientes que utilizaram polietilenoglicol em comparação com os que receberam outros medicamentos prescritos, com significância estatística no segundo momento do estudo (p=0,19 e p=0,04 no primeiro e segundo momentos, respectivametne). Este estudo mostrou baixa adesão ao tratamento da constipação em crianças. Profissionais de saúde devem estar cientes desse fato, especialmente em pacientes que não estão respondendo ao tratamento. O conhecimento das taxas de adesão e os métodos utilizados para mensurá-la ainda são um desafio na literatura, porém, quando verificados cuidadosamente e de forma individualizada, podem fornecer importantes informações sobre o padrão da falha. É necessário buscar novas estratégias para o aumento da adesão ao tratamento de doenças crônicas e principalmente da constipação intestinal na infância, evitando-se complicações e gastos de verba pública e da família.The aim of this study is to evaluate pediatric patient adherence to Chronic Functional Constipation treatment and factors related to it. Constipated patients were followed for 6 months. Data were collected from August 2009 to October 2011 at the Pediatric Gastroenterology Outpatient Clinic, Federal University of Minas Gerais, Brazil, after institutional Ethics Committee approval. Roma III Criteria were employed to define intestinal constipation, and Bristol scale for faecal characterization.The criterion used to consider the child as compliant with the treatment was the use of more than 75% of the medication, assessed by the return of empty vials /envelopes of the drug in use, based on the prescription of the last visit. Drugs were prescribed according to clinical criteria and Outpatient Clinic protocols. Medicines employed were polyethylene glycol, magnesium hydroxide, mineral oil, and Psyllium husk (natural soluble fiber). Analyzed variables were: related to the patient, caretaker, disease, therapeutic schema, and health care system. After informed consent, a structured questionnaire, with the study response variable (adherence) and independent variables, was completed at the first and sixth months of treatment. Data analysis was performed through SPSS version 15. The sample consisted of 50 children, that participated in the two study times. The mean age at admission was 77,6 ± 43,8 months and the mean age at onset of constipation symptoms was 18,8 ± 27,9 months. The treatment adherence rate was 38% in the first follow-up month and 30% at the sixth month. There was no adherence influence from sex, age, mother´s education level, previous laxatives use, emotional problems, socio-economic status, illness severity (faecal incontinence, blood stained stools, abdominal pain), and medicine administration by other caretaker (besides parents), in any study time, with no statistical significance (p>0,05). Patients that used polyethylene glycol presented more treatment adherence than those who received other prescribed medicines, with statistical significance only at the second study time (p=0,19 in the first time, and p=0,04 in the second time). This study showed poor adherence to constipation treatment in children. Health professionals may be aware of this, especially in patients that do not respond to treatment. Knowledge of adherence rate and measure methods are still a challenge in the literature however, when carefully and individually analyzed, they may provide valuable information about the failure pattern. There is a need to pursue new strategies to increase treatment adherence in chronic diseases and specially intestinal constipation in children, avoiding complications, as well as public and family resource expenditure.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGTerapêuticaMonitorização ambulatorialConstipação intestinal/terapiaAdesão à medicaçãoConstipaçãoAssistência integral à saúdeEstudos de coortesCooperação do pacienteEpidemiologia descritivaCriançaAdolescentePediatriaAdesão ao tratamentoConstipação intestinal crônicaCriançaAdesão ao tratamento da constipação intestinal crônica funcional em crianças atendidas em ambulatório de referênciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdefesa_de_disserta__o_de_mestrado_de_silvia_steiner.pdfapplication/pdf2346695https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-93EM5Y/1/defesa_de_disserta__o_de_mestrado_de_silvia_steiner.pdfdf6a8ebaa841a488db4d48c61d1aa468MD51TEXTdefesa_de_disserta__o_de_mestrado_de_silvia_steiner.pdf.txtdefesa_de_disserta__o_de_mestrado_de_silvia_steiner.pdf.txtExtracted texttext/plain141374https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-93EM5Y/2/defesa_de_disserta__o_de_mestrado_de_silvia_steiner.pdf.txt47e2c7d38246a65acd7e68758c456cf5MD521843/BUOS-93EM5Y2019-11-14 10:28:57.439oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-93EM5YRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T13:28:57Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Adesão ao tratamento da constipação intestinal crônica funcional em crianças atendidas em ambulatório de referência
title Adesão ao tratamento da constipação intestinal crônica funcional em crianças atendidas em ambulatório de referência
spellingShingle Adesão ao tratamento da constipação intestinal crônica funcional em crianças atendidas em ambulatório de referência
Silvia Aparecida Steiner
Adesão ao tratamento
Constipação intestinal crônica
Criança
Terapêutica
Monitorização ambulatorial
Constipação intestinal/terapia
Adesão à medicação
Constipação
Assistência integral à saúde
Estudos de coortes
Cooperação do paciente
Epidemiologia descritiva
Criança
Adolescente
Pediatria
title_short Adesão ao tratamento da constipação intestinal crônica funcional em crianças atendidas em ambulatório de referência
title_full Adesão ao tratamento da constipação intestinal crônica funcional em crianças atendidas em ambulatório de referência
title_fullStr Adesão ao tratamento da constipação intestinal crônica funcional em crianças atendidas em ambulatório de referência
title_full_unstemmed Adesão ao tratamento da constipação intestinal crônica funcional em crianças atendidas em ambulatório de referência
title_sort Adesão ao tratamento da constipação intestinal crônica funcional em crianças atendidas em ambulatório de referência
author Silvia Aparecida Steiner
author_facet Silvia Aparecida Steiner
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Francisco Jose Penna
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Maria do Carmo Barros de Melo
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Maria do Carmo Barros de Melo
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Marco Antonio Duarte
dc.contributor.author.fl_str_mv Silvia Aparecida Steiner
contributor_str_mv Francisco Jose Penna
Maria do Carmo Barros de Melo
Maria do Carmo Barros de Melo
Marco Antonio Duarte
dc.subject.por.fl_str_mv Adesão ao tratamento
Constipação intestinal crônica
Criança
topic Adesão ao tratamento
Constipação intestinal crônica
Criança
Terapêutica
Monitorização ambulatorial
Constipação intestinal/terapia
Adesão à medicação
Constipação
Assistência integral à saúde
Estudos de coortes
Cooperação do paciente
Epidemiologia descritiva
Criança
Adolescente
Pediatria
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Terapêutica
Monitorização ambulatorial
Constipação intestinal/terapia
Adesão à medicação
Constipação
Assistência integral à saúde
Estudos de coortes
Cooperação do paciente
Epidemiologia descritiva
Criança
Adolescente
Pediatria
description Este estudo tem como objetivo avaliar a adesão e fatores associados ao tratamento de crianças com constipação intestinal crônica funcional. Pacientes constipados foram acompanhados por período de seis meses. Os dados foram coletados de agosto de 2009 a outubro de 2011, no ambulatório de Gastroenterologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, após aprovação pelo Comitê de Ética da UFMG. Os Critérios de Roma III foram utilizados para definir a constipação e a Escala de Bristol para caracterizar as fezes. O critério utilizado para se considerar a criança aderente ao tratamento foi o uso de mais de 75% da medicação, avaliado pelo retorno dos frascos/envelopes vazios do medicamento em uso, tendo como base a prescrição da última consulta. Os medicamentos foram prescritos para os pacientes do estudo de acordo com critérios clínicos e protocolos utilizados no ambulatório. Os medicamentos utilizados foram: polietilenoglicol, hidróxido de magnésio, óleo mineral e Psyllium husk (fibra natural predominantemente solúvel). Foram analisadas variáveis relacionadas a: paciente, cuidador, doença, esquema terapêutico e sistema de atenção à saúde. Questionário estruturado contendo a variável resposta (adesão) e as variáveis independentes do estudo foi preenchido no primeiro e no sexto mês de tratamento, após consentimento livre e esclarecido dos participantes. O armazenamento e análise dos dados foram feitos pelo programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 15. A amostra foi constituida de 50 crianças, que participaram dos dois momentos do estudo. A idade média da amostra foi de 77,6 ± 43,8 meses e a idade média de início dos sintomas da constipação foi de 18,8 ± 27,9 meses. A taxa de adesão ao tratamento foi de 38% no primeiro mês de acompanhamento e de 30% no sexto mês. Não houve associação (p>0,05), nos dois momentos do estudo, entre adesão e as seguintes variáveis: sexo e idade do paciente, nível de escolaridade da mãe, uso prévio de laxantes, existência de problemas emocionais, condição socioeconômica, gravidade da doença (escape fecal, sangue nas fezes e dor abdominal) e administração da droga por outro cuidador que não os pais. Foi verificada maior adesão ao tratamento dos pacientes que utilizaram polietilenoglicol em comparação com os que receberam outros medicamentos prescritos, com significância estatística no segundo momento do estudo (p=0,19 e p=0,04 no primeiro e segundo momentos, respectivametne). Este estudo mostrou baixa adesão ao tratamento da constipação em crianças. Profissionais de saúde devem estar cientes desse fato, especialmente em pacientes que não estão respondendo ao tratamento. O conhecimento das taxas de adesão e os métodos utilizados para mensurá-la ainda são um desafio na literatura, porém, quando verificados cuidadosamente e de forma individualizada, podem fornecer importantes informações sobre o padrão da falha. É necessário buscar novas estratégias para o aumento da adesão ao tratamento de doenças crônicas e principalmente da constipação intestinal na infância, evitando-se complicações e gastos de verba pública e da família.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012-04-11
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-10T17:51:24Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-10T17:51:24Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/BUOS-93EM5Y
url http://hdl.handle.net/1843/BUOS-93EM5Y
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-93EM5Y/1/defesa_de_disserta__o_de_mestrado_de_silvia_steiner.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-93EM5Y/2/defesa_de_disserta__o_de_mestrado_de_silvia_steiner.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv df6a8ebaa841a488db4d48c61d1aa468
47e2c7d38246a65acd7e68758c456cf5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797971197033447424